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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Operação para combater fraudes no Detran do Rio já tem 30 presos

Quadrilha desarticulada tinha lucro anual de R$ 10 milhões


A partir de informações passadas pela Corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, em conjunto com o órgão, o Ministério Público e a Corregedoria Geral Unificada (CGU), desmantelou a quadrilha.

A "Operação Contramão II" visa cumprir 42 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão em todo o estado do Rio de Janeiro.

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As investigações começaram em 2009, a partir de irregularidades constatadas pela Corregedoria do Detran, que passou as informações à Delegacia de Defraudações (DDEF), responsável pela coordenação da ação desta sexta-feira. Segundo o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, os criminosos cobravam de R$ 800 a R$ 4 mil para aprovarem os candidatos no exame de habilitação.

Os valores cobrados dependiam do nível de exigência para a obtenção da CNH. Ao candidato totalmente incapaz, era cobrada uma quantia mais elevada, enquanto os que simplesmente queriam conseguir os documentos sem se submeter aos exames obrigatórios, pagavam menos. Em média, 200 pessoas por mês se beneficiavam dos serviços dos fraudadores, o que significava um lucro anual estimado em R$ 10 milhões.

Mais de 300 agentes, da Polícia Civil, do Detran e do Ministério Público, se reuniram na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol) no fim da madrugada para receberem os endereços onde iriam cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão. A operação abrangeu onze municípios e 37 bairros do estado.

Vinte e uma auto-escolas estão envolvidas na fraude. As buscas também aconteceram em algumas dependências do Detran, onde trabalhavam funcionários e prestadores de serviços envolvidos no esquema.
Além da apreensão de documentos, os agentes também resgataram CPUs, telefones celulares, anotações e cheques, além de R$ 145 mil em espécie.
O delegado titular da DDEF, Gabriel Ferrando, afirmou que o material apreendido será usado para o aprofundamento das investigações. "Esse material será usado para identificar pessoas que adquiriram a Carteira Nacional de Habilitação de maneira ilegal", afirmou o delegado.

Segundo o corregedor do Detran, David Anthony, essas pessoas sendo identificadas perderão suas carteiras e responderão criminalmente. O corregedor lembrou ainda que a corregedoria fez um trabalho pró-ativo, levantando todos indícios, sem aplicar medidas disciplinares, que pudessem atrapalhar as investigações, encaminhando o material para a Delegacia de Defraudações.

O promotor de Justiça, Homero das Neves, ressaltou que a ação foi inédita. "Estamos em uma fase nova. A integração de todos os órgãos envolvidos fez com que o trabalho pudesse ser realizado", afirmou.
Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documento público, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos no sistema de informações.

Terremoto de 7,6 graus na escala Richter atinge ilhas ao sul de Fiji

Redação SRZD | Internacional | 21/10/2011 16h31
Foto: Reprodução/GoogleUm terremoto de de 7.6 graus na escala Richter atingiu a região das ilhas neoxelandesas de Kermadec, ao sul de Fiji, nesta sexta-feira. A informação foi prestada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos. A profundidade do tremor foi de 39.8 km a 80 quilômetros ao leste de Raoul Island (do arquipélago de Kermadec) e 870 quilômetros ao sul de Nukualofa, capital de Tonga.

Os tremores começaram às 15h57 (horário de Brasília), na Oceania. A  movimentação fez com que o centro de tsunamis do Pacífico chegasse a emitir um alerta provisório. De acordo com a entidade, uma eventual movimentação manifestadas nas águas poderia ser destrutiva para a costa próxima ao epicentro do terremoto. Ainda assim, essa hipótese já foi descartada, podendo haver apenas algumas elevações do nível do mar "não destrutivas".

Em setembro de 2009, quase 200 pessoas morreram juntando as vítimas de Tonga e Somoa depois do tsunami causado por dois terremotos simultâneos de 8 e 8,1 graus de magnitude. Conhecida como bacia norte de Lau, a região situada entre Fiji, Samoa e Tonga tem dezenas de crateras em atividade com profundidade entre1 mil e 1,5 mil metros.

Líbios fazem fila para ver corpo de Muamar Kadhafi em Misrata



Jornal do Brasil
Nesta sexta-feira, as forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) colocaram o corpo de Kadhafi dentro de uma câmara frigorífica em um antigo mercado. Depois de morto em Sirte, sua cidade natal, o ex-comandante líbio foi levado para Misrata.

Kadhafi deve ser enterrado dentro de 24h, de acordo com os rituais muçulmanos, como informou o comandante militar Abdul-Salam Eleiwa.
"Ele terá seus direitos como todo muçulmano, seu corpo será lavado e tratado com dignidade", disse.

Mesmo com a declaração, outras fontes do CNT afirmaram que o enterro poderia ser adiado por alguns dias.

Líbios fazem fila para ver corpo de ex-ditador
Líbios fazem fila para ver corpo de ex-ditador

Enem: candidato deve prestar atenção ao horário de verão

 21 de outubro de 2011• 17h29 atualizado às 17h31


Todos os anos, muitos candidatos deixam de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) porque chegam atrasados aos locais de prova. Os portões são fechados às 13h (horário de Brasília) e não há tolerância. Por isso, o Ministério da Educação (MEC) recomenda que o estudante chegue ao local de prova com uma hora de antecedência, quando os portões são abertos. Outro cuidado que o participante deve ter é com o horário de verão e com as diferenças de fuso horário.

Saiba mais sobre o horário de verão
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Os portões são fechados impreterivelmente às 13h, pelo horário de Brasília, onde vigora o horário de verão. O mesmo ocorrerá em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, na Bahia e no Arquipélago de Fernando de Noronha.

Já nos Estados do Nordeste, no Amapá, Pará, Tocantins, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul os portões serão fechados às 12h (horário local). No Acre, Amazonas, em Rondônia e em Roraima, que estão duas horas atrasados em relação a Brasília, os portões fecham às 11h (horário local).

Recorde de inscritos
Mais de 5 milhões de candidatos deverão comparecer neste fim de semana às 150 mil salas de prova para participar da maior edição do Enem desde a sua criação, em 1998. As provas terão início às 13h (horário de Brasília). No sábado, os candidatos responderão a questões de Ciências Humanas e da Natureza. Já no domingo, de Matemática e Língua Portuguesa, além da redação.

A partir do resultado da prova do Enem, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de todo o País. A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é preciso ter cursado todo o Ensino Médio na rede pública.

Em 2012 a prova terá duas edições, uma no primeiro semestre e outra no segundo. A primeira edição do ano que vem já está confirmada para os dias 28 e 29 de abril. A data da segunda edição ainda não foi definida em função das eleições municipais, que ocorrerão em outubro, mês de aplicação do Enem 2011.
Agência Brasil
 
 
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Corpo de Kadafi é mantido em freezer de shopping center em Misurata


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
 
21/10/2011 | 16h45 | Líbia


Enquanto decide sobre a data e o local do enterro, o governo interino da Líbia mantém o corpo de Muamar Kadafi nesta sexta-feira em um freezer de um shopping center de Misurata. A situação improvisada reflete o caos em torno da morte do ditador, cujas circunstâncias ainda não foram totalmente esclarecidas e devem ser alvo de uma investigação, como pedido pela ONU e a viúva Safia Farkas.

