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quinta-feira, 31 de março de 2011

DEBATE

Namorei um rapaz evangélico, que ocupava um cargo na igreja, mas só vivia de trapaça! Uma vez ele precisou de um fiador para alugar uma casa, e meu pai que não é evangélico se prontificou a ajudá-lo. Ele deixou uma dívida enorme para o meu pai e deu várias voltas em outras pessoas. Há pouco tempo papai foi cobrá-lo e ele disse que um dia pagaria, porque deus tem prosperado a vida dele. Inclusive agora ele tem um apartamento de frente para o mar. E para reaver o dinheiro que perdeu, meu pai terá que recorrer à lei, além de ter tomado pavor de crente.

Deus pode prosperar uma pessoa que não é honesta com o próximo?
Como fica a justiça divina na vida de alguém que se diz evangélico e só dá mau testemunho?
Por que trapaceiros prosperam?

Extraído da 93FM

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Agressores e vítimas de bullying têm pior rendimento na escola

Estudo descobriu que a vítima típica de bullying também tende a ser agressiva
Por Minha Vida

Crianças e adolescentes com problemas de aprendizado na escola têm maior risco de se tornarem agressores, vítimas de bulling ou ambos, de acordo com nova pesquisa publicada pela American Psychological Association.

O estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, analisou 153 estudos dos últimos 30 anos. Mais do que qualquer outra tendência, o desempenho escolar prevê quem vai intimidar. O autor da pesquisa, Clayton R. Cook, PhD, da Louisiana State University diz: "Esperamos que esse conhecimento nos ajude a compreender melhor as condições em que o bullying ocorre e as consequências que pode ter para os indivíduos. Finalmente, será possível desenvolver melhores estratégias de intervenção para interromper o ciclo de agressões antes de começarem."

Os pesquisadores descobriram que a vítima típica de bullying tende a ser agressiva, com poucas habilidades sociais, pensamentos negativos, têm dificuldades em resolver problemas sociais, vem de famílias pouco estruturadas e são visivelmente rejeitados e isolados pelos colegas.  
O típico valentão vítima também tem atitudes negativas, com problemas com interação social, não tem boas estratégias sociais para resolver problemas, baixo desempenho na escola e não é apenas rejeitado e isolado por seus pares, mas também é influenciado negativamente pelos colegas com quem ele ou ela interage, de acordo com o estudo .

Os autores descobriram que as crianças agressoras eram mais desafiadoras e agressivas, ao passo que os adolescentes eram deprimidos e ansiosos. E as vítimas adolescentes sofriam de depressão coma maior frequência. "É importante intervir com os pais, colegas e escolas ao mesmo tempo", disse Cook. "A formação comportamental dos pais pode ser usada em casa, enquanto a construção saudável do relacionamento entre colegas e de competências de resolução de problemas poderiam ser oferecidas nas escolas, juntamente com a ajuda de acadêmicos."

Os fatores que instalam e mantém essa violência são muitos e complexos. Desde a perda da autoridade paterna e a dificuldade de diálogo, passando pela alienação da escola, até a violência urbana. Mas, não podemos negar que uma boa parte desse problema se origina dentro de casa. "O pior e o melhor da natureza humana coexistem dentro de cada um de nós. Os sentimentos mais primários (ódio, inveja) convivem com os mais elevados (solidariedade, lealdade, compaixão). O que determina o caminho que essas potencialidades vão tomar são as possibilidades de transformação dos impulsos primários e a existência de canais adequados para dar vazão a eles", de acordo com a psicóloga Claudia Finamore.  

Crianças acima do peso sofrem mais bullying na escola

Chances para os gordinhos são 63% maiores, aponta estudo 

Crianças que estão acima do peso, nas faixas etárias entre oito e onze anos, são mais propensas a serem hostilizadas no colégio, independentemente do seu sexo, raça, capacidade de fazer amigos ou habilidades acadêmicas, mostrou um estudo publicado na revista científica Pediatrics. Nos Estados Unidos, em muitos escolas, mais da metade das salas são de crianças acima do peso.

O estudo envolveu 821 garotos e garotas americanos, entre oito e 11 anos. Do total de voluntários, 17% eram obesos e 15% estavam acima do peso. De acordo com os resultados do monitoramento, a chance de uma criança obesa ser intimidada pelos seus colegas de classe é 63% maior do que a chance de um aluno de peso saudável sofrer a mesma intimidação.

