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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Justiça julga válida demissão com justa causa por ‘curtida’ no Facebook

27/06/2014 06h00 - Atualizado em 27/06/2014 10h42

Funcionário de concessionária de motos 'curtiu' post ofensivo à empresa.

Juíza do TRT: 'Fato é grave, posto que se sabe o alcance das redes sociais'

Helton Simões GomesDo G1, em São Paulo
Versão gigante do ícone Curtir, popularizado pelo Facebook, é exibido na entrada da nova sede da rede social em Menlo Park, na Califórnia (Foto: Robert Galbraith/Reuters)Versão gigante do ícone Curtir, popularizado pelo Facebook, é exibido na entrada da nova sede da rede social em Menlo Park, na Califórnia (Foto: Robert Galbraith/Reuters)
Uma concessionária de motos do interior de São Paulo demitiu por justa causa um de seus funcionários porque ele “curtiu” no Facebook os comentários ofensivos à empresa e a uma das sócias da companhia. O rapaz acionou a Justiça e, na segunda-feira (22), o Tribunal Regional Trabalhista (TRT) considerou válida a decisão da empresa.
Após passar pela 1ª Vara do Trabalho de Jundiaí, primeira instância da Justiça do Trabalho, a ação chegou ao TRT da 15ª Região. A juíza relatora Patrícia Glugovskis Penna Martins considerou que “o fato é grave, posto que se sabe o alcance das redes sociais". "Isso sem contar que o recorrente [o rapaz demitido] confirma que outros funcionários da empresa também ‘eram seus amigos’ no Facebook”, escreveu a magistrada em seu voto.
O caso ocorreu em Jundiaí (SP) em outubro de 2012. Então recepcionista da concessionária de motocicletas BM Motos, Jonathan Pires Vidal da Rocha “curtiu” a publicação de um ex-funcionário da loja. As mensagens ofendiam não só a empresa mas também uma de suas proprietárias –após pedido da companhia, o Facebook apagou a página.
Rocha ainda comentou a publicação. “Você é louco Cara! Mano, vc é louco!”, escreveu o rapaz, em uma sexta-feira. Na segunda-feira seguinte, depois de descobrir a atividade do funcionário na rede social, a empresa demitiu o rapaz por justa causa.
“A justa causa decorre do fato de que na rede social Facebook você compactuou com as publicações gravemente ofensivas à honra, integridade e moral da empresa BM Motos, de seus funcionários e da sócia, Dra. Daniela Magalhães, as quais foram inseridas pelo ex-funcionário Felipe Constantino”, afirmou a companhia ao funcionário para justificar a demissão.
Em depoimento, Rocha afirmou que publicou os comentários para desencorajar o ex-funcionário. “Pela forma escrita, parecem muito mais elogios”, rebateu a juíza relatora.
“Efetivamente as ofensas foram escritas pelo ex-funcionário [Constantino], no entanto, todas foram ‘curtidas’ pelo recorrente [Rocha], com respostas cheias de onomatopeias que indicam gritos e risos”, afirmou a juíza, em seu voto.
Ela, porém, concordou com o argumento da companhia de que Rocha endossou a postagem ofensiva ao “curtir” a publicação. “A liberdade de expressão não permite ao empregado travar conversas públicas em rede social ofendendo a sócia proprietária da empresa, o que prejudicou de forma definitiva a continuidade de seu pacto laboral, mormente quando se constata que seu contrato de trabalho perdurado por pouco mais de 4 meses”, escreveu.
Rocha ainda foi condenado a pagar uma multa R$ 17 mil por litigância de má fé –quando uma das partes tenta atrapalhar o andamento do processo. A pena, porém, foi retirada pela juíza do TRT. A defesa de Rocha afirma que não recorrerá da decisão, pois o prazo já venceu. Até a publicação dessa reportagem, os advogados da BM Motos não retornaram as ligações do G1.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ronaldo se diz surpreso com engajamento da população apesar de promessas não cumpridas


