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sábado, 30 de julho de 2011

Condicionador e purificador de ar movido a energia solar

No inverno a gente até esquece quanto calor passou no verão. Mas você se lembra da luta interna constante na hora de ligar o ar condicionado? Você sabe o quanto esses aparelhos são prejudiciais ao meio ambiente. Mas o calor excessivo faz você usá-los mesmo assim.
O aparelho a seguir parece que vai acabar com esse dilema!
Foliage, o ar condicionado solar
Com design inspirado em vasos e plantas, essa belezinha não é só um condicionador, mas também um purificador de ar. O Foliage é o primeiro a contar com painéis solares pra produção de energia.
O Foliage se comporta como uma planta
Esses painéis se adaptam e se movimentam sozinhos. O purificador e o condicionador de ar estão na base do aparelho. A ideia é bem interessante se pensarmos que,precisamos mais de um ar condicionado justamente quando o sol (fonte de energia) está mais forte.

Queda do voo 447 poderia ter sido evitada, diz agência


Agência Estado

Os pilotos do voo 447 não tinham recebido treinamento específico para comando de um Airbus A330-300 em modo manual em grandes altitudes. "O acidente poderia ter sido evitado se as boas decisões tivessem sido tomadas", disse o diretor do escritório francês de investigação (BEA), Jean-Paul Troadec. A análise do acidente também fez o escritório francês listar dez recomendações de segurança de voo. O treinamento teria sido crucial para o controle do avião nas circunstâncias em que o voo Rio-Paris se encontrava: à noite, sob tempestade, turbulência moderada e perda de informações de navegação.

Em nota oficial, a Air France rebateu as constatações do relatório. "Nada permite, neste estágio, colocar em dúvida as competências técnicas da tripulação", afirmou a empresa. "É importante compreender se o ambiente técnico, os sistemas, os alarmes complicaram a compreensão da situação por parte da tripulação."

Profissionais como Gérard Feldzer, ex-piloto e consultor, afirma que "se fosse durante o dia, o acidente não teria acontecido, porque os pilotos teriam a linha do horizonte para se orientar". Outros especialistas querem ainda mais horas de voo. "Antigamente, os comandantes tinham mais de 20 mil horas e os copilotos, mais de 15 mil", afirma o engenheiro aeronáutico brasileiro Jorge Leal Medeiros.

Uma das medidas de segurança propostas pelo BEA é a adoção de câmeras instaladas nas cabines para registrar imagens do painel de bordo - seriam as "caixas-pretas de vídeo". "Seria muito bom para tirar dúvidas em situação de acidente", diz o diretor de operações do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho.

Outra recomendação é "rever o conteúdo dos programas de treinamento e de controle e impor exercícios específicos e regulares dedicados à pilotagem manual", diz o relatório. O escritório francês ainda sugere a elaboração de novos critérios de divisão de tarefas entre os copilotos para os momentos de ausência do comandante. Entre outras recomendações técnicas, estão também o aumento do volume de informações gravadas pelas caixas-pretas convencionais - de vozes da cabine e dos parâmetros de voo. As recomendações ainda deverão ser avaliadas pelas autoridades de aviação civil europeias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TV líbia se mantém no ar mesmo após bombardeio da Otan

sábado, 30 de julho de 2011 12:45 BRT
 
Por Missy Ryan e David Brunnstrom TRIPOLI/BRUXELAS (Reuters) - A Otan disse no sábado que bombardeou três antenas parabólicas em Trípoli para parar as "transmissões terroristas" de Muammar Gaddafi, mas a televisão estatal líbia permaneceu no ar e condenou o que disse ser um atentado a jornalistas.

A Otan está bombardeando alvos líbios desde março, quando interveio no conflito sob um mandado das Nações Unidas para proteger civis das forças de Gaddafi, que lutam em uma revolta contra os 41 anos de governo do coronel líbio.

Em um comunicado em vídeo intitulado "Otan silencia as transmissões terroristas de Gaddafi," o porta-voz da Otan, coronel Roland Lavoie, disse que a aliança militar havia desabilitado as antenas parabólicas em um bombardeio preciso.

A televisão estatal líbia continuou as transmissões, no entanto, e na manhã de sábado mostrava uma repetição de um talk show político da noite anterior.
A Libyan Broadcasting Corporation divulgou um comunicado dizendo que três funcionários foram mortos e 15 ficaram feridos no ataque.

Lavoie mostrou ceticismo com o número de vítimas. "A essa altura não temos indícios que mostrem que há qualquer fundamento nessas alegações," disse, acrescentando que os ataques aéreos foram feitos durante a noite para evitar mortes.

Usuários de IE têm QI menor, diz estudo

Pesquisa afirma que os usuários do Internet Explorer têm a média de quociente de inteligência menor
Internet Explorer 6 é o que possui usuários com escala mais baixa de QI / Foto: Reprodução 
Internet Explorer 6 é o que possui usuários com escala mais baixa de QI Foto: Reprodução Um estudo realizado pela companhia canadense AptiQuant afirma que os usuários do Internet Explorer têm a média de quociente de inteligência (QI) menor do que os usuários dos demais navegadores.

A pesquisa, chamada “Quociente de inteligência e uso de navegadores”, mediu os QIs de mais de 100 mil internautas, e concluiu que o Internet Explorer 6 é o que possui usuários com escala mais baixa de QI: 80.

Aqueles que acessam a Web através do Firefox e Chrome são usuários com QI mediano, de cerca de 110. Já os usuários de Opera e Camino são os mais inteligentes: a média passa de 120.

O estudo conclui que os indivíduos com menor quociente de inteligência tendem a resistir a mudanças em seus navegadores.