 Foi descoberto também que habilidades sociais ou acadêmicas não livram as crianças do preconceito. O relatório ainda apontou que a hostilização, também conhecida como bullying, é um dos problemas que mais afligem os pais americanos. 
Um estudo da Universidade de Copenhagen (Dinamarca) sugeriu que quanto mais tarde as papinhas forem introduzidas na dieta dos bebês, menores são os riscos dessas crianças tornarem-se adultos com sobrepeso ou obesos. Além disso, ainda que os dados não sejam conclusivos, alguns estudos mostram que o leite materno leite materno protege a criança contra a obesidade. 

Saiba identificar e combater o bullying nas escolas

Ele não deve se visto como brincadeira e pode trazer consequências mais sérias
Por Roberta Vilela

"Na sala de aula, jogavam bolinha de papel na minha cabeça, não me deixavam participar de nenhum grupo, me imitavam, pois eu gaguejava quando criança. Era sempre um grupo de meninos que fazia isso. A cena que me magoa até hoje lembrar foi quando dois meninos acharam um pedaço de fio de cobre atrás da escola e me bateram com ele", o depoimento é de Lídia Eliane Canuto de Souza, 30 anos, residente de Ribeirão Pires, interior de São Paulo.

O que aconteceu no passado com ela e que permanece no cotidiano de diversas crianças e adolescentes em escolas do mundo todo é a prática denominada "Bulling". O termo de origem inglesa é, por definição, qualquer tipo de comportamento agressivo praticado intencionalmente por uma pessoa ou grupo de forma repetida contra alguém, sem motivação específica ou justificável, causando danos psicológicos, dor emocional e física (se a agressão envolver contato físico).  


Segundo a ONG "Learn Without Fear" (Aprender Sem Medo), 350 milhões de crianças e jovens são vítimas de bullying anualmente em todo o mundo. O pediatra e um dos autores do livro "Diga não para o Bullying", Aramis Lopes Neto, aponta que atitudes violentas dentro da escola geram muita preocupação, pois interferem na formação do indivíduo e deixam sequelas, principalmente para as vítimas. No caso de Lídia, ela diz que o bullying contribuiu para diminuir sua autoestima e fazer com que tenha dificuldade em confiar nas pessoas e de se relacionar.

O bullying não pode ser encarado como uma brincadeira ou provocação natural entre crianças e adolescentes e merece atenção para ser prevenido e combatido. Conheça agora esse fenômeno social, suas causas, consequências e quais são as medidas necessárias para diminuir a incidência desse tipo de comportamento. 
As vítimas apresentam sinais de depressão, ansiedade e baixo rendimento escolar

Tipos de bullying
Há várias formas de manifestar o bullying. A prática pode ocorrer da forma direta, quando a agressão é feita contra o seu alvo por meio de apelidos, exclusão do grupo, agressão moral ou física. O bullying pode ser também indireto, envolvendo furtos, fofocas e até mesmo, o cyberbullying, aquele que usa a internet, celular e outros meios do mundo digital para divulgar as ofensas - sites caluniando as vítimas, vídeos disseminados com situações embaraçosas e fofocas circulam pela rede numa velocidade impressionante. Segundo uma pesquisa recente feita pela Universidade de Valência, na Espanha, entre 25 % e 29 % dos adolescentes sofrem bullying via telefone celular ou internet.

Além disso, as provocações podem começar presencialmente e evoluir para o ambiente virtual, como conta a professora do Ensino Fundamental da Rede Municipal do Rio de Janeiro, Cristiane Mesquita. "Uma aluna nossa recebia ameaças e xingamentos, que eram divulgados na porta do banheiro da escola. Depois, isso se repetiu numa rede social na internet. A mãe, completamente assustada, foi à escola e nós a orientamos a procurar a justiça. A direção convocou o responsável pela agressora, que pediu desculpas à garota. Só então a mãe desistiu de denunciar", relembra. 
Em geral, o modo de manifestar o bullying varia entre os meninos e as meninas. Entre eles, ocorrem mais agressões físicas e exclusões do grupo, na hora de jogar bola ou no recreio, por exemplo. Enquanto entre elas, a prática envolve fofocas, difamações e dominação, sem no entanto, excluí-las do grupo.

Consequências duradouras

Os estragos das agressões ilimitadas são visíveis tanto na vida pessoal dos agredidos como na escolar. De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicado pela American Psychological Association, a vítima típica de bullying sofre de depressão e ansiedade com maior frequência.