quinta-feira, 26 de junho de 2014 15:29 BRT
 
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ex-atacante Ronaldo afirmou nesta quinta-feira que está surpreso com o engajamento da população com a Copa do Mundo e acredita que isso se deve ao fato de os brasileiros estarem acostumados a promessas não cumpridas, depois de ter afirmado que se sentia "envergonhado" com os atrasos e dificuldades do país nos preparativos para o torneio.
"Parece que o brasileiro está acostumado com promessa não cumprida e vemos o brasileiro participando e acompanhando Copa. Poderia ser melhor se tudo o que foi prometido estivesse sido posto em prática”, disse a jornalistas em evento no Maracanã.
Depois de afirmar, em entrevista exclusiva à Reuters antes do início da Copa, que se sentia envergonhado com promessas feitas pelo governo para o torneio que não foram cumpridas, Ronaldo disse que o clima é amigável.
“A população nos surpreende positivamente. O clima era tenso antes da Copa com população descontente e estamos vivendo realmente um sonho e nenhum de nós pensava que poderia ter esse clima tão amistoso”, afirmou Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.
Em 2013, houve manifestações em diversas cidades do país, inclusive nas seis sedes da Copa das Confederações, um torneio que funciona como uma espécie de teste para a Copa do Mundo. Os protestos, muitos dos quais resultaram en confrontos violentos, eram contra os gastos com o Mundial, por isso se temia o mesmo este ano.
Apesar de elogiar o comportamento da população brasileira e o nível do torneio com jogos de qualidade e muitos gols, Ronaldo reforçou as críticas ao legado do Mundial.
O ex-atacante, que foi duas vezes campeão mundial com o Brasil (1994 e 2002) e até o início desta Copa era o maior aritilheiro de todos os mundiais, deixou claro que suas críticas não se dirigiam à Fifa ou aos organizadores da Copa propriamente, mas sim àqueles que tinham que realizar obras, entre elas as de mobilidade urbana.
“Não critiquei a organização da Copa, o que critiquei é que poderia ser melhor se todas as obras de mobilidade fossem entregues. Não é a Fifa que vai chegar e mudar o país”, disse Ronaldo, que já declarou seu apoio ao candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, contra a presidente Dilma Rousseff, do PT, que busca a reeleição.
(Por Rodrigo Viga Gaier)

Avião desaparecido da Malásia voava no piloto automático, diz Austrália


TNOnlineFolhaPress   
SÃO PAULO, SP - As buscas pelo avião do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu no oceano Índico, sofreram uma nova reviravolta nesta quinta-feira (26). Segundo o governo australiano, o avião estava em piloto automático e ficou sem combustível. "Certamente por seu trajeto pelo oceano Índico, nós estamos confiantes que o avião estava operando no piloto automático e ficou sem combustível", disse o chefe do comitê de segurança aérea da Austrália, Martin Dolan. O australiano disse que não sabe quando e porque o piloto automático foi ligado, mas afirmou que ele foi acionado de maneira manual. Segundo Dolan, a tripulação pode ter perdido o contato porque desmaiou devido a falta de oxigênio, mas afirmou que isto é apenas uma hipótese e pediu para as autoridades da Malásia investigarem. A Austrália também indicou uma nova área na qual o avião pode ter caído. O novo local fica a centenas de quilômetros a sudoeste da região onde as buscas são feitas, a cerca de 1.800 quilômetros da costa australiana. O Boeing 777, que fazia o voo MH 370, saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China, na madrugada do dia 8 de março. Ele desapareceu dos radares civis cerca de 40 minutos depois de decolar, com 239 passageiros a bordo. 