Qualidade dos advogados despencaria sem exame da OAB, avaliam especialistas


Para o vice-presidente da Comissão Nacional do Exame da Ordem, Luís Cládio Chaves, é inquestionável que o exame melhorou o nível dos alunos

30.07.2011 | Atualizado em 30.07.2011 - 01:40

A constitucionalidade da aplicação do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o ingresso na carreira deve ser decidida em breve pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas enquanto o assunto não chega a plenário, especialistas alertam que o cancelamento da avaliação poderia causar grandes prejuízos à sociedade. De acordo com os profissionais, a ausência do exame tiraria a confiança mínima na qualidade dos advogados que estão no mercado. 
 
Professor de direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), João Paulo Pessoa acredita que o exame de avaliação de cursos superiores promovido pelo Ministério da Educação não é suficiente para garantir a qualidade dos alunos egressos. “Ainda que exista o Enade [Exame Nacional do Desempenho de Estudantes], o conteúdo da prova é diferente da realidade do exercício do direito. É um conteúdo mais genérico, filosófico, teórico. Além do que, o Enade avalia a universidade e a OAB, o bacharel”. 

O advogado Maurício Gieseler, editor do blog Exame de Ordem, disse que não vê solução para a baixa qualidade técnica dos bacharéis que prestam o exame, mas acredita que a ausência da prova pioraria a situação. “O exame de Ordem é uma solução legislativa para um problema sistêmico de excesso de vagas que foram criadas nas universidades, mas sem a devida preparação no ensino fundamental”.

Para o profissional, as “pérolas” (erros) do exame e a enxurrada de reprovações são resultados dessa distorção.
Gieseler também ressalta o fato de a maioria das faculdades tratarem os alunos como clientes e não se preocuparem com a qualidade da formação. “Pelo contrário, fazem o máximo para evitar a evasão. O governo não fiscaliza e ainda lançou um plano de expansão do ensino superior. Essas pessoas que já não foram preparadas no ensino fundamental não saberão o que fazer com o diploma em um mercado já saturado e com baixos salários. A falta do exame iria implodir a advocacia brasileira”. 

A coordenadora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, Ana Frazão, acha que é temerário deixar a cargo do mercado a regulação da oferta de mão de obra em uma profissão que mexe tão profundamente com a vida das pessoas. “O exame é fundamental para que mesmo a pessoa de baixa renda saiba que vai contratar um profissional que passou por um teste de qualidade e tem os requisitos mínimos para lutar por seus direitos”. 

Para o vice-presidente da Comissão Nacional do Exame da Ordem, Luís Cládio Chaves, é inquestionável que o exame melhorou o nível dos alunos e das instituições de ensino nos últimos anos. “Se não tivesse o exame de ordem teríamos coisas muito piores que essas pérolas, porque ninguém correria atrás do mínimo de qualidade. Advogados despreparados teriam que lidar com juízes, advogados da União e membros do Ministério Público com um nível muito maior, pois passaram por exames, e seria vexatório”. As informações são da Agência Brasil.

Erro de pilotos do voo 447 pode elevar indenização


FOLHA 30/07/2011 03h00

O advogado João Tancredo --que representa 16 famílias de vítimas do voo 447 da Air France-- afirmou que a constatação de que houve erro dos pilotos, divulgada na manhã desta sexta-feira pelo BEA (órgão francês que investiga o acidente), pode aumentar a indenização aos parentes.

"Essa indenização maior serve de punição para a empresa que não treinou de forma adequada seus empregados. É uma reprimenda", destacou à Folha o advogado.

Ainda de acordo com Tancredo, a família dos pilotos também têm direito a uma indenização maior nesse caso. "Eu tenho outros casos julgados em que a própria família do piloto é indenizada porque aquele profissional não foi devidamente treinado para aquele fato, para aquele acidente daquele tipo de circunstância. Isso só agrava para Air France", disse.

Mais cedo, o presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Marinho, afirmou que a entidade repudia o relatório que aponta erro dos pilotos.

"É brincadeira culpar alguém que não está aqui para se defender. Conversamos com especialistas renomados que disseram que foi defeito de peças do avião. Houve falha mecânica. Por isso, nós repudiamos as acusações contra os pilotos", afirmou à Folha Marinho.

Uma das causas do acidente com o avião da Air France que voava do Rio a Paris e caiu sobre o oceano Atlântico, matando 228 pessoas, em maio de 2009, foi a falha dos sensores de velocidade, chamados tubos Pitot --como divulgou na ocasião as autoridades francesas.

Segundo especialistas, os pitots são preparados para suportar altitude de até 40 mil pés (12 km) e temperatura de até 40ºC negativos. Se forem obrigados a enfrentar altitude maior ou temperatura menor, podem falhar, como aconteceu no voo da Air France, sob temperatura estimada de 52ºC negativos.

Os copilotos, diz o relatório, apesar de terem identificado a perda das indicações de velocidade, não recorreram ao procedimento de "IAS [indicação da velocidade do ar] questionável". Segundo o BEA, eles não haviam recebido treinamento sobre pilotagem manual nem para o procedimento "IAS questionável" em altas altitudes.

Gol anuncia redução da margem e ações despencam


A perda mostra que a previsão de queda na margem operacional não foi bem recebida pelo mercado
Por Elisa Campos e Silvia Balieiro
Wikimedia Commons
Gol: anúncio de queda na margem operacional fez ações despencarem
As ações da Gol registraram forte desvalorização nesta sexta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo. Os papéis PN da companhia fecharam o dia com queda de 21,42%, a maior do pregão. Com o recuo, as ações chegam ao menor patamar desde o dia 13 de julho de 2009. A perda em valor de mercado nesta sexta foi de R$ 900 milhões. A queda mostra que a previsão de redução na margem operacional (lucro antes de juros e impostos), divulgada ontem (28/07), não foi bem recebida pelo mercado.


A Gol anunciou ontem um ajuste para baixo de sua margem operacional. A expectativa da companhia é que o indicador oscile entre 1% e 4% neste ano. No cenário anterior, a margem operacional estava prevista para fechar o ano entre 6,5% e 10%.