O corpo de Kadafi, sem camisa e sapatos, foi colocado sobre um colchão sujo de sangue numa sala refrigerada vazia geralmente usada por restaurantes e bares do shopping para estocar alimentos. Marcas de tiro ainda eram visíveis no lado esquerdo da cabeça do ditador - com a bala ainda alojada -, no peito e na barriga. Moradores faziam fila pra vê-lo morto.

Diante da possibilidade de que Kadafi tenha sofrido uma execução sumária, o governo interino do Conselho Nacional de Transição (CNT) adiou seu enterro, previsto inicialmente para esta sexta-feira.

Mãe de sete dos oito filhos legítimos de Kadafi, Safia Farkas, que se refugia na Argélia, cobrou uma investigação sobre o caso, da mesma forma que o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Mais uma vez, não há uma única versão para explicar a decisão do CNT. Segundo Mohamed Sayeh, autoridade de alto escalão do conselho, a medida foi tomada para permitir que a morte seja analisada pelo Tribunal Penal Internacional.

De acordo com ele, o corpo de Kadafi continuará em Misurata, para onde foi levado após sua morte, e será enterrado seguindo a tradição muçulmana, mas sem um funeral aberto ao público. O objetivo é impedir o culto ao ditador.

Já o ministro interino do petróleo, Alo Tarhouni, afirmou que o enterro foi adiado para que fosse encontrado um local adequado. Na quinta-feira, autoridades disseram que o local não seria revelado. De acordo com Tarhouni, ainda não há uma decisão sobre o assunto.

Outra fonte do CNT revelou que há uma disputa no governo interino sobre o que fazer com o corpo e para onde levá-lo. A divisão ilustra as dificuldades que o grupo enfrentará a partir de agora.

"Eles não concordam sobre o local do enterro. Sob o Islã, ele deve ser enterrado rapidamente, mas eles precisam chegar a um acordo sobre se ele será enterrado em Misurata, Sirta ou algum outro lugar", afirmou a fonte, que pediu para não ter seu nome revelado.

Segundo um comandante do CNT em Misurata, o corpo de Kadafi está sendo mantido sob refrigeração em uma área comercial da cidade.

"Ele receberá seu ritual como qualquer um muçulmano, seu corpo será lavado e tratado com dignidade. Espero que ele seja enterrado em um cemitério muçulmano dentro de 24 horas", disse o comandante Abdul-Salam Eleiwa.

Combatentes do CNT disseram à al-Jazeera que o ditador foi encontrado com base em informações passadas por soldados leais a ele que haviam se rendido. Eles confirmaram a informação de que o ditador foi encontrado em um duto, junto com outras pessoas.

Novos vídeos de Kadafi capturado vivo
Novos vídeos de Kadafi ainda vivo depois de sua captura foram divulgados nesta sexta, mostrando o suposto momento imediatamente após ele ter sido encontrado em um duto de esgoto e um diálogo do ditador com combatentes, que apontam uma arma para sua cabeça. Nas imagens, ele aparece ferido, mas conseguia ficar de pé e parecia resistir.

O primeiro-ministro do CNT, Mahmoud Jibril, foi a público já durante esta madrugada para confirmar que Kadafi realmente estava vivo e ferido quando foi capturado.

Mas, segundo a versão oficial, ele morreu minutos antes de chegar a um hospital, ao ser baleado na cabeça em meio a um tiroteio entre kadafistas e opositores. Para a ONU, a explicação não foi satisfatória.

"Não está claro como ele morreu. Há necessidade de uma investigação", afirmou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas.

Para Colville, imagens de vídeos que mostram Kadafi vivo após sua captura e depois, já morto, em meio a uma multidão são, "tomadas juntas, muito perturbadoras".

Uma comissão internacional, montada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, já está investigando mortes, torturas e outros crimes que teriam acontecido durante a guerra civil na Líbia. O porta-voz disse esperar que o grupo também investigue a morte de Kadafi.

"É um princípio fundamental do direito internacional que pessoas acusadas de crimes sérios possam ser julgadas. Execuções sumárias são estritamente ilgais. É diferente de alguém ser morto em combate", afirmou.

Tiro na barriga matou ditador, diz médico

De acordo com um médico que examinou o corpo, Kadafi foi morto por uma bala em sua barriga disparada depois de sua captura. Segundo ele, que também examinou o filho de Kadafi achado com o ditador, Mutassim teria morrido depois do pai, com ferimentos no peito, nas costas e nas pernas.

"Kadafi foi capturado vivo, mas morreu depois. Houve uma bala e essa foi a causa primária de sua morte; ela penetrou em suas entranhas", afirmou o dr. Ibrahim Tika à TV al-Arabiya. "E houve uma outra bala na cabeça, que entrou e saiu".

O primeiro-ministro interino da Líbia dissera de madruga que, segundo um relatório forense, o ditador morrera em decorrência do ferimento a bala na cabeça.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

HDs com sal poderão chegar aos 18 TB


Por Marcos Elias Picão em 19 de outubro de 2011 às 17h21 


Dr Joel Yang e sua equipe de pesquisadores em Cingapura chegaram a uma técnica que promete aumentar em até 6 vezes a capacidade dos discos rígidos atuais. O ingrediente que ajuda o feito é bem conhecido entre todos nós: sal de cozinha.

Na prática o que hoje consegue guardar cerca de 1 TB de dados por platter passará a guardar até 6 TB. Imagine dois ou três pratos: isso torna HDs de 18 TB viáveis.

No sistema atual de armazenamento os dados são gravados com base em agrupamentos de grãos magnéticos, estes que são distribuídos espalhados numa superfície. Cada grão tem cerca de 7 ou 8 nm, e os agrupamentos guardam apenas um bit de dados, oferecendo uma capacidade de cerca de 0,5 Terabit por polegada quadrada.

Com cloreto de sódio na composição o sistema fica melhor distribuído, literalmente mais organizado. Cada grão ocupa cerca de 10nm em vez dos 7, porém o espaçamento útil deles é melhor gerenciado, sendo 1 bit de dados armazenado em cada grão - não precisando mais dos "grupinhos".
Visualização microscópica das estruturas a 1,9 e 3,3 Terabits por polegada quadrada
Visualização microscópica das estruturas a 1,9 e 3,3 Terabits por polegada quadrada
Com isso os pesquisadores chegaram à uma densidade de 1,9 Terabit por polegada quadrada com sucesso. A quantidade de 3,3 Terabit por polegada também foi atingida, porém o processo de leitura ainda precisa de aprimoramentos.

As pesquisas são do IMRE (Institute of Materials Research and Engineering), da Agency for Science, Technology and Research (A*STAR) de Cingapura. O processo de fabricação não seria muito diferente do atual, permitindo que esses HDs com sal apareçam no mercado em um tempo não muito distante.

São Paulo vai abrir a Copa do Mundo de 2014--Fifa

quinta-feira, 20 de outubro de 2011 14:33 BRST


ZURIQUE (Reuters) - A Copa do Mundo de 2014 será aberta em São Paulo no dia 12 de junho de 2014 com uma partida do Brasil e a decisão do título acontecerá no Maracanã em 13 de julho, anunciou a Fifa nesta quinta-feira.


Fortaleza e Brasília serão as outras duas cidades que receberão jogos da seleção brasileira na primeira fase da competição, além do jogo de abertura do Mundial no estádio que está sendo construído pelo Corinthians na capital paulista.

