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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

7 trechos da carta de despedida de Oliver Sacks que vão fazer você repensar a própria vida (FOTOS)


Publicado: Atualizado: 
Oliver Sacks, escritor, neurologista e professor do curso de medicina da Universidade de Nova York, publicou uma carta aberta no jornal americano The New York Times, nesta quinta-feira (19), anunciando seus últimos meses de vida.
Ele, aos 81 anos, contou que há nove anos foi diagnosticado com um tumor raro no olho, um melanoma ocular que, atualmente, está em fase de metástase. Ele diz que se sentia bem e com saúde, até descobrir a disseminação do tumor por todo o corpo.
Sacks é autor grandes obras de divulgação científica, entre elas EnxaquecaO Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu e Tempo de Despertar, que chegou a inspirar o filme homônimo estrelado por Robert De Niro e Robin Williams, indicado a três estatuetas no Oscar. A carta publicada pelo NYT está disponível, em inglês, aqui.
Em um dos trechos da carta de despedida, Sacks diz que, agora, quer viver o tempo que lhe resta de forma rica, intensa e mais produtiva possível. Para você se inspirar a fazer o mesmo no seu dia a dia, selecionamos 7 trechos emocionantes do texto do neurologista que, ao falar da doença e da morte, esconde ensinamentos sobre a própria vida:
1. Viva um dia de cada vez
oliver sacks
“Agora, cabe a mim escolher como viver os anos que me restam. Tenho que viver da maneira mais rica, intensa e produtiva possível

2. Enxergue as situações por outro ângulo
oliver sacks
“Nos últimos dias, pude ver minha vida de outro ângulo, como uma paisagem, e com um forte senso de conexão entre as partes. Isso não significa que me entreguei. Pelo contrário, me sinto intensamente vivo, e eu quero e espero, no tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, me despedir das pessoas que amo, escrever mais, viajar se eu tiver forças, e alcançar novos conhecimentos. Mas também haverá tempo para um pouco de diversão (e até algumas tolices)”

3. Sofrimento pode ser um combustível
oliver sacks
"Há nove anos fui diagnosticado com um tumor raro no olho, um melanoma ocular. A radiação e a cirurgia que removeu o tumor me deixaram cego daquele olho, porém, em casos raros ele se torna uma metástase. Eu estou entre os 2% desafortunados

4. Ter consciência e não negar a morte
oliver sacks
“Eu me sinto feliz por ter usufruído mais nove anos de boa saúde e produtividade desde o diagnóstico original, mas agora estou face a face com a morte. O câncer ocupa um terço do meu fígado, e mesmo que ele avance devagar, este tipo da doença não pode ser parada"

5. Não gaste tempo com o que não importa
oliver sacks
“Tenho um novo senso de perspectiva. Não há tempo para o que é trivial. Tenho que focar em mim, no meu trabalho e nos meus amigos”

6. Sempre há um lado bom - mesmo que você não acredite
oliver sacks
“Isto não é indiferença, mas desapego — ainda me importo com o Oriente Médio, com o aquecimento global, com a igualdade, mas estas coisas não são mais para mim, elas pertencem ao futuro. E eu fico feliz de ver jovens talentosos — como o que diagnosticou minha metástase. Sinto que o futuro está em boas mãos"

7. Aproveite o que a vida tem a oferecer - e se aventure!
oliver sacks
Não posso fingir que não tenho medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão. Eu amei e fui amado; doei-me e muito me foi dado; eu li, viajei, pensei e escrevi. Eu me relacionei com o mundo, o relacionamento especial entre escritores e leitores. Acima de tudo, eu fui um ser humano ciente, um animal pensante, neste belo planeta, e só isso já foi um enorme privilégio e aventura”

Homem encontra conto inédito de Sherlock Holmes em seu sótão


Elliot afirma que recebeu o livro, há mais de 50 anos, como presente de um amigo

FOLHAPRESS20 de Fevereiro de 2015 | 17h45
Sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes 
(Foto: Divulgação)
Sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes
O historiador Walter Elliot, 80, acaba de descobrir um conto inédito de Sherlock Holmes --o primeiro texto novo sobre o personagem a ser encontrado em 80 anos-- que Sir Arthur Conan Doyle escreveu para um bazar da cidade escocesa de Selkirk.
Após uma inundação em 1902, a ponte de madeira da cidadezinha foi destruída e os moradores organizaram um evento de três dias para arrecadar fundos para construir uma nova, em 1904, segundo o jornal "The Telegraph".
Como parte do evento, os organizadores vendiam uma coleção de contos intitulada "The Book o' the Brig".
Conan Doyle, que costumava visitar a cidade, doou a história encontrada agora na véspera da abertura do bazar.
Elliot afirma que recebeu o livro, de 48 páginas, há mais de 50 anos, como presente de um amigo, mas esqueceu-se dele até uma visita recente ao sótão de sua casa.
Como resultado do evento, Selkirk conseguiu dinheiro suficiente para construir uma ponte de ferro, que até hoje está na cidade, conta o historiador.
O conto será exibido no museu local a partir deste sábado, junto com uma pintura de Elliot da ponte reconstruída.