Segundo a empresa, a alta dos combustíveis e o aumento das despesas com a contratação de 395 copilotos aumentou muito os custos e comprometeu a previsão inicial de resultados. Somente nos gastos relacionadas a combustíveis a Gol diz ter gastado R$ 250 milhões a mais do que o previsto no primeiro semestre deste ano. As despesas representaram 40% dos custos totais da companhia aérea nos primeiros seis meses do ano.

Além desses dois fatores, a companhia decidiu descontinuar sua operação de voos fretados com seis aeronaves Boeing 767. A devolução antecipada de três aviões do modelo acarretou gastos adicionais de R$ 43 milhões no segundo trimestre. Prejuízos com o cancelamento de voos afetados pelo vulcão no Chile também contribuíram para o aumento das despesas.

A revisão das expectativas levou uma série de corretoras e bancos a rebaixar a recomendação dos papéis da companhia aérea. "Mesmo com o aumento dos custos, a Gol informou que tentará manter os preço das passagens, para continuar a atuar como uma operadora de baixo custo. Isso irá pressionar a sua margem, levando a empresa provavelmente a registrar prejuízo neste ano. Já era esperado que a Gol tivesse perdas em 2011, mas a revisão das expectativas piora ainda mais o cenário", diz Rosangela Rosângela Ribeiro, analista de aviação da corretora SLW.

A queda acentuada dos papéis da Gol nesta sexta-feira, no entanto, é vista como exagerada. "A reação [do mercado] foi forte demais. No curto prazo, devemos ver uma recuperação do preço das ações", afirma Rosângela.

O comunicado da Gol divulgado ao mercado também abalou a confiança dos investidores na TAM. Os papéis PN da empresa caíram 7,43% nesta sexta."O relatório acabou contaminando a avaliação do mercado sobre o setor. A TAM, no entanto, está em uma situação um pouco melhor do que a Gol por ter uma rentabilidade um pouco maior, já que opera em mais rotas internacionais", diz Rosângela.

Apesar da estimativa de resultados fracos, o setor de aviação doméstica é visto como um dos segmentos promissores da economia brasileira. A própria Gol, no mesmo documento em que revisa suas expectativas, aumentou de 12% para 18% a perspectiva de crescimento do segmento de aviação, após de uma alta já confirmada de 21,5% no primeiro semestre deste ano. Em junho, segundo dados da Iata, o Brasil foi o país que registrou o maior crescimento no tráfego aéreo no mundo.

Apesar de ter começado o dia em queda, a Bovespa fechou esta sexta com leve alta de 0,20%, aos 58.823 pontos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Juiz decreta prisão de acusados por morte de extrativistas

Magistrado baseou decisão na “periculosidade” dos envolvidos na dupla execução

Wilson Lima, iG Maranhão | 29/07/2011 11:33

O juiz Murilo Lemos Simão decretou no início da noite de quinta-feira (28) a prisão preventiva de José Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento, acusados de serem os responsáveis pelo assassinato do casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, ocorrido em maio desse ano, em Nova Ipixuna, cidade a 390 quilômetros de Belém, no Pará.

A partir de agora, os três passam a ser réus no processo e têm um prazo de dez dias para apresentar documentos, provas e até oito testemunhas de defesa. Murilo Simão também determinou a convocação do defensor público de Marabá para fazer a defesa dos três, caso eles não apresentem advogados.


Na decisão judicial divulgada na manhã desta quinta-feira (29), o juiz afirmou que a partir das provas obtidas pela polícia “não há como, nesse momento, entender que eles (os três suspeitos) não representam risco algum à sociedade”. “A violência desmedida da suposta ação criminosa imputada aos denunciados denota, por si só, a periculosidade dos criminosos e, se as provas apuradas pela autoridade policial indicam ser os acusados os autores do delito”, afirmou o juiz.

No início dessa semana, 12 movimentos sociais, liderados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pela Associação do Projeto de Assentamento Agroextrativista (APAEP) Praialta Piranheira, pediram o afastamento do juiz Murilo Simão do caso porque ele negou dois outros pedidos de prisão (um temporário e outro preventivo) feitos pela Polícia Civil do Pará. Nas duas decisões, o juiz disse que faltavam provas que fundamentassem uma prisão preventiva. A revolta das entidades irritou a Associação dos Magistrados do Pará (Amepa), que divulgou uma nota dois dias depois classificando como “vazias” as críticas contra o juiz.

Na decretação da prisão dos suspeitos, o juiz Murilo Simão reconheceu que “a autoridade policial conseguiu, depois dos indeferimentos das duas prisões anteriormente requeridas, colher mais provas e vestígios que autorizam a conclusão de que existem indícios suficientes apontando os denunciados como supostos autores do duplo homicídio”.

Murilo Simão ainda declara que “a conduta imputada a eles (os três acusados), caso seja provada em juízo, revelará que, para matar as vítimas, os acusados movidos, provavelmente, por motivo torpe, desprezível verificaram com detalhes a melhor maneira de executar o delito, dividiram tarefas entre si nessa empreitada criminosa, não hesitaram em assassinar a tiros as vítimas em uma vicinal de difícil acesso, sem que elas tivessem chance de defesa, e, ainda não satisfeitos com as mortes, arrancaram parte da orelha de um dos ofendidos”.

Pelas investigações da Polícia, o crime aconteceu por um conflito de terras do assentamento agroextrativista Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna. José Rodrigues comprou lotes dentro do assentamento de forma ilegal. Um destes lotes era ocupado por três pessoas, entre as quais, o irmão de José Cláudio, Francisco da Silva. Os conflitos entre José Cláudio e José Rodrigues começaram no momento em que Rodrigues tentou expulsar Francisco do lote de terra.

O crime foi planejado durante semanas, pelas informações da Polícia. Dias antes do assassinato, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento foram vistos nas proximidades do assentamento Praialta Piranheira. Lindonjonson é irmão de José Rodrigues e Alberto é foragido da polícia. Ele é acusado de participação em vários assaltos no sudoeste do Pará.