São Paulo também será sede de uma semifinal da Copa do Mundo, com a outra vaga na decisão sendo decidida em Belo Horizonte. A decisão de terceiro lugar vai acontecer em Brasília.
Os jogos das quartas de final serão disputados em Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e Salvador.
A Fifa anunciou ainda que a Copa das Confederações de 2013 será realizada em quatro a seis cidades. Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro e Brasília estão confirmadas, enquanto Salvador e Recife podem ser incluídas no torneio dependendo do andamento de seus preparativos para a competição.

A abertura da Copa das Confederações será realizada em Brasília, com as duas semifinais em Belo Horizonte e Fortaleza e a decisão do título no Maracanã.
(Reportagem de Brian Homewood)

Times de Manchester se unem contra Tevez


Manchester (Inglaterra) - As diretorias do Manchester United e do Manchester City se uniram para desgastar ainda mais a imagem de Carlos Tevez na Inglaterra. Em parceria, os dois clubes vão trocar por novas as camisas de ambos os clubes que tiverem o nome e o número usados pelo argentino, que conseguiu se desgastar com as duas torcidas da cidade inglesa.

O atacante provocou primeiro a ira dos Diabos Vermelhos, ao trocá-los pelo rival, em 2009. Já no City, o argentino irritou a torcida ao se recusar a entrar em campo na segunda rodada da temporada 2011/2012 da Liga dos Campeões, contra Bayern de Munique, no dia 27 de setembro. Na ocasião, o City perdeu por 2 a 0.

"Tevez mais uma vez desapontou seus torcedores. Sendo assim, a melhor forma da torcida mostrar que deseja se livrar dele é jogando suas camisas fora", disse Alex Bake, representante da empresa patrocinadora do Manchester United, responsável pela campanha.

A troca será feita no próximo domingo, durante o clássico entre as duas equipes, em um caminhão pintado com as cores do City de um lado e do United do outro. Quem deixar no caminhão a sua camisa do Manchester United ou do Manchester City, com o número e o nome do argentino, ganhará uma camisa nova de seu respectivo clube, sem alusões a Tevez.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Casa em São Gonçalo, no RJ, onde umbanda foi criada é demolida


06/10/2011 19h52 - Atualizado em 06/10/2011 19h52

Imóvel era reivindicado como patrimônio histórico.
Prefeitura do município vai estudar o tombamento do local.

Do RJTV
Parte da história de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, e da umbanda está em ruínas. Uma casa onde aconteceu o primeiro encontro da religião, no início do século passado, foi demolida. A denúncia foi publicada no Jornal Extra. O imóvel era reivindicado como patrimônio histórico.
Cartazes simples, com palavras fortes foram usados para protestar contra a destruição de parte da história religiosa do Brasil. Foi em Neves, São Gonçalo, que a umbanda foi criada há 103 anos. No lugar da casa onde aconteceram as primeiras sessões está sendo construído um prédio.

Do alto, em imagens feitas por helicóptero, é possível observar a casa, praticamente em ruínas. Berço do que é considerada a única religião 100% brasileira.
A propriedade foi vendida em 2010. Representantes da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa questionam a prefeitura do município, que não impediu a venda e nem tornou o imóvel patrimônio histórico do município.

“A umbanda nasceu aqui, então esta perda é um dano irreparável”, disse uma representante da religião.

Centro espíritaEm outra parte da cidade, a prefeitura desapropriou o terreno onde, há 40 anos, existe um centro espírita. O projeto é construir uma vila olímpica. Representantes da comissão conseguiram ser recebidos na prefeitura na tarde desta quinta-feira (6). A prefeitura Aparecida Panisset não compareceu ao encontro. No lugar dela, foi o chefe de gabinete.
"Que ele desaproprie o imóvel, e também que ele suspenda a desapropriação do outro imóvel, que é religioso, a Constituição garante esse direito. E o governo federal está dizendo que ajuda, coloca o Ministério da Cultura para ajudar a fazer o museu da umbanda, esta é a proposta", explicou Ivanir dos Santos, integrante da comissão.

A prefeitura de São Gonçalo informou, em nota, que não pretende demolir a sede do centro espírita. Sobre a casa onde foi fundada a umbanda, a prefeitura afirmou que vai estudar o tombamento do imóvel, mas enquanto se tratar de uma propriedade particular, não tem como impedir que o trabalho de demolição da casa continue.

Justiça determina volta ao trabalho de 40% dos funcionários dos Correios


06/10/2011 19h02 - Atualizado em 06/10/2011 19h26

Caso decisão seja descumprida, federação terá de pagar R$ 50 mil em multa.
Nova audiência de conciliação está prevista para sexta-feira (7).

Débora Santos Do G1, em Brasília

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) João Oreste Dalazen determinou nesta quinta-feira (6) que 40% dos funcionários de cada unidade dos Correios voltem ao trabalho nesta sexta. Caso a decisão seja descumprida, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) terá de pagar R$ 50 mil por dia de multa.
Está marcada para a manhã desta sexta uma audiência pública de conciliação entre os trabalhadores e representantes das diretorias dos Correios para tentar chegar a um acordo. A reunião será comandada pelo presidente do TST.

NegociaçõesOs trabalhadores dos Correios, em greve desde o dia 14 de setembro, recusaram a proposta da direção da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) firmada na terça-feira (4) no TST para colocar fim à paralisação.

Funcionários dos Correios em greve em São Paulo, nesta quinta-feira (6) (Foto: Agência Estado)Funcionários dos Correios em greve em São Paulo, nesta quinta-feira (6) (Foto: Agência Estado)
Na terça-feira, a Fentect aceitou o acordo que foi levado para votação em assembleias nesta quarta. O documento precisaria ter o apoio de pelo menos 18 dos 35 sindicatos vinculados à Fentect para passar a valer e, caso fosse aprovado, os funcionários retornariam ao trabalho já na quinta-feira. Porém, sindicatos de mais de 15 estados rejeitaram a proposta e mantiveram a paralisação.

O desconto dos dias parados segue sendo o principal entrave para um acordo. Pela proposta da direção dos Correios, feita na véspera, os funcionários teriam seis dias de trabalho descontados a partir de janeiro, sendo meio dia por mês, num total de 12 parcelas. Quem preferir, poderia autorizar desconto em período menor.

A proposta previa ainda pagamento de aumento real de R$ 80 retroativo a 1º de outubro, além de reajuste de 6,87% nos salários e benefícios a partir de 1º agosto. Os funcionários também teriam que trabalhar durante finais de semana e feriados para colocar em dia as entregas atrasadas.

Jobs queria biografia para que os filhos o conhecessem, diz autor


06/10/2011 15h38 - Atualizado em 06/10/2011 18h47

Walter Isaacson divulgou texto inédito na revista 'Time'.
Escritor conta que se emocionou na última vez que se despediu de Jobs.

Do G1, em São Paulo

Capa da biografia de Steve Jobs (Foto: Divulgação)Capa da biografia de Steve Jobs, que chegará em
24 de outubro (Foto: Divulgação)
O escritor Walter Isaacson, autor da biografia autorizada de Steve Jobs que será publicada mundialmente - inclusive no Brasil - em 24 de outubro, divulgou um texto com infomações que estarão contidas no livro na edição da revista Time que chega às bancas nos Estados Unidos nesta semana. Segundo Isaacson, Jobs o contatou para escrever o livro porque queria que os filhos o conhecessem. Assumidamente workaholic, Jobs dizia ter tido pouco contato com seus 3 filhos, já que passava boa parte de seu tempo dedicado à Apple.