Dentre as vítimas é comum a ocorrência de baixa autoestima, pensamentos suicidas e dificuldade de se relacionar amorosamente e profissionalmente. Já os agressores, levam a agressividade para a idade adulta em casa e/ou no trabalho, não conseguem estabelecer relações longas e nem regularidade no trabalho. 
O lema "passou de ano está bom" só serve para pais omissos. Os pais devem estar atentos se o seu filho tem amigos, se conhece pessoas que sofrem alguma agressão ou se ele mesmo é intimidado na escola
Carlos Eduardo de Camargos, 30 anos, morador de Ceilândia no Distrito Federal, amarga até hoje as consequências de ter sido uma vítima de bullying. Por causa disso, ele adquiriu fobia social, depressão, temperamento explosivo e distimia. "Ainda tenho dificuldades em confiar nas pessoas, falta de coragem de encará-las e medo de enfrentar os erros", diz Carlos.

Reconheça um agressor

Os agressores costumam ser figuras populares na escola, são agressivos com os colegas, professores, pais e, normalmente, trazem consigo um grupo de seguidores. "Eles precisam dessas pessoas que os apóiam e se submetem a eles e, dessa forma, a responsabilidade pela agressão é dividida", ressalta Aramis Neto.

Ao contrário dos agressores, as vítimas, geralmente, têm (ou desenvolvem) baixa autoestima, se isolam do grupo e têm poucos amigos. As vítimas também apresentam algumas características físicas que as tornam alvos, como por exemplo: magreza, excesso de peso, timidez, ou outra característica acentuada. "Além disso, as vítimas apresentam sinais de depressão, ansiedade e baixo rendimento escolar", explica o pediatra. 


O especialista acrescenta que, em casa, eles se isolam no quarto, demonstram irritabilidade com os pais, pois não se sentem apoiados, choram com frequência e, geralmente, inventam desculpas para faltar aulas e não ficar no ambiente em que estão sofrendo.

Vítima ou agressora?

Algumas características sinalizam se alguém pode ser um provável alvo de bullying. É importante observar as crianças muito infantilizadas ou muito protegidas, que não conseguem se impor ou serem ouvidas dentro do grupo, ou aquelas que ouvem frequentemente frases desestimulantes no ambiente familiar como "você só me traz problemas", adverte o Aramis.

Já os agressores vieram de uma família que usa a violência como forma de autoridade, com pais ou mães que não expressam amor ou afeto pelos filhos ou que cresceram em lares em que todos os comportamentos eram aceitos. "Eles não sabem ouvir, principalmente, a palavra não", avisa o especialista. 


Como tratar as sequelas

Tanto as vítimas como os agressores de bullying precisam de ajuda psicológica. De acordo com a psicóloga Rita Romaro, o primeiro passo é conseguir identificar o que está acontecendo e qual foi a gravidade da ofensa ou agressão.

Para as pessoas que sofrem o bullying, a psicóloga recomenda até a mudança de escola, quando o caso é muito grave, além da terapia. "Mesmo que o bullying pare, a criança continua sendo discriminada na escola. Para ela não adquirir aversão ao ambiente escolar, o melhor mesmo é a mudança", ressalta Rita.

Para crianças menores, a terapia pode ser na forma de "ludoterapia", que envolve brinquedos e conversa. Esse trabalho é eficaz, melhora a autoestima da vítima e a criança aprende a lidar melhor com suas emoções. 

Já no caso dos agressores, o mais importante é identificar o que está por trás da agressão: se ele sente prazer na dor do outro ou se ele apenas repete o que ele vivencia ou vê em sua própria casa. É possível que os praticantes de bullying tenham um possível transtorno de conduta e que, mesmo com a terapia, não tenham resultados tão bons quanto os das vítimas. "A importância desse método, nesse caso, é que a família pode ser ajudada e pode aprender como lidar com essa criança", explica a especialista. Ela recomenda terapia familiar em alguns casos.

A criança que apresenta algum transtorno de conduta costuma fazer o outro sofrer e sente prazer nisso, mentir e inventar histórias, não respeita autoridades, gosta de colocar fogo em objetos, se meter em brigas e machucar animais, entre outras ações.

A psicóloga Rita Romaro explica que o mais importante é saber qual é a extensão do bullying que a criança pratica e identificar se ela realmente tem o transtorno para poder alertar a família sobre como lidar e não se deixar manipular pela criança. 



Qual a função da escola e da família no combate ao bullying?

