Tradutor - Select your language

sábado, 30 de março de 2013

Geneticista rebate Silas Malafaia sobre a homossexualidade



Geneticista rebate Silas Malafaia sobre a homossexualidade


O nome Silas Malafaia continuou entre os assuntos mais comentados desta terça-feira (5), dois dias após a exibição da entrevista do pastor no programa “De Frente com Gabi” o assunto ainda repercute e gera polêmicas.
Dessa vez as opiniões do líder evangélico foi questionada pelo biólogo Eli Vieira que se apresenta como mestre e doutorando em genética. Vieira gravou um vídeo questionando a parte da entrevista onde Malafaia afirma que a homossexualidade é comportamento por não haver combinação genética para a homossexualidade.

Vieira afirma que ao nascer o indivíduo não tem muitos comportamentos, apresentando uma pesquisa que diz que sim, que há genes que contribuem para a manifestação da orientação sexual.
Em pouco mais de 15 minutos o geneticista tenta refutar as falas do pastor mostrando pesquisas que contrapõem o pensamento que Silas Malafaia, psicólogo por formação, tem a respeito do homossexualismo.

Ao tomar conhecimento sobre o vídeo Malafaia usou sua conta no Twitter para se pronunciar, dizendo que o geneticista está se baseando em “suposição científica”. “Toda a argumentação que ele apresenta é apenas suposição científica, sem prova real, e tremendamente questionada pela própria Genética. É igual à Teoria da Evolução, uma argumentação científica que não pode ser provada”.
Malafaia volta a repetir que não há ordem cromossômica que determine a homossexualidade, há apenas o que determina o macho e a fêmea. “Então, pseudodoutor, não existe uma prova científica de que alguém nasce homossexual, apenas conjecturas”, disse o pastor.

Assista ao vídeo:
Réplica de Malafaia:
“Minha resposta ao doutorando em Genética, que me parece estar defendendo a sua causa na questão da homossexualidade:
 
Toda a argumentação que ele apresenta é apenas suposição científica, sem prova real, e tremendamente questionada pela própria Genética. É igual à Teoria da Evolução, uma argumentação científica que não pode ser provada.
 
Não existe ordem cromossômica homossexual, só de macho e fêmea. Então, pseudodoutor, não existe uma prova científica de que alguém nasce homossexual, apenas conjecturas.
 
Dados de pesquisas americanas:
 
86% dos homens homossexuais já se apaixonaram ou tiveram relação com mulheres; 66% das mulheres homossexuais já se apaixonaram ou tiveram relações com homens. Como alguém nasce homossexual se já teve relação heterossexual? Isso é uma piada!
 
46% dos homens homossexuais já sofreram abuso por homens. A pesquisa é mais estarrecedora ao mostrar que 68% dos homens homossexuais só se identificaram com o homossexualismo após o abuso.
 
Se o rapaz metido a doutor em Genética quiser saber mais, leia o livro Nascido gay?, do Dr. John S. H. Tay, que tem mestrado em Pediatria e dois doutorados: um em Genética e outro em Filosofia, e analisou 20 anos de pesquisas sobre o assunto.
 
Mais uma para o pseudodoutor sobre os gêmeos monozigóticos, que são idênticos geneticamente: 35% desse tipo de gêmeo que é homossexual, o seu irmão gêmeo é heterossexual. Logo, conclui-se que geneticamente não se nasce homossexual, e o fator externo, do ambiente, é fundamental para determinar isso. Preferência aprendida ou imposta. Ou todos teriam de ser homossexuais ou todos teriam de ser heterossexuais no caso de gêmeos monozigóticos.
 
[Algumas fontes de pesquisas do livro citado: TOMEO, M. E.; TEMPER, D. I.; ANDERSON, S. Kotler D. Archives of Sexual Behavior [Registros sobre comportamento sexual], outubro de 2011; 30(5):535-41 ; STODDAR, J. P.; DIBBLE, S. L.; FINEMAN, N. “Sexual and physical abuse: a comparison between lesbians and their heterosexual sisters”, in: Journal Of Homosexuality, 56(4):407-20, 2009.]
 
A verdade é esta: ninguém nasce gay. Não existe prova científica, apenas teorias científicas.”
Silas Malafaia

Potências ocidentais condenam novas ameaças norte-coreanas

EUA, França e Reino Unido reagiram ao anúncio da Coreia do Norte de se declarar em estado de guerra com o Sul

Estados Unidos, França e Reino Unido se pronunciaram oficialmente neste sábado após a Coreia do Norte se declarar em estado de guerra com a Coreia do Sul. As potências ocidentais pedem que o regime norte-coreano freie o teor belicista de suas recentes ameaças. 

Enfatizamos que a Coreia do Norte tem uma longa história de retórica belicista e ameaças, e o anúncio ocorrido hoje segue esse padrão militar

Caitlin Hayden Porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca

"Vemos informações de novas e não construtivas declarações da Coreia do Norte. Levamos essas ameaças a sério e permanecemos em contato próximo com nossos aliados da Coreia do Sul", afirmou Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca. "Mas também enfatizamos que a Coreia do Norte tem uma longa história de retórica belicista e ameaças, e o anúncio ocorrido hoje segue esse padrão militar", afirmou.


O Ministério das Relações Exteriores da França expressou neste sábado sua "preocupação" pela decisão da Coreia do Norte de se declarar em estado de guerra e pediu ao regime de Pyongyang que evite uma "nova provocação". O país solicitou também à Coreia do Norte que "cumpra suas obrigações internacionais, principalmente as referentes às resoluções pertinentes das Nações Unidas, e retome rapidamente o caminho do diálogo". "A França está profundamente preocupada pela situação na península coreana", disse nessa breve nota um porta-voz ministerial.


O Reino Unido advertiu a Coreia do Norte de que suas advertências "ameaçadoras" apenas a levarão a um "maior isolamento", informou neste sábado um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país. "Sua meta a longo prazo só será alcançada por meio do compromisso construtivo com a comunidade internacional", disse hoje o governo britânico.