Veja trecho do texto, na tradução de Pedro Maia Soares:
Há algumas semanas, visitei Jobs pela última vez em sua casa de Palo Alto. Ele se mudara para um quarto no andar de baixo, porque estava fraco demais para subir e descer escadas, e estava encolhido com um pouco de dor, mas sua mente ainda estava afiada e seu humor vibrante. Conversamos sobre sua infância, e ele me deu algumas fotos de seu pai e da família para usar em minha biografia. Como escritor, estou acostumado a manter distanciamento, mas fui atingido por uma onda de tristeza quando tentei dizer adeus. A fim de disfarçar minha emoção, fiz a pergunta que ainda me deixava perplexo. Por que ele se mostrara tão disposto, durante quase cinquenta entrevistas e conversas ao longo de dois anos, a se abrir tanto para um livro, quando costumava ser geralmente tão discreto? “Eu queria que meus filhos me conhecessem”, disse ele. “Eu nem sempre estava presente, e queria que eles soubessem o porquê disso e entendessem o que fiz.”

Em outro trecho, divulgado no site da Time, Isaacson conta como foi contatado por Jobs para escrever a biografia do empresário.

A saga de Steve Jobs é o mito de criação da revolução digital em grande escala: o início de um negócio na garagem de seus pais e sua transformação na empresa mais valiosa do mundo. Embora não tenha inventado muitas coisas de cabo a rabo, Jobs era um mestre em combinar ideias, arte e tecnologia de uma maneira que por várias vezes inventou o futuro. Ele projetou o Mac depois de apreciar o poder das interfaces gráficas de uma forma que a Xerox não foi capaz de fazer, e criou o iPod depois de compreender a alegria de ter mil músicas em seu bolso de uma forma que a Sony, que tinha todos os ativos e a herança, jamais conseguiu fazer. Alguns líderes promovem inovações porque têm uma boa visão de conjunto. Outros o fazem dominando os detalhes. Jobs fez ambas as coisas, incansavelmente.


Em consequência, revolucionou seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital. Pode-se até adicionar uma sétima: lojas de varejo, que Jobs não chegou a revolucionar, mas repensou. Ao longo do caminho, ele não só produziu produtos transformadores, mas também, em sua segunda tentativa, uma empresa duradoura, dotada de seu DNA, que está cheia de designers criativos e engenheiros ousados que podem levar adiante sua visão.
Jobs tornou-se assim o maior executivo de nossa época, aquele que com maior certeza será lembrado daqui a um século. A história vai colocá-lo no panteão, bem ao lado de Edison e Ford. Mais do que ninguém de seu tempo, ele fez produtos que eram completamente inovadores, combinando o poder da poesia com processadores. Com uma ferocidade que poderia tornar o trabalho com ele tão perturbador quanto inspirador, também construiu o que se tornou, ao menos por um período do mês passado, a empresa mais valiosa do mundo. E foi capaz de infundir nela a sensibilidade para o design, o perfeccionismo e a imaginação que fizeram da Apple, com toda probabilidade, mesmo em décadas futuras, a empresa que melhor prospera na intersecção entre arte e tecnologia.

No início do verão de 2004, recebi um telefonema de Jobs. Ele havia sido intermitentemente amigável comigo ao longo dos anos, com rajadas ocasionais de intensidade, em especial quando lançava um novo produto que queria na capa da Time ou em programa da CNN, lugares em que eu trabalhava. Mas agora que eu não estava mais em nenhum desses lugares, não tinha notícias frequentes dele. Conversamos um pouco sobre o Instituto Aspen, para o qual eu havia recentemente entrado, e o convidei para falar no nosso campus de verão no Colorado. Ele disse que ficaria feliz de ir, mas não para estar no palco. Na verdade, queria dar uma caminhada comigo para que pudéssemos conversar.
Isso me pareceu um pouco estranho. Eu ainda não sabia que dar uma longa caminhada era a sua forma preferida de ter uma conversa séria. No fim das contas, ele queria que eu escrevesse sua biografia. Eu havia publicado recentemente uma de Benjamin Franklin e estava escrevendo outra sobre Albert Einstein, e minha reação inicial foi perguntar, meio de brincadeira, se ele se considerava o sucessor natural naquela sequência. Supondo que ele estava no meio de uma carreira oscilante, que ainda tinha muitos altos e baixos pela frente, eu hesitei. Não agora, eu disse. Talvez em uma década ou duas, quando você se aposentar.
Mas depois me dei conta de que ele havia me chamado logo antes de ser operado de câncer pela primeira vez. Enquanto eu o observava lutar contra a doença, com uma intensidade incrível, combinada com um espantoso romantismo emocional, passei a achá-lo profundamente atraente, e percebi quão profundamente sua personalidade estava entranhada nos produtos que ele criava. Suas paixões, o perfeccionismo, os demônios, os desejos, o talento artístico, o talento diabólico e a obsessão pelo controle estavam integralmente ligados a sua abordagem do negócio, e decidi então tentar escrever sua história como estudo de caso de criatividade.

A teoria do campo unificado que une a personalidade de Jobs e os produtos começa com sua característica mais saliente, a intensidade. Ela era evidente já nos tempos de escola secundária. Naquela época, ele já começara com as experiências que faria ao longo de toda a sua vida com dietas compulsivas – em geral, somente de frutas e legumes – de tal modo que era tão magro e firme quanto um whippet. Ele aprendeu a olhar fixo para as pessoas e aperfeiçoou longos silêncios pontuados por rajadas em staccato de fala rápida.

Essa intensidade estimulou uma visão binária do mundo. Os colegas se referiam à dicotomia herói/cabeça de bagre; você era um ou o outro, às vezes no mesmo dia. O mesmo valia para produtos, ideias, até para a comida: As coisas ou eram “a melhor coisa do mundo” ou uma droga. Era capaz de provar dois abacates, indistinguíveis para os mortais comuns, e declarar que um deles era o melhor já colhido e o outro, intragável.

Julgava-se um artista, o que incutiu nele a paixão por design. No início da década de 1980, quando estava construindo o primeiro Macintosh, não parava de exigir que o projeto fosse mais “amigável”, um conceito estranho aos engenheiros de hardware da época. Sua solução foi fazer o Mac evocar um rosto humano, e chegou a manter a faixa acima da tela fina para que não fosse uma cara de Neanderthal.

Jobs compreendia intuitivamente os sinais que um projeto adequado emite. Quando ele e seu companheiro de projeto Jony Ive construíram o primeiro iMac, em 1998, Ive decidiu que o aparelho deveria ter uma alça situada na parte superior. Era uma coisa mais brincalhona e semiótica do que funcional. Tratava-se de um computador de mesa. Não muitas pessoas iriam carregá-lo para cima e para baixo. Mas a alça emitia um sinal de que você não precisava ter medo da máquina, que podia tocá-la e ela lhe obedeceria. Os engenheiros objetaram que aquilo aumentaria o custo, mas Jobs ordenou que fizessem daquele jeito.

Sua busca pela perfeição levou à compulsão de que a Apple tivesse um controle de ponta a ponta de todos os seus produtos. A maioria dos hackers e aficionados gostava de personalizar, modificar e conectar coisas diferentes em seus computadores. Para Jobs, tratava-se de uma ameaça para uma experiência de usuário inconsútil de ponta a ponta. Seu parceiro inicial Steve Wozniak, um hacker nato, discordava. Ele queria incluir oito slots no Apple II para que os usuários pudessem inserir as placas de circuito menores e os periféricos que quisessem. Jobs concordou com relutância. Mas, alguns anos mais tarde, quando construiu o Macintosh, ele o fez à sua maneira. Não havia slots extras ou portas, e chegou mesmo a usar parafusos especiais para que os aficionados não pudessem abri-lo e modificá-lo.