A escola deve adequar o ambiente escolar para reduzir o bullying e valorizar a diversidade. Medidas para esclarecer o que é o bullying também devem ser realizadas. E é fundamental que a escola aja como um facilitador entre pais e alunos para encaminhar, orienta e resolver a questão. Um dos fatores que agrava ainda mais o problema é a omissão de professores e dos profissionais do ambiente estudantil.

A professora do Rio de Janeiro, Cristiane Mesquita, conta o que faz para diminuir as agressões em sala de aula: "É essencial que o professor tenha consciência de que o bullying maltrata e baixa a autoestima da criança. Sempre que presencio em minha turma, eu converso seriamente com todos e leio uma lei que criminaliza quem pratica o bullying".  

A lei N.º 5.089, do estado do Rio de Janeiro, obriga os professores e funcionários de escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro a denunciarem casos de violência contra crianças e adolescentes, inclusive o bullying, a delegacias e conselhos tutelares. As instituições que não cumprirem a norma podem pagar multas de 3 a 20 salários mínimos.

Para o pediatra Aramis, algumas das principais medidas a serem tomadas nas escolas incluem:

1- Admitir que o bullying existe em todas as escolas.
2- Praticar ações que podem reduzir a incidência das agressões com mobilização de toda a comunidade escolar: professores, coordenadores, pais e alunos.
3- Promover o trabalho de compromisso para a redução do bullying saindo da premissa: "Essa escola não vai mais tolerar o bullying".
4- Cada turma ou série construindo sua forma de conviver contra o bullying, admitindo o que é aceitável e o que não é.
5- Trabalhar a amizade, solidariedade, não-violência e amor com atividades em grupo. 
O papel da família

Já a família deve valorizar o diálogo. Não se avalia pelo boletim se a criança sofre bullying. O lema "passou de ano está bom" só serve para pais omissos.

Os pais devem estar atentos se o seu filho tem amigos, se conhece pessoas que sofrem alguma agressão ou se ele mesmo é intimidado na escola. A função da família é permitir que o filho exponha seu sofrimento.

Por que a criança tem medo de falar com os pais?

Principalmente porque tem medo de se expor e acha que os pais não vão valorizar os seus sentimentos. "No caso dos agressores, a família deve saber corrigi-los para que eles não continuem com as agressões na escola, mas não pelo medo de serem castigados, e sim, pelo tradicional método do diálogo aberto e da educação familiar, que é indispensável a qualquer indivíduo que vive coletivamente e de forma respeitosa", ressalta a psicóloga Rita Romaro.

O bullying deve ser levado a sério por toda a comunidade escolar e familiar. Aos pais, cabe decidir qual a melhor escola para os seus filhos - muitas vezes, a escola que oferece a melhor educação formal não possui o ambiente mais saudável.

SuperNanny revela todos os truques para domar as ferinhas


Aprenda com quem sabe!
Depois do sonho de ser mãe, você está enfrentando o pesadelo de educar os pequenos? Calma! Para cada uma das difíceis situações vivenciadas pelos pais (não só os de primeira viagem), Cris Poli (a pedagoga argentina que está pondo ordem em muitas famílias brasileiras ao encarnar a SuperNanny) dá soluções geniais e simples de pôr em prática. Prestes a estrear a segunda temporada de seu programa no SBT, Cris conversou especialmente com o Minha Vida e montou uma cartilha para que os pais tenham sucesso - e sossego! - na educação dos pimpolhos. "Para educar um filho, a receita é muito amor, um pouco de paciência e muita consciência de autoridade. A criança precisa de limites e até se sente confortável com isso", garante a pedagoga.