No dia 24 de maio, o casal de extrativistas foi executado em uma estrada de acesso ao assentamento com tiros de espingarda e os dois tiveram suas orelhas cortadas.

Murilo Lemos Simão, no trecho final da decisão, reconhece que alguns homicídios “podem ser reflexo de uma luta pela posse de terra que, no Estado do Pará, assim como em alguns outros Estados, já perdura por longas décadas e demonstra a debilidade e ineficiência flagrantes das políticas públicas de combate aos conflitos fundiários e à violência no campo”. Essas mortes, para o juiz, “mostram o quanto os movimentos que levantam bandeiras das mais diversas cores e símbolos precisam evoluir para um dia conseguirem o justo, pacífico e ordeiro acesso à terra e aos bens de produção, em tudo preservado o meio-ambiente”.

Meu filho, você não merece nada


A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
Eliane Brum
   Divulgação
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br Twitter: @brumelianebrum


"Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
"

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

Justiça condena ex-presidente da Tunísia por corrupção

      REUTERS  TÚNIS (Reuters) -

Um tribunal tunisiano sentenciou na quinta-feira o ex-presidente Zine al-Abidine Ben Ali e seu genro a penas de 16 anos e a multas de 97 milhões de dinares (70,65 milhões de dólares) cada um.  Ben Ali, deposto em janeiro na primeira das revoltas da chamada 'Primavera Árabe', e o empresário Sakher al-Materi, casado com uma filha do ex-presidente, foram julgados à revelia.  Nisrine, filha de Ben Ali e mulher de Al-Materi, foi condenada, também à revelia, a oito anos de prisão e a multa de 50 milhões de dinares.

O ex-presidente, que passou 23 anos no poder, está exilado na Arábia Saudita, e já havia sido julgado em outros dois processos na Tunísia.  Um deles, por furto de joias e dinheiro, rendeu uma condenação de 35 anos para ele e sua mulher, Leila Trabelsi. O outro processo é por porte de drogas e armas.  (Reportagem de Tarek Amara)

quinta-feira, 28 de julho de 2011


Hackers roubam dados de 3,5 mi de usuários na Coreia do Sul

Hoje às 19h01

Votação do teto da dívida americana é adiada por líder republicano

Redação SRZD | Internacional | 28/07/2011 20h37
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos adiou nesta quinta-feira para mais tarde o início da  votação do plano republicano sobre o elevação do teto da dívida pública do país. A decisão sobre o rumo da economia americana estava marcada para às 19h.

O adiamento foi anunciado depois de já ter começado a discussão do plano que criou um impasse entre a Câmara e o Senado. Os Estados Unidos devem aprovar o plano que reduz o déficit orçamentário e eleva o teto da dívida até o dia 2 de agosto, data dos vencimentos.

O líder republicano e presidente da Câmara, John Boehner, determinou o adiamento por causa das perspectivas incertas sobre a aprovação do plano. O projeto prevê dois aumentos: o primeiro de US$ 900 bilhões, que seria imediato e teria como contrapartida a adoção de medidas para reduzir o rombo nas contas do governo; o segundo de US$ 1,6 trilhão, para 2012, porém somente se o Congresso concordar com os cortes dos gastos federais.

O Tesouro americano afirmou nesta quinta que será divulgado informações sobre como o governo vai determinar quais contas serão pagas, caso o Congresso não entre em um acordo sobre a elevação da dívida até 2 de agosto. Segundo o Tesouro, nos próximos dias detalhes sobre quais pagamentos são prioridade serão divulgados.

No dia 1 de agosto, será realizado normalmente o leilão de títulos do governo com vencimento em três e seis meses. É previsto que seja vendido US$ 87 bilhões para ajudar na liquidação da maior parte dos títulos que vencem em 4 de agosto.

Apagão atinge bairros das zonas oeste e sul de São Paulo

Um apagão atingiu diversos bairros da zona oeste de São Paulo, na tarde desta quinta-feira. A AES Eletropaulo informou que o problema foi na Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista).

A Cteep confirmou um problema na subestação Milton Fornasaro, mas não soube informar a causa da interrupção no abastecimento. A companhia também não soube informar quanto tempo durou a falta de energia.

Por meio de nota, a Eletropaulo informou que a falha da Cteep interrompeu o fornecimento de energia elétrica a 700 mil clientes. Entre os principais bairros da zonas oeste e sul atingidos, de acordo com a empresa, estão Vila Madalena, Jardins, Morumbi, Pompéia e Pinheiros.

Ainda segundo a Eletropaulo, para agilizar o restabelecimento, a empresa iniciou a transferência de carga entre suas subestações para contribuir com o trabalho da Cteep.

Moradores das ruas Teodoro Sampaio, Cardeal Arcoverde, João Moura, rua dos Pinheiros e Mateus Grou e das avenidas Vital Brasil, Sumaré e Pompéia relataram falta de energia nas redes sociais.

Também há relatos de falta de luzna região do Jaguaré e do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).

Devido ao problema, as hashtags #semluz e #apagaosp ganharam destaque no Twitter no início da noite.

MULTA

No último dia 12 de julho, a AES Eletropaulo recebeu a maior multa de sua história por problemas no fornecimento da energia entre 2009 e maio de 2010. A empresa foi autuada em mais de R$ 26 milhões pela Arsesp (agência estadual responsável por fiscalizar as empresas que vendem energia em São Paulo).

O prazo para que a empresa recorra da decisão foi de dez dias após a aplicação da multa. O recurso em primeira instância, deveria ser encaminhado à própria Arsesp. Já em segunda instância, a apelação deve ser endereçada à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

À época, a empresa de energia havia informado apenas que "está analisando administrativamente a multa". A Arsesp e a AES Eletropaulo não foram localizadas para comentar o desfecho da sanção imposta no dia 12.