Seu instinto de controle significava que ele tinha urticária, ou algo pior, ao contemplar o excelente software da Apple rodando em hardwares ruins de outras empresas, e também era alérgico à ideia de aplicativos ou conteúdos não aprovados poluindo a perfeição de um dispositivo da Apple. Essa capacidade de integrar hardware, software e conteúdo em um sistema unificado lhe possibilitava impor a simplicidade. O astrônomo Johannes Kepler, declarou que “a natureza ama a simplicidade e a unidade”. O mesmo acontecia com Steve Jobs.

Isso o levou a decretar que o sistema operacional do Macintosh não estaria disponível para o hardware de qualquer outra empresa. A Microsoft seguiu a estratégia oposta, permitindo que seu sistema operacional Windows fosse promiscuamente licenciado. Isso não produziu os computadores mais elegantes, mas levou a Microsoft a dominar o mundo dos sistemas operacionais. Depois que a fatia de mercado da Apple caiu para menos de 5%, a estratégia da Microsoft foi declarada vencedora no reino do computador pessoal.

A longo prazo, no entanto, o modelo de Jobs mostrou ter algumas vantagens. Sua insistência na integração de ponta a ponta deu à Apple, no início do século XXI, uma vantagem no desenvolvimento de uma estratégia de hub digital, o que permitiu que seu computador de mesa se ligasse perfeitamente a uma variedade de dispositivos portáteis e gerenciasse seu conteúdo digital. O iPod, por exemplo, fazia parte de um sistema fechado e totalmente integrado. Para usá-lo, era preciso utilizar o software iTunes da Apple e baixar conteúdos da iTunes Store. Em consequência, o iPod, tal como o iPhone e o iPad que vieram depois, eram um deleite elegante, em contraste com os canhestros produtos rivais que não ofereciam uma experiência perfeita de ponta a ponta.

Para Jobs, a crença em uma abordagem integrada era uma questão de retidão. “Não fazemos essas coisas porque somos malucos por controle”, explicou. “Nós as fazemos porque queremos fazer grandes produtos, porque nos preocupamos com o usuário e porque gostamos de assumir a responsabilidade por toda a experiência, ao invés fabricar a porcaria que outros fazem.” Ele também acreditava que estava prestando um serviço às pessoas. “Elas estão ocupadas fazendo o que sabem fazer melhor e querem que façamos o que fazemos melhor. Suas vidas estão ocupadíssimas; elas têm mais coisas a fazer do que pensar em como integrar seus computadores e dispositivos.”.

Em um mundo cheio de dispositivos inúteis, software pesados, mensagens de erro inescrutáveis e interfaces irritantes, a insistência de Jobs em uma abordagem integrada levou à criação de produtos surpreendentes, caracterizados por uma experiência de usuário deliciosa. Usar um produto da Apple podia ser tão sublime quanto caminhar em um dos jardins zen de Quioto que Jobs amava, e nenhuma dessas experiências foi criada pela adoração no altar da abertura ou deixando mil flores florescem. Às vezes é bom estar nas mãos de um maníaco por controle.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MORRE STEVE JOBS!

Steven Paul "Steve" Jobs (São Francisco, Califórnia, 24 de fevereiro de 1955Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011[6]) foi um magnata e inventor americano. Foi co-fundador, ex-presidente e ex-diretor executivo da Apple Inc.[7]
No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II.[7] No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica de usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh.[8]
Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1984, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, e ele serviu como seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.[9]

Vida pessoal

Steve Jobs nasceu em San Francisco e filho de Joanne Simpson e do imigrante sírio Abdulfattah John Jandali.
Os seus pais biológicos deram-no para adopção, pois não lhe podiam proporcionar condições para que Steve se formasse na universidade[10]. Outra versão, no entanto, é que o pai de Joanne não queria o casamento e então ela teria decidido dar o bebê para adoção[11].
Foi adotado por Paul e Clara Hagopian Jobs, que lhe deram o nome de Steven Paul[12].
Quando completou 17 anos, entrou na universidade Reed College em Portland, Oregon e, depois de 6 meses, se vê obrigado a abandonar a universidade, devido aos seus elevados custos.
Era casado com Laurene Jobs.

O começo da Apple

Ao lado de seu parceiro tecnológico Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple Computer em 1976 com o lançamento do Apple I e logo depois o Apple II.[13] Com a Apple capitalizada pelos seus computadores "criativos" e simples, respeitada pela sua ousadia, a partir de 1979 iniciaram em conjunto a criação de um projeto que iria revolucionar tudo em matéria de hardware e software. Era o então projeto Macintosh, que ainda estava em suas cabeças e no papel. Este projeto sugeria o desenvolvimento de uma interface gráfica baseada por navegação de ícones, pastas e janelas (a chamada GUI) tudo isso acionado por um mouse - naqueles tempos os computadores só usavam o teclado - e uma prévia demonstração da tecnologia foi vista por Jobs numa polêmica visita ao PARC da Xerox Corporation, o que lhe rendeu algumas acusações sem provas concretas de espionagem industrial, fato que ainda não foi totalmente esclarecido e ao que tudo indica o modelo do sistema da Xerox foi apenas uma inspiração que desencadeou a criação do primeiro Mac OS (o sistema operacional padrão nos Macintosh).
Em 1984, a Apple lançou o Macintosh, o primeiro e único computador geral com recursos de desenho, tipografia, além de uma interface gráfica abundante.O lançamento do computador foi feito com um grande estardalhaço através de uma campanha publicitária exibida nos intervalos do Super Bowl, evento que atinge picos de audiência enormes. Este comercial de TV foi emblemático pela sua ideia criativa e já demonstrava uma certa rixa entre Apple e IBM. O comercial faz uma analogia ao livro de ficção científica homônimo de George Orwell "1984".[14]

 Saída da Apple - 1985

Em 1985, Jobs foi forçado a deixar a Apple pelo conselho de administração da empresa, e fundou uma outra empresa de computadores, a NeXT. Em 1986, comprou a Pixar da Lucasfilm, que anos mais tarde ficou famosa por uma nova linguagem de animação 3D para desenhos animados. Na década de 1990, a Pixar sob liderança de Steve Jobs produziu o primeiro filme infantil animado na sua totalidade por computador, Toy Story. No dia 24 de janeiro de 2006 a Walt Disney Company adquiriu a Pixar por 7,4 bilhões de dólares.[13] A Disney/Pixar é atualmente o maior estúdio de filmes animados do mundo.

Retorno

Walter Mossberg e Kara Swisher entrevistam Steve Jobs e Bill Gates na conferência 'D5: All Things Digital', no Silicon Valley, em 2007
 
Em 1996 a Apple, que estava desenvolvendo um novo sistema operacional, comprou de Steve Jobs a NeXT Computer para poder utilizar o NeXTStep como base para o seu novo sistema operacional. Com esta operação Jobs retornou para a Apple - que estava numa situação financeira frágil e a ponto de fechar - em 1997 como consultor. A companhia foi salva a tempo com a venda de 40% das ações a rival Microsoft, com uma ideia e um produto criativo de impacto introduzindo o iMac em 1998 com o novo sistema operacional o Mac OS 9. Com o passar dos anos a Apple readquiriu as ações da Microsoft, que evitaram sua falência.