Na nota, o Reino Unido também lembra que "o acordo de armistício - que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53) - permitiu à Península da Coreia se beneficiar de 60 anos de paz" e acrescenta que mantê-lo é o "melhor interesse para todos".


A União Europeia (UE) também  pediu calma neste sábado à Coreia do Norte e que sejam evitados "erros de cálculo". "Esperamos que haja calma, também para evitar qualquer erro de cálculo, agora que estão sendo realizados exercícios militares em ambos os lados da fronteira", disseram à agência EFE fontes comunitárias. "É especialmente preocupante que a Coreia do Norte tenha voltado a ameaçar diretamente com uma ação militar os Estados Unidos e a Coreia do Sul", acrescentaram.
A França está profundamente preocupada pela situação na península coreana

Ministério das Relações Exteriores da França

A UE lembrou que mantém a mesma posição sobre a situação e que continua "preocupada pelas contínuas ameaças da Coreia do Norte a seus vizinhos, especialmente a Coreia do Sul. Nesse contexto, a UE pediu à Coreia do Norte para "escolher um caminho diferente, se abster de mais provocações e acatar as resoluções das Nações Unidas".


A Coreia do Norte se declarou hoje em "estado de guerra" com a Coreia do Sul, em comunicado no qual informou que "a situação na qual não há nem guerra nem paz da península da Coreia terminou". Com isso, o regime fez menção à situação entre Norte e Sul desde a Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício que, por não ter sido substituído por um tratado de paz, coloca as duas partes tecnicamente como inimigas.


Um dia antes, o líder do Norte, Kim Jong-un, assinou uma ordem que colocava suas unidades de mísseis preparadas para um ataque às bases militares dos Estados Unidos no Sul.

Foto mostra Kim Jong-un com possível mapa de alvos nos Estados Unidos

Outra imagem mostra o líder norte-coreano em frente a um computador semelhante a um iMac, da Apple

Atrás do presidente da Coreia do Norte, é visível um mapa dos Estados Unidos: ali estariam marcados alvos em potencial Foto: Reuters
Atrás do presidente da Coreia do Norte, é visível um mapa dos Estados Unidos: ali estariam marcados alvos em potencial
Foto: Reuters
Fotos divulgadas nesta sexta-feira pela Coreia do Norte mostram o líder Kim Jong-un dentro de seu centro de comando militar assinando a ordem de colocar foguetes em estado de prontidão para atacar o território americano. As imagens, publicadas no jornal estatal Rodong, mostram o presidente cercado por seus generais com mapas e diagramas em larga escala dos Estados Unidos. Neles, estariam apontados alvos do possível ataque norte-coreano: as cidades de Washington D.C., Los Angeles, Atlanta e Honolulu (Havaí).

Um gráfico marcado como "plano de ataque aos Estados Unidos" em caracteres coreanos aparece no fundo de uma das fotografias, feita durante uma reunião de emergência em local não revelado. Em seu habitual tom belicista, os meios norte-coreanos publicaram ontem que seu líder, Kim Jong-un, ordenou apontar seus mísseis para atacar a "qualquer momento" alvos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Além do mapa que traça linhas sofre o território americano, outro fato chamou a atenção na mesa de trabalho de Kim Jong-un: um computador que parece um iMac, da Apple. A empresa mantém um embargo comercial na Coreia do Norte, e chama atenção para o meio como o produto foi obtido, além de revelar um paradoxo em meio à tensão entre o país comunista e seus rivais dos Estados Unidos. Em fevereiro, uma foto do líder norte-coreano usando um smartphone já havia provocado muita especulação.
O líder norte-coreano Kim Jong-un preside reunião de emergência em Pyongyang nesta sexta; ao lado, o que parece ser um iMac, da Apple Foto: Reuters
O líder norte-coreano Kim Jong-un preside reunião de emergência em Pyongyang nesta sexta; ao lado, o que parece ser um iMac, da Apple
Foto: Reuters

Chip na barriga controla apetite e combate obesidade

Atualizado em  29 de março, 2013 - 05:23 (Brasília) 08:23 GMT
Chip do Imperial College. Divulgação

Chip poderá ser alternativa a cirurgias para redução de estômago (Foto: Divulgação)
Cientistas britânicos apresentaram em Londres um microchip "inteligente" desenvolvido para ser implantado no corpo humano com o objetivo de controlar o apetite e combater a obesidade.

Após testes satisfatórios nos laboratórios do Imperial College, os professores Chris Toumazou e Stephen Bloom anunciaram que os testes em animais estão prestes a começar. Testes em humanos são esperados em três anos.
O chip foi desenhado para ser implantado junto ao nervo vago (pneumogástrico), que regula o apetite e outras funções do organismos.

O circuito consiste em um "modulador inteligente" de poucos milímetros, implantado na cavidade peritoneal do abdome (na barriga). Ele será preso ao nervo vago por meio de eletrodos.
O chip e os eletrodos foram desenvolvidos para ler e processar estímulos elétricos e químicos do nervo que regulam o apetite.

Com base nos dados coletados, o chip poderá enviar estímulos elétricos ao cérebro, reduzindo o apetite.
"Será um controle do apetite, mais do que dizer: 'pare de comer de uma vez'. Então, talvez em ver de comer rápido, você coma mais devagar", explicou o professor Toumazou, em entrevista à BBC.
"Uma vez que o cérebro fica em alerta, ele receberá sinais similares àqueles recebidos do organismo após uma refeição, e esses sinais dizem para não comer mais, que os intestinos estão cheio de comida", explicou.

Segundo o professor Toumazou, o chip pode se tornar uma alternativa à cirurgia de redução do estômago, já que a nova técnica poderá controlar o apetite.
O fato de também identificar impulsos químicos deve tornar o chip mais efetivo, indicam os cientistas.

O projeto recebeu 7 milhões de euros do Conselho de Pesquisa Europeu.