Desobediência nunca mais
Esqueça as cenas de escândalo em lugares públicos, as malcriações com os avós e o quarto de cabeça para baixo. Seguindo as dicas da SuperNanny, por mais incrível que pareça, você vai pôr os pestinhas na linha.
Imponha regras básicas
Regrinhas simples resolvem a desobediência. Por exemplo, não deixe que a criança grite ou chore sem motivo. Xingar ou bater também não vale. É só estabelecer e cumprir as regras, de acordo com aquilo que consideram melhor para a sua família.
Faça as regras valerem
Depois de estabelecidas, é importante que o cumprimento das regras seja feito dentro e fora de casa. Não é porque estão na casa dos tios ou dos avós, por exemplo, que os pais podem permitir a desobediência.
Cantinho da disciplina e método da recompensa
Caso a criança não obedeça as regras, os pais devem aplicar o método do cantinho da disciplina. Ensinada no programa, a técnica consiste em deixar a criança desobediente, por alguns minutos, pensando na peraltice que fez. Depois de se conscientizar do erro, ela pede desculpa aos pais e pode sair do castigo. Já quando ela se comporta bem, os pais devem estimulá-la e lhe proporcionar alguns momentos bons, o que eu chamo de método da recompensa.
Driblando o ciúme entre irmãos
Seguindo os conselhos da superbabá do SBT, você vai ver as rixinhas entre seus filhos acabarem. Cris Poli ensina o passo-a-passo do combate ao ciúme.
Atenção dividida
Os pais têm que ter muito cuidado para dar atenção individual a cada filho. O ciúme surge quando a criança se sente deixada de lado com a chegada de um novo irmãozinho. Os pais devem reparar na divisão e na qualidade do tempo que passam com cada filho. Leia uma historinha para o mais novo dormir e participe da brincadeira preferida do mais velho, por exemplo.
Bandeira branca
Se, além do ciúme, as brigas entre os irmãos acabam com a paz do seu lar, aprenda a inverter o jogo. Com os truques da pedagoga que virou babá de plantão, você vai esquecer o clima tenso que costumava dominar a sua casa.
Ocupe o tempo dos briguentinhos
As brigas acontecem, na maioria dos casos, quando as crianças não têm nada para fazer. Ou seja, em 95% dos casos que eu tenho visto, os conflitos são causados quando as crianças estão com tempo ocioso. Sem nada mais interessante para fazer, eles acabam inventando motivos para as brigas. Então, a dica é ocupar o tempo deles.
Evite a TV e a disputa por ela
Mas, ocupar o tempo, não significa deixar a criança a tarde toda em frente à televisão. Sou ultracontrária a ligar o aparelho e deixar a criança lá. Os pais ou a pessoa que passa boa parte do dia com as crianças podem ocupar o tempo deles com brincadeiras e atividades direcionadas a cada idade, como desenhos, pinturas, jogos. Se os pais estiverem livres, é interessante que também brinquem com as crianças.
Fim da greve de fome
Ao anunciar que o almoço está na mesa, seu filho vira um fugitivo e você precisa praticar cooper pela casa toda? A SuperNanny resolve seus problemas.
Operação papa-tudo
Dificuldades na hora de comer são bastante variadas, mas basta analisar o ambiente que a criança senta na hora de comer para começar a solucionar o dilema. Geralmente, o que a mãe oferece é um prato de comida em cima da mesa sem nenhum tipo de atrativo. Se a criança já tem problema para comer, piora ainda mais porque não existe incentivo. Eu, particularmente, acho mais gostoso uma mesa sempre bem arrumada, bonitinha. Não estou falando de coisas caras, mas de usar objetos que já existem em casa, como, por exemplo, uma toalha bonita, ou um copinho infantil que chame a atenção da criança. Os pais podem comprar aqueles copos com biquinhos diferentes ou de algum super-herói. Eles adoram!
Plano B