APAGÃO

Em fevereiro de 2010, 16 bairros da Capital ficaram sem luz após uma forte chuva que atingiu a cidade. Na ocasião, algumas famílias chegaram ficar mais de 24 horas às escuras.

Já em junho deste ano, mês não compreendido pela fiscalização da Arsesp, 600 mil unidades consumidoras foram afetadas por um vendaval, o que pode significar mais de 2 milhões de pessoas, segundo a Eletropaulo. Algumas famílias ficaram entre 60 e 80 horas sem luz.

Na ocasião, a empresa informou em anúncios publicado nos jornais que disponibilizaria formulários de pedido de indenização por danos causados pelo problema.

No último dia 22 daquele mês, a Procuradoria Geral do Estado e a Fundação Procon ingressaram com uma ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, --representando o governo do Estado-- contra a empresa.

A ação conjunta da Procuradoria e Procon pede o cumprimento da resolução da Aneel que estabelece o prazo máximo de quatro horas para o restabelecimento de energia em casos de interrupções no fornecimento, sob o risco de aplicação de multa de R$ 500 mil por hora de atraso no restabelecimento.

Além disso, a ação pede indenização por danos morais coletivos; reparação dos prejuízos individuais dos consumidores neste e em apagões futuros; adequação do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa, para que funcione em dias da apagão; adequação de procedimentos preventivos; entre outros

FISCALIZAÇÃO

Reportagem da Folha do último dia 6 mostrou que a Arsesp utilizou apenas 37% de seu orçamento entre os anos de 2008 e 2010. Ao todo, foram R$ 56,5 milhões utilizados, enquanto R$ 97,9 milhões ficaram parados.

De acordo com o texto, as reclamações por falta de energia dos clientes da maior delas, a AES Eletropaulo, por exemplo, aumentaram 83%. Os cortes de luz em algumas áreas da região metropolitana, inclusive, vêm ficando cada vez mais frequentes, acima do considerado ideal pelo contrato de concessão.

A agência estadual admite não ter usado recursos, mas nega falta de fiscalização. Em três anos, no caso da AES Eletropaulo, houve 15 ações de fiscalização. Dessas, nove ainda estão em análise, algumas desde 2009. Outras cinco estão arquivadas e só uma resultou em multa.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Morre aos 92 anos o jornalista Rogério Marinho

Ele tinha 92 anos e estava internado com problemas respiratórios, no Rio. O irmão de Roberto Marinho era vice-presidente da Infoglobo

25.07.2011 | Atualizado em 25.07.2011 - 14:09


Foto: Divulgação
 
O jornalista estava internado desde quarta-feira
O jornalista Rogério Marinho morreu às 6h48 desta segunda-feira (25), aos 92 anos, de insuficiência respiratória aguda no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele estava internado desde quarta-feira (20). 

Irmão caçula de Roberto Irineu Marinho, o carioca Rogério Pisani Marinho começou a trabalhar em O Globo aos 18 anos e atualmente era vice-presidente da Infoglobo. Foi casado com Elizabeth Pessoa Cavalcanti de Albuquerque por mais de 60 anos e deixa filha e netos. O corpo será velado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, a partir das 14h30, na capela 1. 

O governador do Rio, Sérgio Cabral, divulgou nota lamentando a morte. Diz que sempre recebeu de Rogério Marinho "manifestações de estímulo e atenção" desde o início de sua carreira política. E lembra que Rogério contribuiu para construir, ao lado de Roberto, o maior grupo de comunicação do Brasil. 

A carreiraRogério Pisani Marinho nasceu em 15 de maio de 1919, na Rua do Riachuelo, no Rio de Janeiro. Filho caçula de Irineu Marinho e Francisca Pisani de Barros, Rogério tinha apenas 6 anos quando o pai morreu. Na infância, morou na Rua Senador Vergueiro, em uma casa com ampla vista da cidade; depois, por 22 anos, na Rua Haddock Lobo, na Tijuca. 

Começou a estudar aos 6 anos, no Instituto La-Fayette, na Tijuca, indo depois para o Colégio São Bento, onde fez o curso de admissão e o ginasial. Optou por fazer faculdade de Direito, segundo conta, apenas para ter um diploma, tendo sido “um péssimo aluno com ótimos professores”. O primeiro ano do curso de Direito foi feito no Colégio Universitário e o segundo na Faculdade de Direito. Formou-se em 1943, mas nunca exerceu a advocacia. 

Rogério Marinho começou a trabalhar em O Globo em 1938, quando o jornal já era dirigido por seu irmão Roberto Marinho, 15 anos mais velho, e no qual já trabalhava, desde 1933, seu outro irmão, Ricardo. Suas primeiras funções no jornal foram na seção de esportes, onde trabalhou sob orientação de Mário Filho. Logo passou a integrar a equipe de Alves Pinheiro, na qual fazia todo tipo de tarefa, da apuração de reportagens à tradução de telegramas. Ainda em 1938, teve a ideia de utilizar o “bonequinho” nas críticas de cinema, criando a seção Bonequinho viu, até hoje publicada no jornal. 

Em 1940, passou a trabalhar como redator, atuando também nas mais diversas áreas: além de reportagens variadas, fez críticas de cinema, de ópera e teve uma coluna esportiva assinada por pseudônimo. Uma de suas primeiras entrevistas foi feita com Ari Barroso, que retornava dos Estados Unidos. Entre os profissionais com quem trabalhou à época, estavam José Lins do Rego, Thiago de Mello e Pinheiro Lemos. Em 1952, foi designado por seu irmão para assumir o cargo de diretor substituto, passando mais tarde a vice-presidente do jornal. 

Entre julho de 1944 e maio de 1945, dirigiu com Pedro Motta Lima o tabloide O Globo Expedicionário, destinado a elevar o moral dos pracinhas e a prestar serviços como troca de mensagens e publicação de cartas. Segundo Rogério Marinho, havia a preocupação editorial de buscar matérias que fossem de interesse dos soldados. Alguns números do Globo Expedicionário foram publicados após o término da 2ª Guerra Mundial. 