Nervo vago

O nervo vago regula uma série de funções no organismo, como controlar a respiração, o ritmo cardíaco, a secreção de ácidos no sistema digestivo e a contração do intestino.

O nervo também indica ao cérebro como outros sistemas do organismo estão operando.
A equipe do Imperial College de Londres, no entanto, não é a única a pesquisar o tema.
A empresa de tecnologia médica EnteroMédics, dos Estados Unidos, criou um circuito que bloqueia o nervo para interromper estímulos de apetite.

Resultados dos primeiros testes do chip americano, que envolveram 239 pacientes, mostraram perda de até 20% do excesso de peso no corpo. A empresa, no entanto, disse que os resultados não foram tão bons quanto os esperados.

Outra empresa americana, a IntraPace, também desenvolveu técnica similar.

Mais de 80 mineiros soterrados no Tibete

Equipa responsável pela operação de resgate diz que é provável que não haja sobreviventes.
Autoridades chinesas enviaram 2 mil homens para o local, a 4600 metros de altitude Reuters/China Daily
Um dia e meio depois de um grande deslizamento de terras que deixou 83 mineiros soterrados numa mina de cobre, no Tibete, a equipa de resgate ainda só conseguiu encontrar um corpo. Há cada vez menos esperança de que algum dos trabalhadores possa ter sobrevivido.

Na manhã de sexta-feira (madrugada em Lisboa), um pedaço de terra que cobria, em comprimento, três quilómetros deslizou por uma ladeira para uma zona de exploração mineira, a leste da capital tibetana, Lhasa, explorada pela China National Gold Group Corporation, uma das maiores empresas do sector na China. No interior da mina estavam 83 trabalhadores.

“Dada a amplitude do deslizamento de terras, as hipóteses de encontrar sobreviventes são escassas", disse à agência de notícias chinesa Xinhua um dos membros da equipa de resgate.

As autoridades chinesas enviaram 2000 homens para o local da mina, a leste da capital tibetana, Lhasa. As equipas estão, dia e noite, a passar a pente fino toda a zona, a 4600 metros de altitude.
O Presidente Xi Jinping, que se encontrava no Congo, numa visita oficial, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, pediram “o máximo de esforço” para salvar as vítimas.

Na sexta-feira foi um dia negro para os mineiros chineses. No noroeste do país, uma explosão numa mina de carvão fez pelo menos 28 mortos, anunciaram as autoridades chinesas já na manhã de sábado, citadas pela agência estatal. Desse acidente, 13 escaparam com vida. As operações de resgate já terminaram e foi ordenada a abertura de um inquérito para apurar as causas da explosão.

Coreia do Norte anuncia 'estado de guerra' com Sul

Apesar de analistas descartarem conflito em larga escala, temem que animosidade crescente dos países leve a erro de cálculo que possa desencadear um confronto

iG São Paulo | - Atualizada às

A Coreia do Norte declarou neste sábado que entrou em "estado de guerra" com a Coreia do Sul na última de uma série de ameaças contra o vizinho do sul e os EUA que elevaram as tensões na Península Coreana.

Reuters
Soldado faz a guarda às margens de Rio Yalu, perto da cidade norte-coreana de Dandong
 
Em um comunicado divulgado pela agência estatal, o regime de Pyongyang prometeu "severas ações físicas" contra "qualquer ato de provocação". Na nota, o governo norte-coreano afirmou que todas as questões entre os dois países serão agora tratadas como assuntos relacionados à guerra.

A Corea do Norte vem ameaçando seus adversários com ataques quase diariamente. A Península Coreana já está em estado técnico de guerra porque a Guerra da Coreia (1950-1953) terminou com um armistício, e não um tratado de paz. No início deste mês, Pyongyang anunciou tê-lo abandonado . "A duradoura situação da Península da Corea de não estar nem em paz nem em guerra finalmente acabou", disse o comunicado divulgado neste sábado.

O Ministério de Unificação da Coreia do Sul divulgou rapidamente um comunicado afirmando que a recente ameaça não é nova e segue o padrão herdado pelo ex-presidente Kim Jong-il, morto em dezembro de 2011 , de colocar tropas em estado de alerta em resposta aos treinamentos anuais sul-coreanos. Pyongyang vê esses exercícios como ensaios para uma invasão da Coreia do Norte.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a retórica apenas aprofunda o isolamento da Corea do Norte e condenou a "retórica belicosa" dos norte-coreanos. A Rússia advertiu que a troca de ameaças pode criar um "círculo vicioso".

Na sexta, o líder norte-coreano, Kim Jong-un , alertou que suas forças estavam prontas "para acertar as contas com os EUA" após dois bombardeiros americanos  B-2 - com capacidade de transportar armas nucleares - voarem em uma missão de treinamento militar na Coreia do Sul. Os EUA já haviam enviado aviões B-52 à Corea do Sul no início do mês como uma resposta às ameaças de Pyongyang.

Entre as advertências recentes de Pyongyang está um " ataque nuclear preventivo " contra os EUA e a indicação de que as bases americanas no Havaí, Guam e Corea do Sul são seus alvos potenciais .
A tensão na Península Coreana aumentou desde que Pyongyang realizou seu terceiro teste nuclear , em 12 de fevereiro - que resultou na imposição ao país de novas sanções internacionais.

Analistas dizem que um conflito em larga escala na Península Coreana é improvável e até mesmo suicida para Pyongyang, afirmando que as ameaças são uma forma de pressionar os EUA a negociar. Mas o teor das ameaças e a animosidade crescente dos países rivais levantam temores de que um erro de cálculo possa desencadear um confronto.
AP
Universitários socam ar durante marcha na Praça de Kim Il-sung, no centro de Pyongyang, Coreia do Norte (29/03)
NA sexta, na praça principal de Pyongyang, dezenas de milhares de norte-coreanos participaram de um comício de 90 minutos em apoio à convocação de Kim ao confronto.