Quando o problema para comer é mais grave, a alternativa é fazer decorações no prato. Em uma das casas que fui, ensinei a mãe a fazer uma decoração com a própria comida. Coloquei as folhas de alface todas picadinhas, representando o cabelo da menininha; duas rodelas de pepino, fazendo os olhinhos; um pedaço de cenoura cortado em triângulo, como se fosse o nariz; uma rodela de tomate cortada ao meio para fazer a boca, e dois tomates cerejas para as bochechinhas. Quando a criança viu o prato, ela ficou encantada. Não comeu muito, mas já comeu alguma coisa. O intuito é justamente esse: estimular aos poucos. Com o prato principal, apertei bem o arroz em uma cumbuquinha e desmontei no prato, formando uma montanha. Depois, despejei o feijão em volta, como se fosse uma ilha e coloquei pedacinhos de frango, representando os peixinhos. Com coisas simples e com a própria comida, os pais podem fazer coisas bem legais para chamar a atenção das crianças. Só é preciso criatividade.
Livres das fraldas
Se você não vê a hora de seu pimpolho abandonar as fraldas, mas não tem nem idéia de como ensiná-lo - ou convencê-lo - a usar o banheiro, a pedagoga com poderes especiais aponta a solução.
Maturidade em primeiro lugar
A criança precisa estar madura para poder identificar a hora em que está com vontade de fazer xixi ou cocô e pedir para que a levem ao banheiro. Normalmente, isso acontece entre dois e três anos. Mas é uma coisa que os pais precisam observar na criança, já que não existe idade certa. Quando ela começa a ter consciência do próprio corpinho, eles podem tomar a decisão de tirar a fralda. E nada de fazer rodízio de fralda, permitindo o uso um dia e cortando no outro, isso confunde a criança. Também é preciso dedicação para levar a criança ao peniquinho a cada uma ou duas horas, para incentivá-la e ensiná-la a fazer as necessidades. Tenho três filhos e o método funcionou com os três. Brinco dizendo que se funcionou com eles, pode funcionar com toda criança.
Atrativos em ação
Hoje em dia, é fácil encontrar artifícios para estimular as crianças a usarem o penico. Lembro de uma casa na primeira temporada, em que demos um troninho que tocava música quando a menina o usava. Ela adorou e queria fazer xixi a toda hora.
Ida à escola sem birra
Muito chororô acompanhado de uma porção de manhas compõem o ritual do seu filho na hora de ir para o colégio? Nanny desvenda o problema e aponta a solução.
Nota dez
A escolha da escola é uma coisa muito importante. Nos casos de impossibilidade econômica, nem sempre essa escolha é feita de maneira consciente. Mas dentro do possível, eu aconselho que a escolha da escola seja muito bem pensada. Os pais devem procurar informações sobre a proposta, conhecer um pouco do ambiente em que o filho vai viver, saber como os profissionais de lá vão tratar a criança. É preciso ter plena confiança na instituição e ficar tranqüilo.
Sem grilo
Outra questão importante é o método utilizado pela escola. Se você é de uma família liberal, não adianta colocar seu filho em um colégio muito rígido. Fazendo a escolha certa, a criança vai para a escola com prazer, mesmo os pequenininhos. Se você notar que seu filho está tendo dificuldade, ou que ele hesita na hora de ir à escola, vá atrás. Quando está tudo bem, ela gosta de estar com os amiguinhos, de fazer outras atividades e de aprender coisas novas.  
 Os Pais também precisam aprender a se comportar                                          
"Lidar com os erros dos pais certamente é mais difícil que educar as crianças. Os filhos refletem o mau comportamento dos adultos (que, certamente, não melhoram com o cantinho da disciplina, por exemplo)", afirma Cris Poli. Ela diz ainda que, muitas vezes, os pais não têm idéia de onde estão errando. Em uma de suas visitas, SuperNanny resolve o problema mostrando algumas gravações do dia-a-dia aos responsáveis. "É engraçado, os próprios pais se espantam com suas atitudes", comenta. Driblando a concorrência das 17 mil famílias inscritas para serem ajudadas pela babá, o Minha Vida pediu à Cris Poli que apontasse as principais falhas cometidas pelos adultos, atualmente. Sem nem piscar, a pedagoga dispara: tudo se resume à culpa por trabalhar fora. "Ausentes na maior parte do dia, esses pais acabam se culpando por não fazerem parte da rotina da criança. Isso se reflete em excesso de liberdade para elas e falta de autoridade da parte deles, que terminam fazendo todas as vontades dos filhos. Não é raro encontrar crianças que se comportam melhor com a empregada. A solução é não ter medo de impor limites".