Pirataria atinge metade dos softwares em uso no Brasil

Os gerentes de TI do mundo inteiro expressam uma preocupação compreensível de que o software não licenciado possa causar danos. Foto: Reprodução
Os gerentes de TI do mundo inteiro expressam uma preocupação compreensível de que o software não licenciado possa causar danos. Foto: Reprodução
A BSA, entidade representativa da indústria mundial de software, divulgou uma pesquisa que indica que a pirataria atinge 50% dos softwares em uso no Brasil. Ainda que o número seja alto, a tendência em comparação aos últimos anos indica uma queda no uso de programas ilegais.
A pesquisa da BSA foi realizada em 34 países e envolveu entrevistas com 22 mil consumidores e usuários comerciais, além de mais de dois mil gerentes de tecnologia da informação. Entre os resultados gerados a partir do estudo foi constatado que:
  • A taxa de software para PC instalado sem a devida licença no Brasil foi de 50% em 2013,representando uma queda de 3% em relação a 2011. O valor movimentado pelo mercado de softwares licenciados é de cerca de US$ 2,9 bilhões (aproximadamente R$ 6,4 bilhões);
  • A razão principal que os usuários de computadores em todo o mundo citam para não usar software não licenciado é evitar ameaças de segurança devido aos malwares. Entre os riscos associados com o software sem licença, 64% dos usuários globais citaram o acesso não autorizado por hackers como uma das principais preocupações e 59% apontaram a perda de dados;
  • Os gerentes de TI do mundo inteiro expressam uma preocupação compreensível de que o software não licenciado possa causar danos, mas menos da metade dizem estar totalmente confiantes de que o software da sua empresa está devidamente licenciado;
  • Somente 38% das empresas no Brasil possuem políticas escritas que exigem o uso de software devidamente licenciado.
“Os prejuízos causados pelo uso do software não original afetam não apenas a indústria de software. As consequências trazem danos econômicos para o País, que perde na arrecadação de impostos e sofre com a redução da oferta de trabalho”, afirmou Frank Caramuru, diretor da BSA no Brasil. “E é preocupante ver empresas que deveriam ter uma postura eticamente comprometida com o uso do software licenciado perpetuando essa prática em suas dependências”.
A comparação destes números indica que o Brasil ainda possui uma taxa de pirataria no setor muito mais alta que os países mais desenvolvidos - EUA e Japão têm taxas de 18% e 19% respectivamente – mas fica atrás de outras nações emergentes: Indonésia e Venezuela são os locais onde os programas ilegais têm a maior presença – 84% e 88% respectivamente.