Pequenos navios de guerra norte-coreanos, incluindo barcos de patrulha, realizaram exercícios marítimos fora da costa norte-coreana, perto da fronteira com a Coreia do Sul no início desta semana. As informaçoes são do porta-voza de Defesa sul-coreano, Kim Min-seok, que não forneceu detalhes.

O porta-voz disse que os militares da Coreia do Sul estavam cientes da possibilidade de que exercícios norte-coreanos poderiam levar a uma provocação real de conflito bélico. Ele afirmou que a Coreia do Sul e militares dos EUA estão observando atentamente quaisquer sinais de preparativos para o lançamento de mísseis na Coreia do Norte.

Pyongyang usa o arsenal nuclear dos EUA como uma justificativa para impulsionar seu programa de arma nuclear. Ele afirma que o poder de fogo americano é uma ameaça à sua existência.
*Com AP e BBC

Usain Bolt se prepara para o desafio na praia de Copacabana e joga futebol


O homem mais rápido do mundo conheceu a pista de 150 metros. Bolt também usou a pista para outro treino, com os campeões brasileiros de futebol estilo livre.

Está tudo pronto para o desafio Bolt Contra o Tempo, na praia de Copacabana. Nesta sexta-feira (29), o homem mais rápido do mundo treinou na pista onde pretende superar a própria marca dos 150 metros rasos, no domingo.

Se choveu, secadores na pista resolvem. Se não resolverem, tudo bem. "Chuva não é um problema. Só quando faz frio. Mas aqui não vai fazer frio", disse o jamaicano Usain Bolt.

O homem mais rápido do mundo conheceu a pista de 150 metros montada em Copacabana. O piso é do mesmo material usado em Olimpíadas e Mundiais. Ele vai tentar superar a melhor marca da prova, que é dele mesmo - 14s35. Os 150 metros não fazem parte do programa olímpico. Normalmente, são disputados em eventos exibição, como o de domingo.

Bolt vai competir contra três atletas em um cenário inusitado para o atletismo.
Geralmente, em um estádio o atleta fica bem longe do público. Mas no espaço democrático da praia, não. Será diferente. Será possível ver Usain Bolt de perto e de graça.

O treino de hoje já atraiu gente. "Acho bom o atletismo sair do estádio às vezes. Ir para a rua. Ficar perto das pessoas e atrair gente que normalmente não vê as competições."
Bolt também usou a pista para outro treino, com os campeões brasileiros de futebol estilo livre. Primeiro, ficou admirado com a habilidade deles. Depois, mostrou que pode participar de uma peladinha na praia.

Corpo de atleta, alma de boleiro. De repente, Bolt poderá até fazer o que muito cariocas fazem no domingo. Dar uma corridinha e, depois, bater uma bolinha na praia.

Videogames melhoram capacidade visual, diz estudo

Alexandre Correia Para o TechTudo
 
Um estudo realizado na Universidade de Toronto apontou que jogos de corrida e ação aumentam a capacidade de busca visual. Quem os joga, mesmo que por um curto período de tempo, amplia a capacidade de encontrar objetos escondidos em meio a distrações irrelevantes em uma cena complexa. O estudo foi baseado em um conjunto de experimentos feitos pelo candidato a PhD no Departamento de Psicologia Sijing Wu.

Crysis (Foto: Crysis)Jogos de ação como Crysis aumentam a capacidade de busca visual (Foto: Divulgação)

Pesquisas anteriores já haviam provado que jogos de tiro em primeira pessoa aumentam a capacidade de atenção visual dos jogadores, mas um impacto na busca visual nunca havia sido sugerida. Embora pareça irrelevante, a busca visual é crucial em uma série de de ocupações e tarefas, como interpretar imagens de satélites, ler ressonâncias magnéticas e até mesmo encontrar o rosto do amigo em meio a uma multidão.

Para chegar à esta conclusão, os pesquisadores realizaram dois experimentos. O primeiro comparou jogadores frequentes de jogos de tiro em primeira pessoa com não jogadores. Em três diferentes tarefas de busca visual, os jogadores se saíram muito melhores. Considerando a possibilidade dos jogadores já possuírem uma superioridade natural, um segundo estudo foi realizado, no qual sessenta pessoas sem nenhuma experiência com jogos foram selecionadas para jogar três games em sessões de cerca de duas horas. Os jogadores foram separados de forma aleatória: um grupo jogou Medal of Honor, outro Need For Speed e o terceiro um puzzle em 3D, para servir como controle.

Segundo os cientistas, após jogarem tanto Medal of Honor como Need for Speed por apenas dez horas, os participantes foram mais rápidos e mais eficientes em três testes de busca visual. No entanto, os participantes-controle – que jogaram o jogo de puzzle em 3D – não melhoraram em nada.

Via Destructoid

Apesar do preço, Nexus 4 brasileiro vale mais a pena que o Galaxy S3

Allan Melo Da redação
 
Finalmente o Nexus 4 chegou ao Brasil, mas como todo smartphone mundialmente famoso, seu preço não chega perto do valor de venda lá de fora. Nos EUA, a mesma versão com 16 GB que estreou por aqui é vendida a US$ 349. Em terras tupiniquins, seu preço é de R$ 1.699. Mas mesmo com essa diferença no preço, ainda há vantagens em comprar o Android puro do Google.

Nexus 4 vem com câmera que tira fotos panorâmicas em 360 graus (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo) 
Nexus 4 vem com câmera que tira fotos panorâmicas
em 360 graus (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
 
É melhor comprar o iPhone 5 ou o Nexus 4? Veja a opinião de outros leitores
O primeiro motivo vem por ele: vindo pela primeira vez pelo próprio Google, o aparelho não sofrerá mais diferenciações quanto ao resto do mundo, recebendo sempre a última versão pública do Android. Em telefones de outras fabricantes, você precisará esperar - em média - um ano até receber esta mesma versão.