Quando Rogério Marinho ingressou em O Globo, o jornal era ainda um vespertino. A edição matutina começou apenas entre 1935 e 1937. Uma das “missões” confiadas a Rogério Marinho por seu irmão Roberto foi a de agilizar a saída do jornal, de forma a torná-lo o vespertino que primeiro chegasse ao público, fazendo frente a outros vespertinos como Última Hora e Diário da Noite. Para isso, Rogério chegava ao jornal entre 3h30 e 3h45, revisava todos os originais, ampliava ou condensava assuntos e, quando necessário, fazia alterações editoriais de última hora. Em torno de 1954, seus esforços conseguiram fazer com que O Globo passasse a chegar às ruas entre 7h e 8h. 

Rogério Marinho teve a ecologia como uma de suas preocupações constantes. Foi membro do Conselho Deliberativo da Fundação Brasileira pela Conservação da Natureza entre 1975 e 1987; vice-presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rio Congressos e Eventos - Rio Convention Bureau, entre 1984 e 1989; e membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente a partir de 1986, quando foi designado pelo então presidente José Sarney. 

Também participou como membro do Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro, do Conselho da Associação dos Amigos do Museu Imperial e do Conselho do Museu Nacional de Belas Artes. Foi agraciado com as seguintes medalhas: Ordem Mérito Naval, Ordem ao Mérito Santos Dumont e Grande Oficial da Ordem do Mérito Brasília. 

Rogério Marinho casou-se, em 1948, com Elizabeth Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, filha do Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, idealizador da Academia Militar das Agulhas Negras. Os dois tiveram uma filha, Ana Luisa Pessoa Marinho, também jornalista, que lhe deu 2 netos, Eduardo Marinho Christoph e Bruno Marinho de Mello. As informações são do G1.

Namorado de Amy Winehouse fala sobre morte da cantora pela primeira vez

"Perdi meu querido amor", disse Reg Traviss ao jornal inglês 'The Sun'

25.07.2011 | Atualizado em 25.07.2011 - 20:46

Foto: Reprodução
Winehouse com Reg Traviss, seu último namorado

Reg Traviss, namorado de Amy Winehouse, falou pela primeira vez sobre a morte da cantora ao jornal inglês "The Sun": "Perdi meu querido amor, Amy. Não consigo descrever o que eu estou passando", disse. O diretor, que teria terminado com Amy recentemente por causa dos vícios da cantora, também agradeceu o apoio dos fãs: "Quero agradecer todos aqueles que estão de luto pela perda de Amy, uma pessoa tão linda e brilhante e meu querido amor". 

Reg foi um dos primeiros a chegar a casa de Amy depois que a cantora foi encontrada morta em sua casa no sábado, 23. Ele acompanhou os pais da cantora nesta segunda-feira, 25, durante uma visita ao apartamento da cantora em Londres. 

O funeral da cantora acontecerá nesta terça-feira, 26, em local não divulgado pelo representante da família. Após a autópsia ter se revelado inconclusiva, o corpo da cantora, de família judia, foi liberado para que os familiares pudessem organizar a cerimônia. 

A causa da morte só será revelada depois que os resultados dos testes toxicológicos ficarem prontos dentro de duas ou quatro semanas. A polícia descartou que a morte de Amy possa ter sido um crime; segundo o relatório policial não houve circunstâncias suspeitas. 

A morte
Amy Winehouse foi encontrada desacordada na cama por um dos seus seguranças na manhã de sábado. Horas mais tarde, a polícia de Londres confirmou a morte da cantora. Duas versões circulam pelos site e tablóides. A primeira diz que ela já estaria morta há pelo menos seis horas antes da chegada do socorro e a outra que ela ainda estava viva quando os paramédicos chegaram. 

Ex-marido lamenta: 'lágrimas nunca vão secar'
Blake Fielder-Civil ficou inconsolável ao saber da morte da ex-mulher por intermédio de funcionários da prisão onde está detido na Inglaterra. “Estou inconsolável. Minhas lágrimas nunca vão secar. Nunca mais vou sentir por alguém o amor que eu senti por ela. Todo mundo que me conhece e conhecia a Amy sabia da profundidade do nosso amor. Eu não posso acreditar que ela está morta”, disse Blake ao tablóide inglês “The Sun”.

No Twitter, os fãs de Amy culparam Blake pela morte da cantora. Em 2008, ele admitiu em entrevista ter iniciado a cantora nas drogas. "Cometi o maior erro da minha vida ao usar heroína na frente dela. Eu a apresentei a heroína, crack e automutilação. Crack é a pior das drogas. Você fica paranóico, descompensado e totalmente desconfiado dos outros. Você pode ficar dependente rapidamente. A primeira vez que Amy usou crack, ela me pediu. Eu estava fraco e viciado e deixei-a experimentar. Começamos a usar tanto quanto heroína. Aí nossas vidas desmoronaram", disse ele, na época. 

 
Amy Winehouse no palco de São Paulo
Últimos shows
Em janeiro, Amy fez cinco apresentações no Brasil: Rio (2), Florianópolis, Recife e São Paulo. Apesar da expectativa de que a turnê marcasse uma volta por cima da cantora, o que foi se viu foi um show de deslizes. Em todas as cidades, Amy esqueceu trechos de suas músicas, deixou o palco sem dar explicações, bebeu, caiu no palco e esfregou o nariz, como se tivesse consumido drogas.