MÜLLER DECIDE, VIRA ARTILHEIRO E COLOCA A ALEMANHA EM PRIMEIRO NO GRUPO G

FASE DE GRUPOS - 3ª RODADA

Debaixo d'água no Recife, atacante faz quarto gol, como Messi e Neymar, e acaba com rumores sobre "jogo de compadres". EUA também avançam
A CRÔNICA
por Victor Canedo
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Thomas Müller até sabe nadar, mas a sua especialidade é mesmo fazer gols em Copas do Mundo. Debaixo de um temporal na Arena Pernambuco, o atacante voltou a decidir para a Alemanha no Brasil: foi dele o único e belo gol da Alemanha na vitória sobre os Estados Unidos por 1 a 0, nesta quinta-feira, resulto que a colocou nas oitavas de final como primeira colocada do Grupo G.
Referência, Müller virou também artilheiro. O craque do jogo em eleição feita na internet chegou aos quatro gols no Mundial, igualando-se a Lionel Messi e Neymar antes do mata-mata. Contabilizando os cinco marcados na África do Sul, quando foi revelação e levou para casa a Chuteira de Ouro, ele já soma nove em mundiais – ultrapassou o argentino Maradona e ficou lado a lado do brasileiro Jairzinho.
Thomas Muller alemanha gol EUA Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Müller comemora o seu gol, o da vitória alemã sobre os EUA (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Alguns europeus favoritos ao caneco se despediram na primeira fase. Não foi o caso dos alemães, que jogaram para vencer, somaram sete pontos e garantiram a primeira visita ao sul do país: depois de conhecer boa parte do Nordeste, vão até Porto Alegre enfrentar o segundo do Grupo H, na segunda-feira, às 17h (de Brasília).
Beneficiados pelo triunfo de Portugal sobre Gana, os americanos também comemoraram a vaga. Foi um grande feito se levado em conta a qualidade dos adversários e a quilometragem rodada desde que iniciaram a preparação no Brasil, com sede fixa em São Paulo e jogos em Natal, Manaus e agora Recife. Os torcedores que enfrentaram a chuva reconheceram – 41.876 no total na Arena – e foram ao delírio quando o placar anunciou a classificação. O adversário da próxima fase deverá ser a Bélgica, líder do Grupo H, na próxima terça-feira, às 17h (de Brasília), na Fonte Nova, em Salvador.
Empatar? Não, senhor!
Desde segunda-feira o assunto foi abordado com frequência: Alemanha e Estados Unidos protagonizariam um "jogo de compadres" que pudesse classificá-las às oitavas de final da Copa do Mundo? Coletivas de imprensa tornaram-se quase um bombardeio de perguntas de ávidos jornalistas: os alemães seriam capazes de repetir a "Vergonha de Gijón", na qual pareceram ter combinado uma vitória simples sobre a Áustria para ir adiante na Copa de 1982? A resposta foi um sonoro não – ao menos nos 45 minutos iniciais.
Beasley e Ozil Alemanha x Eua (Foto: Reuters)Sob muita chuva, Beasley e Özil disputam a bola na Arena Pernambuco (Foto: Reuters)
A Alemanha queria jogar, vencer, garantir-se na primeira colocação e acabar com qualquer rumor que afetasse a sua imagem. Com menos de dez minutos já dominava o campo ofensivo, encurralando os americanos com quase 80% da posse de bola graças à influência de Schweinsteiger, titular pela primeira vez no Brasil. Faltavam as finalizações: Müller furou um voleio, Podolski emendou para fora, Özil chutou fraco, Höwedes e Boateng não acertavam um cruzamento sequer, deflagrando a necessidade de se ter laterais de origem no setor contra equipes mais fechadas.
Howard, no fim das contas, trabalhou pouco. Neuer menos ainda. Bradley era basicamente a única cabeça pensante na equipe de Jürgen Klinsmann – foi ele quem puxou o contra-ataque que rendeu a melhor chance, em chute de Zusi por cima da meta. Dempsey, isolado, participava pouco. O zagueiro Omar González, com cortes precisos, acabou sendo o melhor dos americanos, pilhados em cada dividida, para delírio de sua participativa torcida na Arena Pernambuco.
Chuva e jogo quente
Chovia bastante desde a madrugada, o que fez do antes temido calor um fator simbólico. Mas o jogo era quente o suficiente para compará-lo a um mata-mata. Schweinsteiger e Dempsey, por exemplo, desceram para o vestiário sem se cumprimentarem. Jones, um dos cinco americanos com raízes alemães, também se estranhou com o volante do Bayern de Munique. Foi até derrubado pelo árbitro uzbeque Ravshan Irmatov, econômico nos cartões amarelos.
Löw percebeu o pequeno detalhe que faltava à Alemanha e pôs Klose no segundo tempo. A tal presença de área do novo recordista de gols da Copa do Mundo – ao lado de Ronaldo Fenômeno – permitiu, por exemplo, que Müller se afastasse da pequena num dos muitos cruzamentos. Não é que deu certo? Mertesacker forçou Howard a espalmar com uma cabeçada, e o camisa 13 aproveitou o rebote com plástica conclusão, no cantinho esquerdo do goleiro americano para inaugurar o placar.
torcedor alemão invadiu o campo estádio Mané Garrincha Alemanha e EUA (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Coisa feia: torcedor alemão invade o campo para comemorar (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Surgiram gritos de "USA" das arquibancadas. Os americanos preocupavam-se com a reação de Gana contra Portugal, o que em questão de tempo poderia significar uma eliminação. Vontade não faltou: Bedoya e Jones, numa dessas investidas, trombaram e precisaram receber atendimento por minutos. Com a bola, esbarravam na limitação técnica de seus atletas, enquanto a Alemanha, mais organizada para atacar e defender, parecia segura e agora tranquila para segurar o resultado, sem qualquer peso na consciência – à exceção do torcedor germânico que invadiu o gramado nos minutos finais e foi rapidamente retirado pela segurança. Com o gol de Cristiano Ronaldo em Brasília, pouco importou: alemães e americanos estavam classificados

Google anuncia primeiro console próprio com Android


Aparelho está sendo desenvolvido em parceria com a Razer, grande fabricante de hardware de Singapura

Fernando Mucioli, de 
Divulgação/Google
Console do Google
Console do Google: aparelho rodará o novo serviço Android TV, voltado para televisores, além de executar jogos
São Paulo - O Google anunciou que terá um console de games próprio, baseado em Android.
O aparelho está sendo desenvolvido em parceria com a Razer, grande fabricante de hardware de Singapura, e foi anunciado durante o I/O, evento realizado pelo Google nesta semana.
O aparelho será um "set-top box', como a Apple TV. Ele rodará o novo serviço Android TV, voltado para televisores, além de executar jogos. A empresa ainda não confirmou detalhes como preço e data de lançamento.
Consoles caseiros que rodam Android não são novidade - um exemplo notório é o Ouya, videogame open-source que facilita a publicação de jogos para os desenvolvedores independentes. Essa é a primeira vez, porém, que o próprio Google encabeça uma dessas iniciativas.