O outro motivo são os concorrentes: mesmo a este preço, o Nexus 4 vale mais a pena que os outros tops de linha à venda no Brasil. Veja a tabela comparativa:


  Nexus 4 Galaxy S3 iPhone 5 Lumia 920
 
Nexus 4 (Foto: Divulgação)
Galaxy S3 (Foto: Divulgação)

iPhone 5 (Foto: Divulgação)
Nokia Lumia 920 (Foto: Divulgação)
Sistema Android 4.2 Android 4.1 iOS 6 Windows Phone 8
Preço R$ 1.699 R$ 1.999 R$ 2.599 R$ 1.999
Tela 4,7" 4,8" 4,0" 4,5"
Resolução 1280 x 768 pixels 1280 x 720 pixels 1136 x 640 pixels 1280 x 768 pixels
Densidade 320 ppi 306 ppi 326 ppi 332 ppi
Processador Quad-Core 1.5 Ghz Quad-Core 1,4 Ghz Dual-Core 1.2 Ghz Dual-Core 1.5 Ghz
Memória RAM 2 GB 1 GB 1 GB 1 GB
Câmera 8 MP 8 MP 8 MP 8 MP
Videochamadas 1,3 MP 1,9 MP 1,2 MP 1,3 MP
Rede 3G+ 4G, 3G+ 4G, 3G+ 4G, 3G+
Armazenamento interno 16 GB 16 - 32 - 64 GB 16 - 32 - 64 GB 32 GB
Bateria 2.100 mAh 2.100 mAh 1.440 mAh 2.000 mAh
...em espera 390 h 790 h 225 h 400 h
...em chamadas 15,3 h 11h40 8 h 10 h
Tamanho 133,9 mm
68,7 mm
9,1 mm
136,6 mm
70,6 mm
8,6 mm
123,8 mm
58,6 mm
7,6 mm
130,3 mm
70,8 mm
10,7 mm
Peso 139 g 133 g 112 g 185 g
NFC Sim Sim Não Sim
Carregamento sem fio Sim Não Não Sim
Assistente virtual Google Now S Voice Siri Tell Me
.

Entenda o que é um Android Puro e qual a diferença em relação aos demais

Thiago Barros Para o TechTudo
 
O Android é um sistema operacional de código aberto, o que permite que as fabricante de celulares façam modificações livres em sua interface. Porém, existe uma versão da plataforma que não possui qualquer edição, e é utilizada somente nos dispositivos da linha Nexus - desenvolvidos pelo próprio Google. Esta versão do Android é chamada de "pura”, ou seja, como saiu dos laboratórios da companhia que criou o sistema.
Nexus 4 (Foto: Divulgação) (Foto: Nexus 4 (Foto: Divulgação))Nexus 4, do Google, traz o Android 4.2 "Puro"
(Foto: Divulgação)
O Android próprio do Google tem uma interface visual mais simples, ao contrário das presentes nos aparelhos da Samsung, que contam com a interface TouchWiz, e da Motorola, com o MotoBlur, por exemplo. O Android "puro" dá ao usuário o conceito do sistema que foi concebido originalmente.

Os smartphones e tablets criados por outras fabricantes, além de modificarem muito a aparência do sistema - incluindo novas aparências de menu, arrumações modificadas na tela inicial e até papéis de parede padrão difereciados - ainda incluem diversos apps de fábrica ligados à própria empresa.

A Samsung, por exemplo, sempre adiciona programas como ChatON, S Suggest e S Voice aos seus dispositivos com Android. O maior problema é que estes programas muitas vezes nem são utilizados pelos usuários, e não podem ser desinstalados - a não ser que seja feito o desbloqueio do sistema. No Android original do Google, estes apps não aparecem.

O Nexus 4 é o melhor smartphone do Brasil atualmente? Participe do debate no Fórum do TechTudo!
Claro que estas modificações também têm seus lados positivos. O Android das fabricantes muitas vezes possuem recursos exclusivos, que o Google não suporta em seus sistemas "puros". A própria Samsung lançou o recurso multijanela - que possibilita utilizar mais de um programa na tela do aparelho, ao mesmo tempo -, exclusivo para seus gadgets. A Sony é outra que costuma incluir melhorias, como funções de otimização do áudio.

Interfaces do Android 4.0 do Google, Samsung e Sony, respectivamente (Foto: Reprodução)Interfaces do Android 4.0 do Google, Samsung e Sony, respectivamente (Foto: Reprodução)

Além da aparência e dos apps pré-instalados, outra diferença do Android "puro" em relação aos modificados por fabricantes é a velocidade com que os mesmos ganham atualizações. Como o Android é um sistema criado pelo próprio Google, os aparelhos da linha Nexus costumam ser os primeiros a receber as mais recentes versões da plataforma, seguido então pelas grandes companhias.
Por fim, se você desejar experimentar “o Android como ele veio ao mundo”, por meio do uso de um Nexus, a opinião de boa parte dos usuários de aparelhos criados pelo Google é bem positiva. O Nexus 4, o mais novo integrante da série, foi lançado no Brasil na última quarta-feira (27), e a expectativa em torno dele já é bem grande.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Ator que interpretava tio de Harry Potter morre aos 65 anos


29/03/2013 13h30 
foto
Foto: Divulgação G1
O ator britânico Richard Griffiths morreu ontem














O ator britânico Richard Griffiths, que interpretou o malvado tio Vernon (Válter, na versão em português no Brasil) nos filmes de Harry Potter, morreu na quinta-feira (28) de complicações após uma cirurgia cardíaca no Hospital Universitário de Coventry, na Inglaterra.

Griffiths tinha 65 anos. A morte de Griffiths foi divulgada nesta sexta-feira pelo agente do ator, Simon Beresford. O ator participou de vários filmes e séries de TV, mas ficou conhecido por interpretar o personagem tio Vernon na saga Harry Potter.

Em 2008, o ator foi condecorado com uma OBE (Ordem do Império Britânico) na lista de condecorações que anualmente a rainha Elizabeth II concede por sua contribuição artística.

O ator britânico Daniel Radcliffe, que encarna Harry Potter no cinema, prestou nesa sexta-feira um tributo a Griffiths ao afirmar que sua "tutela, incentivo e humor" faziam das filmagens "um prazer".

