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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Salário mínimo subirá para R$ 667 em 2013,

publicado em 13/04/2012 às 15h12:

Até 2015, valor pode chegar a R$ 803, de acordo com o crescimento do País
Adriana Caitano, do R7, em Brasília

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que aponta um crescimento de 7,3% no valor do salário mínimo, que será de R$ 667,75.

O impacto do aumento nas contas públicas ainda não foi divulgado. A estimativa é baseada na regra padrão para cálculo do salário, somando-se o PIB do ano anterior, que foi de 2,73%, e a inflação, que foi de 4,5%.

Como o Ministério do Planejamento estima um crescimento real do PIB em 5,5% em 2013, que deve se manter nos próximos anos, o salário mínimo poderá passar para R$ 729,20 em 2014 e R$ 803,93 em 2015.

O documento enviado ao Congresso prevê ainda um crescimento de 5,5% do PIB, um aumento de um ponto percentual em relação à meta de 2012, e queda de 0,2 pontos da inflação acumulada, que deverá de 4,5%.

De acordo com a ministra da pasta, Miriam Belchior, a estimativa otimista do governo deve-se à provável recuperação do mercado mundial até o ano que vem.

— O Brasil será um dos poucos países que crescerá em 2012 mais que em 2011. Em 2013, haverá uma recuperação da economia mundial, ainda que leve, puxada pelos países emergentes. Nós aqui no Brasil consideramos que estamos em condições de responder a essa incerteza internacional. A gente tem batido os recordes de geração de renda e, portanto, haverá um aumento recorde do salário.

A ministra Miriam Belchior acrescenta que os programas PAC e Minha Casa, Minha Vida continuam sendo prioridades do governo para o Orçamento.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entenda a diferença entre depressão e tristeza

Os sintomas da doença podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível


Por Especialista - publicado em 04/12/2009
Massoterapeuta bioenergético
foto especialista Especialista Minha Vida

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?
A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.

Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave
A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram  tratamento.

O que é depressão
Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.

- A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.