No fim de junho, Amy abandonou a turnê européia e foi "aposentada por tempo indeterminado" por seu empresário, depois de ser vaiada em uma desastrosa apresentação na Sérvia. Ela abriu mão do cachê depois que até o ministro de Defesa sérvio protestou contra a apresentação. As informações são do EGO.

domingo, 24 de julho de 2011


Homem mata seis e se suicida durante festa nos Estados unidos

Redação SRZD | Internacional | 24/07/2011 16h00
Um homem matou pelos menos seis pessoas e feriu quatro durante uma festa de aniversário em uma quadra de patinação da localidade de Grand Prairieno, no Texas, Estados Unidos. Em seguida, ele se suicidou.
De acordo com a imprensa local, a polícia informou que um membro da família que realizava a festa sacou uma pistola no que parecia uma briga entre marido e mulher. Todos os feridos eram convidados da festa.

Segundo o jornal "Dallas Morning News", fontes disseram que o homem era o responsável pelo aluguel da pista de patinação na noite deste sábado. Ele atirou contra as vítimas e, após realizar os disparos, se matou. Ainda não há confirmação de quem seja o homem.
Todas as vítimas, segundo as fontes da publicação, eram de origem vietnamita e não havia nenhum menor entre elas. Os funcionários da quadra de patinação escaparam ilesos. Os feridos foram levados a hospitais da região. Todos serão interrogados pela polícia.

Suposto autor de massacre na Noruega postou manifesto na internet


24 de julho de 2011 04h51 atualizado às 05h31


Anders Behring Breivik, 32 anos, foi identificado pela polícia como o homem de 1,90 m que abriu fogo na ilha de Utoya e matou mais de 80 pessoas. Foto: AFP Anders Behring Breivik foi identificado pela polícia como o homem que abriu fogo na ilha de Utoya
Foto: AFP

O suposto autor do duplo atentado na Noruega, Anders Behring Breivik, que qualificou seu ato de "cruel, mas necessário", tinha colocado na internet um manifesto de 1,5 mil páginas chamando à violência contra muçulmanos e comunistas.

O suposto agressor, detido após o ataque ao acampamento de férias da ilha de Utoya, postou um largo documento intitulado "2083 A European Declaration of Independence", em inglês, em que entre outras coisas declarava a "guerra de sangue" contra imigrantes e marxistas, informa neste domingo a agência de notícias NTB.

"Acho que é o último texto que vou escrever. Hoje é sexta-feira, 22 de julho, 12h51", terminava o manifesto. Duas horas e meia mais tarde, explodiu a bomba no complexo governamental de Oslo, em que morreram 7 pessoas, ao quais seguiu o massacre da ilha, com outras 85 vítimas fatais.

Segundo explicou seu advogado, o suspeito declarou à polícia que o massacre que perpetrou era "cruel, mas necessário". O norueguês é ligado a grupos ultradireitistas, fundamentalistas cristãos e islamófobos e reconheceu perante as forças de segurança que esteve por trás da tragédia da ilha de Utoya, na qual morreram baleadas 85 pessoas, em sua maioria adolescentes.

Assim o explicou seu advogado, Geir Lippestad, conhecido por ter defendido famosos neonazistas, em entrevista ao canal de televisão TV 2, na qual apontou que o suspeito declarou perante a polícia durante horas.

"Ele explicou a seriedade do assunto, a incrível amplitude de feridos e mortos. Sua reação foi assumir que era cruel executar esses assassinatos, mas na sua opinião isto era necessário", disse Lippestad, confirmando o nome do suspeito, um extremo que até o momento só a imprensa local tinha feito.

Acrescentou que Behring não negou nada do que fez e se prestou a colaborar com a investigação, "fornecer evidências", assim como o motivo que o levou a perpetrar o massacre.

Presa falsa médica que roubou bebê em hospital


Mulher que sequestrou recém-nascida em São Gonçalo se entrega à polícia com a criança

Rio - Chegou ao fim o desespero da família da recém-nascida sequestrada sexta-feira do Hospital São José dos Lírios, São Gonçalo. Ontem, Tanit Cardoso Peixoto, 27 anos, que tirou Ayana Milla Barbosa de Moraes dos braços da mãe, alegando que faria exames na menina, entregou-se à 154ª DP (Cordeiro), com bebê e advogado.

“Nasci de novo. Não vejo a hora de sair daqui e levar meu bebê para inaugurar o berço. Nunca perdi a esperança, mas, agora, nem para tomar banho ela sai de perto de mim”, disse a mãe, Elisa da Silva Barbosa, 27.
Foto: Álbum de família
Pais posam logo após o nascimento com a pequena Ayanna Milla | Foto: Arquivo pessoal
Com jaleco branco e estetoscópio rosa, a sequestradora dizia ser pediatra. A ação durou menos de 15 minutos: imagem do circuito interno mostra Tanit entrando no banheiro do hospital com a criança e depois saindo só com uma bolsa, provavelmente com Ayana dentro. “Ela entrou calma, dizendo que a enfermeira estava ocupada e ela mesma iria levar nossa filhinha para fazer os exames. Acreditamos”, lamentou o auxiliar de produção Joffree Lazarius de Moraes, 27, pai do bebê.
Foto: Divulgação
Mulher teria escondido o bebê dentro da bolsa | Foto: Divulgação
A polícia passou o dia investigando rastros. Tanit usou cartão de débito para comprar jaleco e estetoscópio em loja próxima à unidade. Também foram pedidas as imagens das câmeras do 7º BPB (São Gonçalo) e de um posto de gasolina local, para checar se alguém à esperava. “Vamos apurar se houve comparsa”, explicou o delegado da 72ª DP, Geraldo Assed. Ele contou que Tanit teria dito, em Cordeiro, que perdeu um bebê e queria outra criança.

A direção do hospital negou falha na segurança. O diretor, Sérgio Moutinho, só chamou a polícia uma hora depois. “A própria mãe deu a criança. A sequestradora saiu com ela na bolsa, e não revistamos pertences das pessoas”, justificou.