Um milhão de páginas da ditadura serão divulgadas na internet



Redação SRZD | Nacional | 29/03/2013 16h30


Foto: Divulgação















O antigo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops) de São Paulo terá seus documentos divulgados na internet na próxima segunda-feira. Ao todo, são mais de um milhão de páginas digitalizadas.
O órgão era um dos maiores responsáveis pela opressão no período da ditadura militar.

 Segundo o Ministério da Justiça, as informações tendem a facilitar o trabalho da Comissão de Anistia, pois podem ajudar perseguidos políticos a provarem as agressões que sofriam.

A divulgação das informações é resultado de uma parceria entre a Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo e o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A digitalização está sendo feita há 2 anos e deve continuar até 2014.
Leia também:

- UnB investiga casos de desaparecimento durante ditadura

Eles não curtem mais o Facebook

Há sinais de fadiga entre os usuários da maior rede social do planeta. Alguns até já escolheram alternativas: Instagram, WhatsApp e Tumblr

Rafael Sbarai
Nathalia Petreche
Nathalia Petreche, 18 anos: deixou o Facebook para investir seu tempo no Instagram e WhatsApp (Anna Carolina Negri)
O Facebook surpreendeu o mundo recentemente ao reconhecer que os adolescentes andam um tanto cansados de dedicar horas e horas à rede de 1 bilhão de amigos. À novidade, deve-se somar outra informação: a fatiga não é exclusividade desse público. Medições independentes mostram um ligeiro afastamento também entre a rede e adultos, que tanto eliminam seus perfis quanto reduzem as visitas ao site. Segundo o site SocialBakers, que acompanha o tráfego na rede social, os Estados Unidos acumulam perda de 2,9 milhões de usuários nos últimos três meses, emagrecimento de 1,8% no total de 163 milhões de cadastrados no país. O mesmo fenômeno já foi registrado na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Canadá, os chamados mercados "maduros", onde a rede pode ter atingido seu público máximo. Será que a paixão pela rede arrefeceu?
No caso dos jovens, a hipótese mais provável, levantada pelo próprio Facebook, é de migração. Munidos de smartphones e tablets, esse público visceralmente ligado à ferramentas virtuais estaria explorando outras fronteiras, recorrendo inclusive a produtos que originalmente não foram concebidos como rede social. É o caso do serviço de imagens Instagram e do Tumblr, híbrido de rede social e plataforma de blogs. Dados da empresa de pesquisa de mercado comScore, reforçam essa ideia: eles revelam que quatro em cada dez pessoas que acessaram os dois serviços em janeiro tinham entre 15 e 24 anos de idade (no Facebook a participação dessa faixa etária cai para 27%). É o que costuma acontecer: o público jovem experimenta os produtos mais novos e aponta tendências. É também um indício da migração.

"Tenho dois novos vícios: postar imagens no Instagram e conversar com familiares, amigos do cursinho e do colégio no WhatsApp."

Julia Baldini, de 18 anos, estudante

Outro indício vem da experiência relatada pelo empreendedor americano Adam Ludwin, um dos investidores do Vine, aplicativo de vídeo do Twitter. Recentemente, ele lançou o Albumatic, serviço social em formato de álbum. Antes de divulgar o produto ao público em geral, ele convidou vinte pessoas para testar a ferramenta. Todas tinham menos de 20 anos. A grande maioria rejeitou o serviço porque ele oferece autenticação a partir do cadastro no Facebook. "Aqueles jovens explicaram que não queriam compartilhar a informação do acesso ao novo produto com seus contatos do Facebook. Tive de criar uma opção tradicional de login e senha", diz Ludwin ao site de VEJA. O que os "testadores" não queriam avisar ao mundo é que havia um novo serviço na praça. É, em resumo, o contrário da missão à qual o Facebook se propõe: contar a todos o que cada um está fazendo. "Ser diferente dos outros é uma necessidade comum e antiga do jovem. Ao perceber que todos estão no Facebook, ele busca por novos espaços digitais", diz Raquel Recuero, professora e pesquisadora de redes sociais da Universidade Católica de Pelotas.
Usuários dão ainda outras explicações. "O excesso de propaganda e a lentidão do aplicativo para smartphone (que usa o sistema operacional Android) prejudicam minha relação com a rede", diz a estudante Julia Baldini, de 18 anos. A mobilidade tem sido de fato um desafio para o Facebook. Há pouco mais de um ano, percebeu-se que os usuários migravam rapidamente para smartphones, e a empresa parece ter demorado um pouco para preparar seus aplicativos para o uso constante nos aparelhinhos (a receita com publicidade da empresa chegou até a desacelerar). Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, colocou então a mobilidade como prioridade da plataforma. Prova disso é que o novo feed de notícias da rede, apresentado ao mundo nesta quinta-feira, foi desenvolvido a partir de características dos celulares, como a dimensão exígua da tela — o que resultou num visual mais enxuto.
Nesse ínterim, usuários insatisfeitos como Julia seguiram o caminho de seus pares: dirigiram suas atenções para Instagram e WhatsApp, ferramenta de mensagens instantâneas com mais de 100 milhões de cadastrados que permite envio de textos, fotos e vídeos. "Quero dividir minha vida com um círculo menor de pessoas", diz Julia. Nathalia Petreche, também estudante de 18 anos, segue o fluxo. "Tenho meu perfil no Facebook há quatro anos, mas uso o WhatsApp principalmente para conversar com grupos restritos de amigos e família. É mais prático."
Acesso de jovens nas redes sociais Facebook, Tumblr e Instagram
O movimento, é claro, não acontece sem conhecimento do Facebook. Em dezembro, a empresa lançou o Poke, aplicativo que parece extraído de um desenho animado. Entre outros recursos, ele permite que o remetente determine o prazo de validade das mensagens que envia: instantes depois de acessada pelo destinatário, o texto se esvai. O serviço é uma reprodução fiel do Snapchat, que faz muito sucesso no exterior: estima-se que mais de 60 milhões de mensagens são enviadas diariamente por meio dele. Outro indicador de que o Facebook está de olho na migração é que, recentemente, a rede social tentou arrematar o WhatsApp. Sem sucesso, por ora.