Terapia de casal: a difícil tarefa de rever o relacionamento

Olhar para o outro sem ilusões e sem culpá-lo é o primeiro passo
Por Especialistas Publicado em 23/1/2011 

"As pessoas minha filha, são como almanaques. Você nunca acha o que procura, mas sempre vale dar uma olhada" (Zelda Fitzgerald, Essa valsa é minha).

Costumo ser procurada pelos casais como o último recurso para recuperar a relação. Eles já fizeram viagens, mudaram de casa, decidiram ter um filho, mudaram de cidade. Tentaram (quase) tudo. Mexeram fundamentalmente nos fatores externos da relação e, muitas vezes, o problema persistiu.

O fato de ser a última opção, ao contrário do que se possa pensar, não faz da terapia de casal a trilha sonora para o fim do relacionamento. Ao contrário. Quando o casal busca uma terapia a dois é porque o relacionamento está muito vivo.

Tenho um espírito à la "Zelda Fitzgerald" quando me entrego ao processo de analisar um casal. Todas às vezes, abro a porta do consultório com grande curiosidade e já durante a primeira sessão, os olhos que vejo estão mais vivos e brilhantes que nunca - sim, quem busca sempre brilha. Sinto-me bastante estudada e, silenciosamente, ouço me questionarem. " - Como essa analista que não conhece cada um de nós vai entender nossas idiossincrasias pessoais e ao mesmo tempo compreender como essas interferem em nossa dinâmica como casal?". Rapidamente, percebem que não estão num tribunal, obrigados a depor, mas que chegaram livremente ao consultório. E deixo bem claro: em briga de marido e mulher não se mete a colher, exceto quando me pedem.  
É preciso que se diga claramente que, em uma relação amorosa, os dois componentes do casal são vítimas da trama inconsciente que os conduz ao desencontro.
Ao longo da vida, cada um constrói sua própria história psíquica e, no consultório, o analista lida com duas delas. Mais que isso, ele precisa entender como se formou uma terceira entidade psíquica, que é a dinâmica do casal.

Para tanto, surgem algumas questões-chave. Quem são os dois juntos? O que se repete na relação? O que os uniu? O que os ameaça no momento? Afinal, é muito dolorosa a sensação de que a promessa de felicidade de outros tempos deixou de fazer sentido. "-Como? Por que?", indagam.

A psicanálise compartilha o fato de que há uma fantasia nos dizendo que somos uma metade que deseja encontrar sua outra parte para ser feliz e completa. Essa sensação fica evidente quando o casal retoma, em terapia, o momento em que se apaixonou, quando suas histórias psíquicas se encontram. Durante esse processo mágico, recordam que parecia não existir diferenças entre eles e que o amor dava sentido ao inexplicável. Ao entrarem em contato com seus sentimentos, percebem que as palavras não são capazes de dar conta de toda sua gama. Na terapia é possível entender que fantasiamos muito em relação ao outro e que, na maioria das vezes, cada uma das partes apaixonadas está mais interessada em descobrir como o outro pode satisfazer os seus desejos e necessidades.  

Em geral, a crise se instala no casal quando essa fantasia de completude cai por terra. Os elementos que deflagram esse processo são diversos. Questões ligadas à sexualidade, como a frigidez, a impotência ou a ejaculação precoce. Outras vezes, o nascimento de um filho, desemprego, mudança de cidade.

A terapia de casal responde a diferentes causas e tempos. Faz parte de sua dinâmica acompanhar as mudanças no relevo social. Hoje em dia, quando se fala que um casal bateu à porta do consultório, não fazemos referência a casamentos em igreja ou cartório. Também não falamos apenas em relacionamentos heterossexuais.

Mas, atenção! As sessões não levam à separação ou à reconciliação. É preciso que se diga claramente que, em uma relação amorosa, os dois componentes do casal são vítimas da trama inconsciente que os conduz ao desencontro. A sensação de fracasso não é fácil nem para aquele que deixou de "amar". E não são milagrosas as formas de rever um relacionamento.

Mesmo sendo um trabalho breve para os padrões da psicanálise, em média, quatro meses de duração, a terapia de casal, em alguns casos, frustra o paciente que deseja uma solução imediata.

No entanto, é possível falarmos em término desse processo quando há um olhar mais real para o parceiro (a). A terapia se completa quando o casal percebe que há um acordo inconsciente entre eles; assim, deixam de culpar um ao outro pelo sofrimento na relação. Quando um se coloca no lugar do outro, a relação se torna mais criativa e cada um deles pode se reinventar. Enfim, a terapia de casal termina no momento em que cada parte da "laranja" resolve seguir sua vida, junto ou separado do outro e sabendo que a única pessoa realmente insubstituível é ela mesma. Devemos nos conscientizar de que apesar sermos incompletos como um almanaque, convém estarmos à procura. Sempre vale a pena darmos uma olhada.  


Anna Hirsch Burg
Especialidade: Psicanálise 

Terapia familiar é cada vez mais comum

Falta de contato entre pais e filhos é a maior causa dos problemas
Por Especialistas Publicado em 2/3/2011 

Não se fazem mais crianças como antigamente. Nem crianças, nem pais, nem mães. Aliás, não se fazem mais famílias como antes... Nas últimas cinco décadas a composição familiar passou por transformações vastas e, ao que parece, vieram para ficar. Muita coisa mudou por completo. Afinal, imagine que frases como "Quando seu pai chegar vou contar tudo para ele!" eram muito ouvidas pelas crianças do passado e hoje não fazem o menor sentido. Parece bastante difícil imaginarmos hoje uma mãe que passe os dias cuidando dos filhos e sempre à espera do marido, pai e provedor, único capaz de restabelecer a ordem e a autoridade no lar. Tanto a estrutura quanto a sobrevida da antiga unidade familiar transformaram-se profundamente. 
E se as mudanças são profundas e afetam as relações humanas, elas certamente chegam aos consultórios terapêuticos. Um leque grande de novas queixas passou a constituir o panorama da análise familiar. Não digo com isso que as questões da contemporaneidade sejam maiores, mas sim que os problemas daqueles que nos procuram atualmente nem sequer existiam.