Sequestradora tentou raptos em dois hospitais

Ayana Milla não foi o único alvo de Tanit Cardoso Peixoto. Antes, ela tentou sequestrar mais uma criança, no Hospital & Clínica São Gonçalo, também no bairro Zé Garoto, e entrar no hospital municipal Pronto-Socorro de São Gonçalo, onde foi barrada.

A filha do autônomo Elias Helon Chermont, 20 anos, internada no Hospital São Gonçalo, chegou perto de ser vítima da sequestradora. “Ela entrou no quarto simpática e tranquila, dizendo que era berçarista e levaria minha filha para fazer exames. Estranhei, porque ela estava com duas bolsas. Logo chegou enfermeira pedindo para ela sair”, contou Elias. A segurança foi chamada, mas, após apresentar carteira de enfermeira, possivelmente falsa, a mulher foi liberada.

“Foi absurdo eles deixarem uma suspeita de sequestro ir embora. Isso mostra como o local é inseguro. Quando vi as imagens dela na TV e reconheci que era a mesma, chorei”, disse a tia da esposa de Elias, Andrea Fernandes, 34 anos.

Delegado da 72ª DP (São Gonçalo), Geraldo Assed vai apurar se houve negligência por parte dos hospitais. No primeiro, mesmo identificada como possível criminosa, ela foi liberada.

Apenas 5 horas com a filha: mãe fez apelo dramático por sua volta

Os pais de Ayana ficaram apenas cinco horas com a filha entre seu nascimento e o sequestro. A mãe, Eliza da Silva Barbosa, auxiliar administrativo, fez um apelo desesperado após saber que a criança não estava mais no hospital: “Não sei por que você fez isso, o que você quer. Mas devolva a minha filha, por misericórdia. Lutamos muito para tê-la”, implorou ao sequestrador. Após o choque, Eliza sofreu hemorragia.
O pai, Joffre Lazarius, reclamou do sistema de segurança do hospital. “Como alguém pode pegar a filha dos outros assim? Como alguém anda pelo hospital como se estivesse em casa?”, questionou.

Ele contou que a família estava ansiosa à espera da chegada de Ayana Milla. “O quartinho dela estava pronto e as roupinhas todas compradas. Quando soube que ela tinha sumido, fiquei desesperado, não sei nem como descrever. Foi o pior momento da minha vida” , lembrou o auxiliar de serviços gerais.
Reportagem de Fernanda Alves, Flávio Araújo e Ricardo Albuquerque

sábado, 23 de julho de 2011

Atirador norueguês se entregou sem resistir, diz polícia


Atirador norueguês se entregou sem resistir, diz polícia

Advogado de Anders Behring Breivik, suspeito dos ataques que mataram

 92 pessoas, diz que seu cliente "admite responsabilidade"

iG São Paulo 23/07/2011 19:56

A polícia da Noruega divulgou neste sábado que o homem acusado de matar 92
pessoas na véspera se entregou logo após o massacre, sem oferecer qualquer
tipo de resistência. O norueguês Anders Behring Breivik, de 32 anos, está sendo
questionado pela explosão de uma bomba na capital, Oslo, que matou sete
pessoas e pelo tiroteio na ilha de Utoeya, no qual pelo menos 85 pessoas morreram.
A polícia, no entanto, ainda não descartou a possibilidade de que ele teria agido em
parceria com outro atirador.
O advogado de Breivik, Geir Lippestad, afirmou neste sábado ao canal de televisão
NRK que seu cliente admitiu ter participado dos ataques. Breivik "admitiu sua
responsabilidade", disse o advogado. O atirador "explicou que foi cruel, mas que
era preciso realizar estas ações", que, "evidentemente, foram planejadas há muito
tempo", completou.

















O atirador atacou por 1 hora e meia um grande número de jovens na Ilha de
Utoya, na Noruega, antes de ser cercado por uma equipe da Swat, que chegou
ao local 40 minutos depois de ser chamada, disse a polícia norueguesa. Neste
sábado, o suspeito preso na sexta-feira foi acusado formalmente pela ação na
ilha e pela explosão de um carro-bomba em Oslo, sob as leis de terrorismo
da Noruega.
Os jovens, em sua maioria com idades entre 15 e 17 anos, faziam parte da ala
juvenil do Partido Trabalhista e estavam no acampamento de verão organizado
pela legenda governista.
Os sobreviventes do massacre, que deixou mais de 80 mortos, descrevem terem
se escondido e corrido para água na tentativa de fugir do atirador, mas as
declarações da polícia neste sábado detalham por quanto tempo durou o
terror - e por quanto tempo as vítimas esperaram por ajuda.
Quando a equipe da Swat chegou, o atirador, que estava com duas armas
de fogo, rendeu-se, disse o chefe de polícia Sveinung Sponheim. "Houve
problemas com o transporte para Utoya", disse. "Foi difícil conseguir barcos,
mas o problema foi resolvido quando a Swat chegou."
Ao menos 85 morreram na ilha, mas a polícia disse que quatro ou cinco
pessoas continuam desaparecidas. Mergulhadores têm feito buscas nas
águas. Previamente, a polícia afirmou que havia um explosivo não
detonado na ilha, mas depois retratou-se afirmando que era falso.
Adrian Pracon, jovem de 21 anos que sobreviveu ao massacre, disse ter
escapado por ter fingido estar morto. Segundo ele, o atirador era muito
seguro, calmo e controlado e usava um uniforme negro, com detalhes
em vermelho. "Eu e outros nos deitamos e sobrevivemos por causa dos
corpos aos quais pudemos nos segurar e por fingir estar mortos", disse
Pracon à rede de TV CNN por telefone de um quarto de hospital. "Pude
sentir sua respiração", contou. "Pude ouvir suas botas."
Pracon disse estar deitado na costa quando o atirador abriu fogo.
"Estava a cerca de cinco metros, talvez sete, dele, enquanto gritava
que ia matar todos e que todos devemos morrer. Ele apontou sua
arma para mim, mas não apertou o gatilho", afirmou.