"Nas primeiras semanas depois de excluir meu perfil no Facebook, percebi o quão alto era meu nível de dependência da rede. Aos poucos, senti que, sem a conta, nada mudou na minha vida."

Guilherme Valadares, de 28 anos, empresário

Entre o público de não jovens, a migração não é a principal aposta quando se buscam razões para o afastasmento do Facebook. Pesquisa recente do Pew Research Center revelou que 61% dos adultos americanos têm voluntariamente "dado um tempo" na rede por sete dias ou mais. Eles alegam que o uso contínuo do serviço provoca ou intensifica a ansiedade, os expõe a quantidades excessivas de informação e abre brechas para problemas relativos à privacidade. "São muitos convites para jogos, eventos e correntes. Tive até desentendimentos com amigos e familiares", diz o analista de suporte técnico porto-riquenho Enrique Vélez, de 33 anos. Para outro queixoso, o auxiliar administrativo Geovane Matos, de 27 anos, o problema é mesmo a superexposição. "A rede se tornou uma praça pública digital de exibição." Seguindo exemplo de usuários mais jovens, ele migrou, mas para Google+. O empresário e diretor de conteúdo do Papo de Homem Guilherme Valladares, de 28 anos, tomou a decisão radical: excluiu seu perfil da rede. "Eu perdia muito tempo acessando meu feed de notícias. Aos poucos percebi que não tinha razão alguma para fazer aquilo. O Facebook havia se tornado uma fonte de ansiedade. Apenas isso", diz.
Crises de ansiedade à parte, o analista de tecnologia americano Eric Jackson defende uma tese para explicar o momento por que passa o Facebook. "A rede nem completou dez anos de vida, mas já está velha", diz, em entrevista ao site de VEJA. É uma ideia inusitada, para dizer o mínimo. Na rede de 1 bilhão de amigos, diariamente são publicadas 350 milhões de imagens e 2 bilhões de posts — e também são realizadas 3,2 bilhões de "curtidas". Os brasileiros, por exemplo, investem no serviço um de cada quatro minutos gastos na internet. Pesa a favor da ideia de Jackson, contudo, a constatação de que, nos meios digitais, gostos e tecnologias mudam de forma muito rápida. Foi assim, por exemplo, que o próprio Facebook destronou o MySpace, que já reinou entre as redes sociais. "O grupo de usuários predominante no Facebook atualmente, aqueles com mais de 25 anos, não dita mais tendências. É hora de a empresa tirar lições do uso que os jovens fazem do Instagram, comprado pelo Facebook no ano passado por 1 bilhão de dólares."
(Com reportagem de James Della Valle)

Momentos decisivos da história do Facebook

1 de 17

A origem: comparar garotas da universidade (2003)

Em outubro de 2003, quatro estudantes (Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin) da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desenvolvem uma rede dedicada à quase pueril tarefa de comparar garotas da faculdade, escolhendo as mais atraentes. O Facemash é um sucesso: em quatro horas, atrai 450 visitas e exibe fotos das estudantes 22.000 vezes. A empreitada incentiva Zuckerberg a criar o Thefacebook.com.

Semelhança entre satã de série e Obama causa mal-estar nos EUA

Canal nega ter escalado um ator parecido com o presidente americano de propósito. Série, que já vai bem em audiência, deve bombar

Diabo da série de TV 'The Bible' e Barack Obama
Diabo da série de TV 'The Bible' e Barack Obama (Reprodução/Ron Sachs-Pool/Getty Images)
A semelhança física entre o diabo da série de TV The Bible, do History Channel, interpretado pelo ator marroquino Mohamen Mehdi Ouazanni, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pautou um bafafá nesta segunda-feira no país, onde há quem questione se a coincidência pode esconder alguma mensagem política.

A discussão foi iniciada pelo comentarista conservador cristão Glenn Beck, que apontou a semelhança em seu perfil no Twitter, onde é seguido por mais de 640 000 pessoas. Beck postou uma imagem do satã da TV encapuzado e com rosto sério, que foi reproduzida pela imprensa americana ao lado de uma foto de Obama.

O marroquino Ouzanni já havia participado de séries religiosas como Bíblia Sagrada - Davi, Jeremiah, No Começo e The Ten Commandments.

Diante do mal-estar gerado pela comparação, os produtores-executivos do canal History Channel, Mark Burnnet e Roma Downey se pronunciaram a respeito, negando que a escalação tivesse como objetivo inserir na série alguém parecido com o presidente dos EUA. "O History Channel tem o maior respeito por Obama", diz o texto. "Essa conexão entre o personagem e o presidente é falsa."

Mais do que respeito: de acordo com o site da revista The Hollywood Reporter, Mark Burnnet e Roma Downey, que são casados, contribuíram financeiramente com a campanha presidencial de Obama em 2008, assim como a Convenção Nacional Democrata de 2009 e outros candidatos do mesmo partido.

Seja como for, a controvérsia pode elevar o público da série. The Bible, que possui dez capítulos, tem tido sucesso na TV americana desde que estreou no início do mês com uma audiência de 13 milhões de espectadores.

Precedente -- Essa não é a primeira vez que uma série de televisão se vê envolvida em uma situação deste tipo. No último ano, os criadores de Game of Thrones tiveram que pedir desculpas pela utilização de cabeças similares à do ex-presidente George W. Bush em sequências de pessoas decapitadas.

Na ocasião, David Benioff e D.B. Weiss admitiram ter usado um modelo de rosto similar ao de Bush por motivos de orçamento. 'A cabeça de George Bush aparece em algumas cenas. Não foi uma escolha e não se trata de uma mensagem de conteúdo político, já que tivemos que usar todas as cabeças que tínhamos ao nosso alcance', comentaram.