Depois do sucesso de vendas dos primeiros iMacs, preparou uma nova revolução, a de refazer o famoso Mac OS, criando uma nova e poderosa plataforma que uniu o poder e a estabilidade do sistema Unix com a praticidade e elegância do tradicional Mac OS. Em 2000 foi lançado o Mac OS X.
Sob a orientação de Jobs, a Apple aumentou suas vendas significativamente depois destas inovações implantadas por ele e sua equipe. O iMac foi o primeiro computador introduzido no mercado com várias características avançadas, principalmente pelo seu design inovador e pelo material utilizado, basicamente o plástico translúcido e colorido, o que decretou a morte da cor padrão para PCs (o bege), e a partir de então muitos deles passaram a usar este tipo de material nos produtos de informática em geral. Desde então, Jobs vem trabalhando muito em ideias criativas deste nível e obtendo sucesso de vendas com elas.

Uma de suas inovações foi ramificar a Apple para além de seu mercado restrito da informática, passando a atuar na área de eletrônica, telecomunicações (iPhone) e músicas digitais (AAC e MP3), com a introdução em 2001 do tocador portátil de música iPod, integrado com sua loja de venda legal de música pela internet através do iTunes, um software dedicado para reprodução de áudio, vídeo, CDs e de rádios online. O iPod conquistou o público por sua leveza, praticidade, modernidade e simplicidade.

Em 2007 a Apple passou a comercializar telefones celulares, chamados de iPhone, com tecnologia de toque (batizada de multi-touch por aceitar toques simultâneos); em 2008 lançou a versão de tecnologia 3G do aparelho, iPhone 3G; em julho de 2009 lançou o iPhone 3gs (speed), com comando de voz e muito mais rápido que os modelos anteriores.
Em junho de 2010, a Apple lançou o iPhone 4. Uma das maiores novidades, muito aguardada pelos usuários das versões anteriores, foi a possibilidade do multitask (execução de vários programas simultaneamente), além de câmera com 5 MP com flash, entre outras mudanças. O iPhone 4 foi alvo de polêmicas, após alguns usuários (0,55%, de acordo com a própria fábrica) constatarem que, se tocado em determinado ponto (onde ficava a antena), o equipamento sofria queda de sinal.
Poucas semanas depois, Steve Jobs apresentou-se publicamente em uma conferência, admitindo a existência do problema. Para contorná-lo, os usuários teriam duas opções: receber gratuitamente uma espécie de capa para evitar o toque na antena; ou então ir a qualquer loja da Apple para a devolução do dinheiro.

MacWorld

Steve Jobs fazia anualmente palestras emblemáticas (Keynotes), nas MacWorlds, quando lançava suas tão esperadas ideias para a Apple (e o público se frustrava muito quando não havia novidades convincentes nestes eventos da Apple). Jobs e seus parceiros apresentavam as novidades que a empresa lançaria em cada temporada. Muitas dessas novidades acabavam se tornando tendência de mercado. No final de 2008, a Apple declarou que a MacWorld 2009 seria a última de que a empresa iria participar. Nesta edição do evento, Phil Schiller, vice-presidente de marketing de produtos da Apple na época, foi o palestrante oficial.

Rivalidades

A rivalidade de Steve Jobs com Bill Gates, ex-presidente e dono da Microsoft, já é elemento cultural do setor. Essa disputa pode ser conferida no filme produzido pelo canal de TV a cabo TNT, "Pirates of Silicon Valley" (Piratas do Vale do Silício, na versão em português), que aborda a biografia deles e das suas empresas, algumas vezes de forma exagerada. Podemos ver a disputa que existia entre eles e suas respectivas empresas muito antes de serem os icones e "idolos" que são hoje.[14]

Pixar e Disney

Em 1986, Jobs comprou da Lucasfilm um estúdio de computação gráfica, o Pixar Studios, por 5 milhões de dólares. Com uma parceria estratégica com a Disney criou, produziu e lançou vários filmes em animação 3D de sucesso, tais como o Toy Story, Procurando Nemo, Ratatouille, "Up, Altas Aventuras" e o mais recente " Carros 2 ". Com a compra dos estúdios Pixar pelo grupo de comunicação e entretenimento Walt Disney, Jobs se tornou o maior accionista individual da Disney, onde agora deverá ocupar também um posto no conselho directivo, segundo uma nota divulgada pela empresa compradora no dia da compra, em Janeiro de 2006.

Renúncia e morte

Em 24 de agosto de 2011, Jobs renunciou à presidência da Apple. Ele esperava permanecer como presidente da mesa diretora da empresa, recomendando em sua carta de demissão que Tim Cook fosse nomeado seu sucessor.[15]
Steve Jobs faleceu de câncer em 5 de outubro de 2011, na qual lutava desde 2004.[14]

sábado, 1 de outubro de 2011

Piloto que evitou atentado a Sarney: 'Nunca me dirigiu a palavra'


30 de setembro de 2011 17h58


Demétrio Rocha Pereira
Há exatos 23 anos e um dia, o comandante Fernando Murilo de Lima e Silva arriscava manobras pioneiras em um Boeing 737-300 e impedia o sequestrador do voo Vasp 375 de consumar o intuito de atirar a aeronave contra o Palácio do Planalto, onde José Sarney exercia a Presidência do País.

Impondo ao presidente da República a culpa por seu desemprego, o maranhense Raimundo Nonato Alves da Conceição, então com 28 anos, queria punir o peemedebista hoje presidente do Senado, homem que, segundo o comandante Murilo, nunca lhe demonstrou qualquer reconhecimento.

"O ex-presidente Sarney, sem comentários, nunca me dirigiu a palavra", afirma o piloto, atualmente com 60 anos e ainda na ativa, voando em um Boeing 767 na Rio Linhas Aéreas, companhia de transporte de cargas de Curitiba. Naquele 29 de setembro de 1988, Murilo seguia de Porto Velho para o Rio de Janeiro e, após escala em Belo Horizonte, teve o avião sequestrado. "Ele entrou no avião com cem balas dentro do casaco jeans e um revólver. Deu, com certeza, mais de 20 tiros dentro do avião", lembra o comandante, cujo copiloto naquela manhã, Salvador Evangelista, foi morto a sangue frio por Nonato, que estava "muito nervoso e arisco". Um tripulante em treinamento já havia sido baleado na perna durante as tentativas do sequestrador de invadir a cabine.

Murilo conseguiu informar a torre de comando do sequestro e da mudança de rota para Brasília. Das 50 mil libras de combustível que enchem o tanque de um Being 737, ele se viu com 1,8 mil libras no céu de Goiânia. Foi quando um tonneau (giro completo sobre o eixo da aeronave) e um parafuso (trajetória vertical descendente e em espiral), os únicos registrados até hoje no modelo, derrubaram o sequestrador. "Fiz as manobras porque o combustível do avião já havia acabado e o motor esquerdo parou primeiro. Resolvi brigar antes de morrer. As únicas chances que tinha seriam com manobras com o avião, pois eu estava amarrado no assento da cabine."