Vocalista do Iron Maiden está com câncer na língua


BAND20 de Fevereiro de 2015 | 13h15




O cantor da banda britânica de heavy metal Iron Maiden, Bruce Dickinson, sofre de câncer de língua, mas suas chances de cura são muito boas, anunciou nessa quinta-feira, dia 19, o grupo em seu site oficial.

"Quarta-feira terminou um tratamento de sete semanas de quimioterapia e radioterapia. O prognóstico é muito bom, já que o tumor foi tratado em uma fase inicial", indicou a banda em seu comunicado.

O cantor de 56 anos soube que tinha câncer durante uma avaliação antes do Natal.

"A equipe médica que trata Bruce espera que se recupere 100% e que receberá alta definitiva em maio. Depois levará alguns meses para que volte totalmente à forma", explicou a banda fundada em 1975.

O Iron Maiden, que finalizou sua última turnê europeia no verão (do hemisfério norte), é um dos maiores grupos de heavy metal de todos os tempos e vendeu mais de 80 milhões de discos no mundo.

Venda do WhatsApp ao Facebook completa um ano


20/02/2015 10h57
WhatsApp
Divulgação
A venda do WhatsApp para o Facebook, em um acordo de 19 bilhões de dólares, completou 
um ano na última-feira (19). Desde então, o CEO Jan Koum realizou algumas alterações 
no aplicativo de mensagens e anunciou novidades que chegarão em breve.
Uma das primeiras promessas de Koum após a venda do WhatsApp ao Facebook ainda 
está em fase de testes: as ligações via internet realizadas pelo app. Antes prevista para 
2014, a novidade ficou para este ano. Apesar de não ter data de lançamento definida, a 
empresa liberou o recurso para um pequeno número de usuários com smartphones Android 
e BlackBerry.
Outra medida tomada pela empresa ao longo dos últimos 12 meses foi criptografar o envio 
e recebimento de mensagens, oferecendo segurança ponta-a-ponta no WhatsApp.
Já em 2015, o WhatsApp ganhou uma forma de uso em computadores, mas que é exclusiva 
para quem tem smartphones com sistemas Android ou iOS e usam o navegador Google 
Chrome. A empresa disse trabalhar em uma edição voltada aos donos de iPhones, que 
ficaram sem a novidade devido a limitaõçes na plataforma da Apple.
A quantidade de usuários do aplicativo continuou a crescer desde a época da aquisição 
pelo Facebook. Eram 450 milhões de usuários ativos mensalmente e atualmente são 700 milhões.
Em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo em meados de 2014, Koum disse 
que a anuidade de 1 dólar pode aumentar no futuro, uma vez que a quantidade de 
funcionários da companhia eventualmente crescerá. Outro dado revelado na reportagem 
e que o público brasileiro, à época, representava quase 10% do número total de 
usuários do app de mensagens.
Bilionário - Dos 19 bilhões de dólares do acordo, 3 bilhões eram bônus para os 
funcionários da empresa. O CEO do WhatsApp é dono de um Porsche, que ele comprou 
antes da aquisição pelo Facebook. Segundo o Business Insider, Koum não gosta de 
ser chamado de "emprendedor" e diz preferir manter o foco na oferta de um ótimo produto
em vez lucrar

Dilma Rousseff propõe reajuste do Imposto de Renda abaixo da inflação

Edição do dia 20/02/2015
20/02/2015 21h43 - Atualizado em 20/02/2015 21h44


Presidente confirmou que vai propor novamente ao Congresso reajuste 
da tabela e afirmou que não vai abrir mão da correção em 4,5%.