Fundador da Amazon resgata motores da Apollo 11 no mar

Com recursos próprios, Jeff Bezos resgatou os motores que estavam submersos a 4.267 metros de profundidade há mais de 40 anos

Imagem cedida pela Bezos Expeditions mostra o motor recuperado da Apollo 11
Imagem cedida pela Bezos Expeditions mostra o motor recuperado da Apollo 11 - AFP
O fundador da Amazon, Jeff Bezos, anunciou nesta quarta-feira que conseguiu recuperar do fundo do mar os motores da Apollo 11, a missão que levou o astronauta Neil Armstrong e sua equipe à Lua, em 1969. As peças estavam submersas a 4.267 metros de profundidade no Oceano Atlântico há mais de 40 anos. Elas foram encontradas com o uso de sofisticados equipamentos de tecnologia de sonar.

Saiba mais

Terra Lua Apollo

 Uma foto de 1969 da Nasa mostra o módulo lunar, com a Terra ao fundo

APOLO 11
A Apolo 11 foi lançada do Cabo Canaveral no dia 16 de julho de 1969, levando os astronautas Neil Armstrong, comandante da missão, Michael Collins, piloto do módulo de comando, e Edwin "Buzz" Aldrin, piloto do módulo lunar. No dia 20 de julho de 1969, estimadas 530 milhões assistiram, ao vivo, Neil Armstrong passear pela Lua.
O comandante Neil Armstrong se prepara para missão de ir à lua em 16/07/1969
Neil Armstrong, 16/07/1969

NEIL ARMSTRONG
O primeiro homem a pisar na Lua nasceu no dia 5 de agosto de 1930, em Wapakoneta, Ohio, Estados Unidos. Aviador naval entre 1949 e 1952, ele entrou na NASA em 1955, quando ainda se chamava NACA (Nacional Advisory Comittee for Aeronautics). Tornou-se astronauta em 1962 e em 1966 comandou a missão Gemini 8, a primeira a acoplar com sucesso dois veículos no espaço. Em 20 de julho de 1969, no comando da Apolo 11, tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua.
Fonte: NASA

"Descobrimos um maravilhoso mundo submarino: um incrível jardim de esculturas de motores de voo F-1 que serve de prova do programa Apollo", disse Bezos, ao pisar em terra, após três semanas em alto mar em missão bancada por ele próprio. "As peças em si são magníficas. Fotografamos muitos objetos belos e recuperamos vários deles, que evocam o trabalho de milhares de engenheiros para conseguir o que, naquele momento, parecia algo impossível", disse. O sucesso da Apollo 11 fez de Neil Armstrong o primeiro homem a pisar a Lua, façanha acompanhada ao vivo por estimadas 530 milhões de pessoas.

Bezos, que também é fundador da empresa de viagens espaciais Blue Origin, afirma que sua equipe terá componentes em quantidade suficiente para montar uma exposição. Segundo ele, a equipe tem pela frente o trabalho de restauração. Os números originais de série dos motores já foram apagados, o que dificulta a identificação. "Queremos que as peças nos contem toda a história, incluindo a reentrada na atmosfera a 8.000 quilômetros por hora e o impacto na superfície do oceano." Ainda não se sabe quando ou onde serão expostos os objetos. A intenção de Bezos é colocá-los no Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian de Washington.

"Esse é um achado histórico. Parabenizo a equipe por sua determinação na recuperação destes importantes artefatos de nossos primeiros esforços para enviar seres humanos além da órbita da Terra", afirmou o diretor da agência espacial americana, Charles Bolden. "Esperamos ansiosamente a restauração destes motores por parte da equipe de Bezos e aplaudimos o desejo de fazer com que estes artefatos históricos sejam expostos ao público."


(Com agência France-Presse)

App Flipboard agora permite que usuário crie revistas

O app de notícias Flipboard chega à versão 2.0 com novidades como a possibilidade de o usuário colecionar artigos e montar uma revista personalizada

Reprodução
App Flipboard 2.0 no iPhone
Nos últimos seis meses, o Flipboard mais que dobrou sua base de usuários, que já chega a 50 milhões
São Paulo — O popular app de notícias Flipboard, que já soma 50 milhões de usuários, passou, nesta semana, por uma reforma geral, a maior em seus três anos de existência.
As novidades, já disponíveis na edição para iPhone e iPad (grátis na App Store), incluem melhor integração com redes sociais e a possibilidade de cada um compor sua própria revista digital, escolhendo o que será incluído nela. Os autores prometem levar essas mudanças à edição para Android nas próximas semanas.

Visualmente, a nova versão é muito parecida com a anterior. As notícias são apresentadas no formato página de revista, que o Flipboard popularizou e outros apps imitaram. Para montar uma revista personalizada, basta tocar num sinal de mais que aparece junto às fotos.
O app oferece opções para criar uma revista nova ou adicionar aquele item a uma já existente. Alguém interessado em carros, por exemplo, pode ir colecionando notícias e fotos de automóveis dessa maneira. Depois, a revista pode ser editada por meio de uma ferramenta online e compartilhada.

No menu do Flipboard, é possível abrir revistas montadas por outras pessoas. O Flipboard também melhoramentos na ferramenta de busca. Quando ela é usada, a pesquisa lista tanto artigos avulsos como revistas e canais de notícias relacionados com o termo pesquisado.

Quando se abre um item, seja nas páginas comuns de notícias ou em revistas, aparecem, no pé da página, ícones que permitam interagir sobre eles nas redes sociais. Se aquele notícia veio via Facebook, por exemplo, pode-se curti-la ou publicar um comentário. No caso do Twitter, há a opção de retuitar ou marcar o item como favorito.

Usuários do Google Reader, que deve ser desativado em 1º de julho, pode transferir suas assinaturas de canais de notícias para o Flipboard. Basta vincular a conta do Reader ao Flipboard para que as assinaturas sejam importadas e continuem funcionando mesmo quando o Reader for mandado para o cemitério do Google.