Mesmo com as acrobacias, o aviador garante que os passageiros não entraram em pânico. "Os passageiros foram espetaculares, não me deram nenhum problema." Com Nonato desorientado, Murilo pôde aterrissar em segurança no aeroporto internacional Santa Genoveva, na capital goiana. A negociação no solo se estendeu até o início da noite, quando Nonato tentou descer do Boeing utilizando Murilo como escudo e foi baleado por policiais federais, morrendo três dias depois. A última bala disparada pelo tratorista desempregado atingiu a coxa de Murilo.

Embora não tenha percebido reconhecimento do principal alvo do atentado, Murilo diz que outras vidas salvas não lhe negaram homenagens. "Durante algum tempo, os passageiros alemães mantiveram contato e faziam festa todos os anos no dia 29 de setembro, mas, com o passar do tempo, alguns morreram e a animação foi acabando."

O comandante não se permite entusiasmo ao falar das medalhas do Mérito Santos-Dumont e da Ordem do Mérito Aeronáutico com que foi condecorado. "As mesmas medalhas foram dadas à esposa do ex-presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), ao, na época, ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, e a muitos outros em quem não vejo mérito algum para as mesmas."

Depois de lecionar na Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade do Tuiuti, no Paraná, o comandante Murilo voltou a ser piloto. Os 44 anos de profissão, que somam 25 mil horas de voo, diz ele, "não deixam espaço para medo, mesmo porque a aviação é muito segura".

De acordo com ele, a segurança aeroviária melhora "a cada dia, porém a passos curtos, que não acompanham o crescimento acelerado da aviação. A aviação precisa de um grande e rápido investimento, mais pistas, mais equipamentos eletrônicos de auxílio, mais treinamento para os controladores".

A preocupação aumenta com a iminência de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo Murilo, os eventos "trazem riscos muito grandes, com o aumento do fluxo e com a falta de equipamentos mais modernos para o controle de tráfego, assim como a falta de mais pistas para pouso e espaço físico para embarque e desembarque de passageiros e para o estacionamento de aeronaves".

Entrevistado por diversos veículos de comunicação logo após o atentado de 11 de setembro de 2001 nas Torres Gêmeas e no Pentágono, Murilo viu o ato terrorista de Curitiba, quando ainda ministrava aulas na faculdade, 13 anos depois de garantir a continuidade de cerca de 100 vidas sob a sua responsabilidade e de outras tantas que, inabaladas, não fizeram questão de executar a simples manobra do agradecimento.

Conrad Murray em evidência na 1ª semana do julgamento da morte do rei do pop


30 de setembro de 2011 22h31


A primeira semana do julgamento pela morte de Michael Jackson chegou ao fim nesta sexta-feira em Los Angeles com as testemunhas colocando em evidência o acusado, o médico Conrad Murray, por demorar a pedir ajuda, mentir aos médicos de emergência e esconder remédios nos momentos finais do cantor.
 
As sessões começaram na terça-feira com as alegações iniciais de acusação e da defesa, seguidos pelos depoimentos dos encarregados dos shows com os quais o rei do pop iria voltar aos palcos em julho de 2009, que coincidiram em apontar que o criador de "Thriller" estava em boa forma nos dias anteriores a sua morte.

Michael Jackson morreu em 25 de junho daquele ano vítima de uma overdose de remédios, especialmente pelos efeitos de um potente anestésico chamado propofol.

A Procuradoria considerou que o médico cometeu uma flagrante negligência que causou de forma direta a morte de Jackson e pede uma condenação por homicídio culposo (sem intenção de matar), enquanto os advogados de Murray assinalam ao próprio cantor como responsável pelo ocorrido.

Segundo a defesa, Michael Jackson teria aproveitado um instante em que qual o médico estava ausente ao telefone para aplicar-se a dose letal de propofol, uma substância à qual asseguram que era viciado.
Murray, um cardiologista de 58 anos, declarou-se inocente das acusações. Entre quarta-feira e sexta-feira, a acusação chamou a depor vários funcionários do cantor, assim como membros de sua equipe de segurança e médicos que o atenderam no dia de sua morte, algumas testemunhas que permitiram estabelecer a sequência dos fatos.

Segundo o relato e as provas apresentadas, Michael Jackson sofreu uma parada cardiorrespiratória por volta do meio-dia do dia 25 de junho quando estava na cama. Conrad Murray alertou a cozinheira para que pedisse ajuda por volta das 12h10 e solicitou a presença de Prince Michael, o filho mais velho do artista.

O adolescente, de 14 anos, subiu com o médico ao segundo andar da casa, onde ficava o quarto do cantor e para onde também foi por volta das 12h20 um membro da equipe de segurança que havia sido informado que "alguma coisa estava acontecendo" pelo assistente pessoal do cantor, para quem primeiro ligou Murray.

Esse guarda-costas, Alberto Álvarez, relatou que viu Michael com aspecto moribundo e o médico tentando reanimá-lo com massagens cardíacas pouco ortodoxas. Uma cena assistida por Prince Michael e sua irmã Paris, de 13 anos, quem chorava compulsivamente.

Álvarez foi o encarregado de chamar os serviços de emergência às 12h21 e, segundo comentou, enquanto aguardavam a ambulância ajudou Murray a esconder frascos de remédios e uma bolsa com líquido branco, que foi reconhecido como propofol, que estava ligada à perna de Michael Jackson.
Os paramédicos de urgências entraram na casa apenas cinco minutos depois do pedido de ajuda, um curto espaço de tempo que os fez pensar que poderiam salvar o paciente, mas sua primeira impressão ao verem Michael Jackson não foi boa.

Descreveram o cantor como um homem de aspecto doentio, cujo corpo estava frio, os olhos abertos e secos com as pupilas dilatadas. Murray parecia "desesperado" e "suava profusamente".
Os médicos entubaram Michael Jackson, o ligaram a uma máquina para ler seus vitais e tentaram a reanimação cardiopulmonar durante meia hora, ao mesmo tempo em que injetaram duas doses de adrenalina e atropina para reativar seu coração.
Em nenhum momento foi detectada qualquer reação do cantor, somente Murray disse ter sentido o pulso da vítima.

O médico explicou que estava tratando Michael Jackson de "esgotamento" e "desidratação" e unicamente reconheceu que havia administrado o tranquilizante lorazepam.
A equipe de emergências iria declará-lo morto às 12h57, mas Murray pediu a transferência para um hospital, destino em que o cantor chegou de ambulância às 13h10.

Nesse local o aguardava a médica de urgência Richelle Cooper, que indicou que Michael Jackson entrou no centro médico "clinicamente morto", apesar de terem tentado salvá-lo.
Murray, que foi junto na ambulância, explicou a Cooper que Jackson tinha ficado esgotado pelos ensaios e que tinha dado lorazepam para ajudá-lo a descansar. Posteriormente, acrescentou que o artista tomava habitualmente valium e um remédio para a próstata (Flomax).

Em nenhum momento citou o profopol, apesar de que, segundo confirmou a própria defesa, Murray havia administrado a Jackson essa substância durante seus últimos dois meses a pedido do artista, algo que também ocorreu nesse dia, embora seus advogados insistem em que a aplicação foi de uma dose muito pequena.

Michael Jackson foi declarado oficialmente morto às 14h26 do dia 25 de junho de 2009.
O julgamento será retomado na segunda-feira a partir das 8h45 (12h45 de Brasília) e está previsto que dure até o fim de outubro.