A presidente Dilma Rousseff confirmou que vai propor novamente ao Congresso o reajuste da tabela do Imposto de Renda abaixo da inflação. O que acontece, na prática, com o reajuste menor, é que mais pessoas passam a pagar imposto.
A presidente Dilma Rousseff avisou: não vai abrir mão de corrigir a tabela do Imposto de Renda em 4,5%. Índice abaixo da inflação de 2014, de quase 6,5%. Com o reajuste proposto pelo governo, ficaria isento do Imposto de Renda quem recebe até R$ 1.868 por mês.
Para o Sindicado Nacional dos Auditores Fiscais, a correção deveria acompanhar a inflação. Dessa forma, ficariam livres os salários de até R$ 1.903. Segundo o Sindifisco, a defasagem da tabela chega a 64% desde 1996. A cada ano mais trabalhadores passam a pagar cada vez mais imposto.
“Aqueles trabalhadores que lá em 1996 recebiam até nove salários mínimos não pagavam imposto de renda, hoje o trabalhador para pagar imposto de renda ele precisa receber somente pouco mais de dois salários mínimos”, afirma o vice-presidente do Sindifisco Mario Pinho.
Há quatro anos o governo vem reajustando a tabela do imposto de renda abaixo da inflação. No ano passado, tentou aprovar os 4,5%, mas o Congresso aprovou um reajuste maior, de 6,5%. A presidente Dilma vetou, mas a oposição pretende derrubar o veto e restabelecer os 6,5%.
Para a oposição, a batalha vai ser grande.
“A mobilização da bancada da oposição de um lado e parte da bancada governista insatisfeita – que é muito significativa no Congresso, somando-se a insatisfação da sociedade vai gerar um ambiente apropriado à derrubada do veto”, afirmou o deputado Mendonça Filho.
A presidente Dilma afirma que o governo não tem caixa para bancar um reajuste maior: “eu sinto muito, nós não estamos vetando porque queremos. Nós estamos vetando porque não cabe no orçamento público. Meu compromisso é 4,5%, se por algum motivo não quiserem os 4,5%, nós vamos ter que abrir um processo de discussão novamente”, disse Dilma Rousseff.

Governo da Indonésia chama de volta ao país embaixador no Brasil

20/02/2015 18h16 - Atualizado em 20/02/2015 18h24


Dilma decidiu nesta sexta adiar recebimento de credenciais de indonésio.
Mal-estar diplomático começou após execução de brasileiro no país.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
O Ministério das Relações Exteriores da Indonésia chamou de volta ao país nesta sexta-feira (20) o embaixador no Brasil, Toto Riyanto, após a presidente Dilma Rousseff decidir adiar o recebimento das credenciais do diplomata. Em nota, o órgão informou ainda ter convocado para uma reunião o embaixador brasileiro em Jacarta, Paulo Soares.
Em janeiro, a execução do brasileiro Marco Archer por tráfico de drogas pelo governo indonésio gerou um mal-estar diplomático entre Brasília e Jacarta. O governo chegou a pedir clemência para Archer, mas não foi atendido. Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, também foi condenado e deve ser fuzilado.
“O governo da Indonésia chamou para casa em Jacarta o embaixador designado pela Indonésia para o Brasil pelo tempo que for determinado pelo governo do Brasil para a apresentação de suas credenciais”, informou.
G1 procurou o Itamaraty, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
O recebimento das credenciais dos embaixadores pelo presidente da República é uma formalidade que marca oficialmente o começo das atividades dos diplomatas. Na prática, com o ato, o presidente passa a reconhecer que o embaixador representa o Estado no Brasil.
Segundo a presidente Dilma, o governo brasileiro decidiu “atrasar” o recebimento da documentação do embaixador. Ela destacou que, antes de autorizar a atuação do diplomata, quer ter clareza sobre a situação das relações diplomáticas entre as duas nações.
“Achamos importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza em que condições estão as relações da Indonésia com o Brasil. Na verdade, o que fizemos foi atrasar um pouco o recebimento de credenciais, nada mais que isso”, disse a presidente.
Segundo o G1 apurou, o diplomata indonésio chegou a ir na manhã desta sexta ao Palácio do Planalto para participar da cerimônia. Porém, antes do início evento, ele foi chamado para uma conversa reservada e avisado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, da decisão da presidente Dilma de adiar o recebimento das credenciais.
Na avaliação do Ministério das Relações Exteriores da Indonésia, o ato do governo brasileiro foi “hostil” e "abrupto". Em nota, o órgão informou ter apresentado ao embaixador Paulo Soares “nota formal de protesto.”
“O ministro das Relações Estrangeiras convocou o embaixador brasileiro na Indonésia neste dia 20 de fevereiro de 2015, às 22h, para transmitir o mais forte possível os protestos para a hostil ação do governo do Brasil [de não receber as credenciais] e apresentou uma nota formal de protesto”, completou.
A crise
No mesmo dia em que o brasileiro Marco Archer foi executado, Dilma divulgou nota oficial na qual se disse "consternada e indignada" com a decisão do governo da Indonésia e anunciou que havia decidido chamar o embaixador brasileiro em Jacarta para "consultas". Na linguagem diplomática, chamar um embaixador para consultas representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador.
Um dia antes da execução de Marco Archer, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que o fato de o governo indonésio não aceitar os pedidos de clemência criaria “sombra” nas relações diplomáticas entre os países. Dilma havia apelado pessoalmente ao colega da Indonésia para tentar evitar a execução.