Com recursos próprios, Jeff Bezos resgatou os motores que estavam submersos a 4.267 metros de profundidade há mais de 40 anos
Imagem cedida pela Bezos Expeditions mostra o motor recuperado da Apollo 11 - AFP
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Uma foto de 1969 da Nasa mostra o módulo lunar, com a Terra ao fundo
A Apolo 11 foi lançada do Cabo Canaveral no dia 16 de julho de 1969, levando os astronautas Neil Armstrong, comandante da missão, Michael Collins, piloto do módulo de comando, e Edwin "Buzz" Aldrin, piloto do módulo lunar. No dia 20 de julho de 1969, estimadas 530 milhões assistiram, ao vivo, Neil Armstrong passear pela Lua.
Neil Armstrong, 16/07/1969
O primeiro homem a pisar na Lua nasceu no dia 5 de agosto de 1930, em Wapakoneta, Ohio, Estados Unidos. Aviador naval entre 1949 e 1952, ele entrou na NASA em 1955, quando ainda se chamava NACA (Nacional Advisory Comittee for Aeronautics). Tornou-se astronauta em 1962 e em 1966 comandou a missão Gemini 8, a primeira a acoplar com sucesso dois veículos no espaço. Em 20 de julho de 1969, no comando da Apolo 11, tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua.
Fonte: NASA
Bezos, que também é fundador da empresa de viagens espaciais Blue Origin, afirma que sua equipe terá componentes em quantidade suficiente para montar uma exposição. Segundo ele, a equipe tem pela frente o trabalho de restauração. Os números originais de série dos motores já foram apagados, o que dificulta a identificação. "Queremos que as peças nos contem toda a história, incluindo a reentrada na atmosfera a 8.000 quilômetros por hora e o impacto na superfície do oceano." Ainda não se sabe quando ou onde serão expostos os objetos. A intenção de Bezos é colocá-los no Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian de Washington.
"Esse é um achado histórico. Parabenizo a equipe por sua determinação na recuperação destes importantes artefatos de nossos primeiros esforços para enviar seres humanos além da órbita da Terra", afirmou o diretor da agência espacial americana, Charles Bolden. "Esperamos ansiosamente a restauração destes motores por parte da equipe de Bezos e aplaudimos o desejo de fazer com que estes artefatos históricos sejam expostos ao público."
(Com agência France-Presse)
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