Ed Motta conversa com Stevie Wonder no Rock in Rio


Ed Motta se encontrou e tirou foto com Stevie Wonder. Foto: Twitter/Divulgação Ed Motta se encontrou e tirou foto com Stevie Wonder
Foto: Twitter/Divulgação

Antes de subir ao Palco Mundo e fazer o público se emocionar na madrugada desta sexta-feira (30), o cantor Stevie Wonder conversou com diversos artistas nacionais. Um deles foi Ed Motta, que declarou ser fã do músico.



"Falei que adorava a sétima arte por causa dele", escreveu em seu Twitter oficial. E completou: "caramba, não caiu a ficha ainda que eu conversei com Stevie Wonder". O cantor postou também uma foto que tirou ao lado do ídolo.


Rock in Rio 4
Considerado um dos maiores festivais do mundo, o Rock in Rio cresceu, deixou o Brasil, mas retorna ao País em 2011 em sua quarta edição.

A festa da música começou na sexta-feira (23) com nomes renomados da música pop. No Palco Mundo, cantam Claudia Leitte, Katy Perry, Elton John e Rihanna. No sábado (24), foi a vez do rock pop de NX Zero, Stone Sour, Capital Inicial, Snow Patrol e do Red Hot Chili Peppers que agitaram o público.

Fechando o primeiro fim de semana do Rock in Rio 4, muito metal e peso com Glória, Coheed and Cambria, Motörhead, Slipknot e Metallica, no domingo (25).

A segunda bateria de shows começou nesta quinta-feira (29), com clima dançante e muito soul de Janelle Monáe, Kesha, Jamiroquai e o veterano Stevie Wonder. O pop novamente é convocado nesta sexta-feira (30) ao som de Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Shakira.

No sábado (1º), o Maná, Maroon 5 e o Coldplay se revezam com os brasileiros do Skank e o cantor Frejat no palco mundo. A despedida do Rock in Rio 4 fica com Pitty, Evanescence, System of a Down e Guns N'Roses.

Morre o ator Andy Whitfield, protagonista do seriado "Spartacus"

por Karen Monteiro
Morre o ator Andy Whitfield, protagonista do seriado "Spartacus"
Andy no seriado "Spartacus"
Andy Whitfield, ator que estrelou a primeira temporada da séria "Spartacus: Blood and Sand", faleceu no último domingo (11). Diagnosticado em março de 2010 com Linfoma não-Hodgikin, o mesmo do ator Reynaldo Giannechini, através de um exame de rotina, Andy não conseguiu dar continuidade a sua luta de 18 meses contra o cancêr.

O ator nasceu em Amlwch, Wales, e trabalhou como engenheiro em Londres até se mudar para a Austrália, em 1999. Lá começou a trabalhar como modelo e fotógrafo enquando estudava Artes Dramáticas. Em 2004 começou a fazer participações em séries e minisséries australianas. Em 2009 foi selecionado com protagonista da série "Spartacus". Whitfield estava se preparando para a segunda temporada da série quando foi diagnosticado com o linfoma. Em janeiro, a rede anunciou que outro ator australiano, Liam McIntyre, assumiria o papel.

 Whitfield deixa esposa e dois filhos, um menino de cinco anos e uma menina de dois anos. Em declaração à imprensa, sua esposa agradece o apoio e o carinho dos fãs, que contribuíram para que Andy conseguisse suportar o processo do tratamento contra a doença. Em nota oficial, representantes do canal Starz lamentam a morte do ator.

Correios vão à Justiça contra paralisação

ECONOMIA

sábado, 1 de outubro de 2011 7:27

Tauana Marin
Vinicus Gorczeski

Depois de sucessivas rodadas de negociação fracassadas entre a ECT e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares, caberá à Justiça decidir o desfecho da campanha salarial da categoria. Isso porque os trabalhadores não aceitam ter os 13 dias úteis descontados em folha, mesmo que seja abatido um dia por mês, como ofereceu a estatal.
A reunião de conciliação ficou agendada para terça-feira, às 13h. O objetivo, segundo a federação, é buscar um acordo entre as partes. Além disso, na noite de ontem, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Cristina Peduzzi, negou o pedido de liminar dos Correios para suspender imediatamente a greve.

Os funcionários decidiram em assembleias manter a paralisação, que se estende por 16 dias, se considerado todo o período e não apenas dias úteis. Também não aceitaram a contraproposta da empresa, apresentada na quinta-feira. Nela, a empresa oferecere aumento real de R$ 80, a ser pago em janeiro, além de corrigir a inflação de 6,87%, e abono imediato de R$ 500.

Inicialmente, a ETC havia proposto reajuste de R$ 50 e abono de R$ 800. A categoria pede R$ 200 e ganhos acima da inflação. Buscam ainda piso de R$ 1.635. "O comando considerou que a proposta ainda não contemplava as reivindicações da categoria", avalia o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva.

No Grande ABC, a adesão é de 70% do efetivo de 1.500 funcionários, garante o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos da Capital e Grande São Paulo, Anderson Lima de Moraes. Desde o início da greve 8,450 milhões de encomandas não chegaram aos seus destinatários na região. Por dia são enviados 750 mil objetos (entre cartas, telegramas e encomendas). Porém, com a situação, apenas 100 mil chegam aos seus destinos.

PREJUÍZO - Empresas que dependem dos Correios para entregar seus produtos ou receber itens, assim como documentos, amargam prejuízos. O vice-diretor do Ciesp São Caetano, William Pesinato, garantiu que, mesmo que as firmas façam remanejamento de sua logística, todas elas se prejudicam com a greve. Isso porque há documentos que precisam ser enviados rapidamente. E, com o serviço afetado, há necessidade de se contratar motoboys, que cobram seis vezes mais o valor dos Correios por entrega. "Isso se as distâncias percorridas forem curtas. Já para longas distâncias acaba nem se enviando", afirmou.

O dono de uma metalúrgico em Ribeirão Pires, Ernesto Moniz, ainda não sabe mensurar seus prejuízos, que virão no futuro porque, ao invés de empenhar forças em realizar novos negócios, gasta o tempo visitando o centro de triagem de Santo André para retirar encomendas. "Atraso meu negócio, e consequentemente, deixo de receber recursos."

INTERNET - A equipe do Diário comparou o tempo de entrega de produtos em 12 sites de grandes redes varejistas. O prazo para eletrodomésticos, como a lavadora; eletrônicos, como aparelho de DVD; assim como livros varia de dois a cinco dias em média - o mesmo tempo pedido sem greve. Fato que ocorre porque boa parte das companhias dispõe de frotas próprias e outros meios que não dependem exclusivamente da estatal. Caso do Walmart, Magazine Luiza e Fnac, por exemplo. Nessa última, a dependência dos serviços dos Correios é de apenas 10%. A verejista faz entrega inclusive por bicicletas - mas apenas na Capital.

DICAS - A coordenadora do Procon de Diadema, Maria Aparecida Tijiwa, diz que entrar na Justiça reclamando do atraso nas entregas não sensibilizará o Judiciário. Isso porque terão como justificativa a greve dos trabalhadores dos Correios.

Uma liminar obrigando entrega imediata pode ser concedida, porém, nos casos em que o cliente depende do produto para sua saúde, o que não ocorre com bens considerados supérfluos, como TVs, celulares, que demoram em média seis meses para julgas esse tipo de caso. "Mas se a entrega se perder a empresa deve pagar o valor do produto em dobro, pois isso é não cumprimento de oferta", defende Aparecida. As empresas do e-commerce só liberam seus produtos quando há confirmação do pagamento do boleto ou débito no cartão.