Na esteira das mudanças, os "novos seres" passaram a organizar núcleos familiares diferentes e a demandar outro foco dos psicanalistas. Veja o exemplo de crianças que, na mais tenra idade e antes mesmo de saberem seu próprio nome, se veem incluídas num contexto familiar em que precisam lidar com dois pais, duas mães, oito avós, novos irmãos, guarda compartilhada, casamentos homossexuais, e uma série de novas questões. Quem será a doadora do óvulo? E quem será aquela a gestar a criança? E mais... Barrigas de aluguel, gestação medicamente assistida, entre muitas outras possibilidades. 
Hoje temos mães e pais ausentes presenteando os filhos a todo o momento, trabalhando exaustivamente para pagar a conta de suas faltas.
Porém, as antigas questões, aquelas que deram origem à terapia familiar, continuam sendo tema de quem nos procura. Um membro da família acaba sendo identificado como ?problemático?, seja por questões psiquiátricas, doenças físicas, drogas, alcoolismo ou qualquer outra temática que afete indiretamente o grupo familiar.

Dentre todas as transformações que abordamos talvez a mais preocupante delas seja o esvaziamento dos valores éticos e da convivência entre pais e filhos. Atualmente, a relação acaba frequentemente pontuada pelas trocas materiais. Se antes ganhar um brinquedo ou o que quer que fosse era dado por merecimento, hoje temos mães e pais ausentes presenteando os filhos a todo o momento, trabalhando exaustivamente para pagar a conta de suas faltas. Objetos materiais são dados de forma compulsiva e facilitada pelos cartões de crédito e cheques especiais. As trocas centram-se nos bens materiais, quando, na verdade, a convivência, o valor da palavra e do afeto é que são as matrizes da personalidade dos indivíduos. Valores fundamentais têm sido substituídos por coisas e objetos que não fornecem auto-estima e nem parâmetros para as escolhas que essas crianças terão que fazer ao longo da vida.  
Acredito que o trabalho da terapia familiar nos faça perceber que a convivência em família é um exercício prolongado com outro ser humano cujo bônus é a ajuda e o olhar do outro quando precisamos. Se harmônica, essa convivência traz um conforto sem precedentes na medida em que ultrapassa o biológico e entra na esfera do amoroso. Onde todos dão, todos tem... Onde ninguém dá, ninguém tem...

A terapia em família aborda a totalidade do psiquismo familiar da mesma maneira em que trabalha o psiquismo individual. O inconsciente de todos os integrantes terá voz. Continuo mais do que nunca acreditando que o encorajamento dos laços emocionais serve contra as guerras instaladas entre o ser humano e seu semelhante!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ex-vice José Alencar morre em São Paulo aos 79 anos


Alencar lutava contra um câncer no abdome há mais de 13 anos e havia passado por 17 cirurgias
29 de março de 2011 | 15h 09

SÃO PAULO - O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu na tarde desta terça-feira, 29, às 14h41, "em decorrência de câncer e falência de múltiplos órgãos", de acordo com boletim divulgado às 15 horas pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O boletim é assinado pelos diretores técnico, Antônio Carlos Onofre, e clínico do hospital, Paulo Ayrosa Galvão.

Alencar estava internado na Unidade de Terapia Intensiva desde ontem, quando apresentou um quadro de obstrução intestinal com perfuração abdominal e peritonite (infecção na membrana que protege a cavidade abdominal).
Devido a seu estado crítico, os médicos tinham descartado qualquer procedimento cirúrgico e Alencar estava sendo tratado apenas com analgésicos para aliviar a dor. Ele lutava contra um câncer no abdome há mais de 13 anos e havia passado por 17 cirurgias.
O anúncio da morte do ex-vice-presidente José Alencar na tarde desta terça-feira, 29, causou comoção entre colegas e políticos brasileiros. Veja as principais declarações a seguir.

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“O Zé Alencar deu tanto baile em nós e nos médicos que a gente achava que ele poderia aguentar mais. Vocês não podem ter noção do que o Zé representou para o presidente Lula e para nós, nesses oito anos (de governo). A nossa gratidão é eterna” “Foi o equilíbrio e a ternura dele que nos confortaram nas horas mais difíceis. Ele fica e está no meio de nós e no coração de todos os brasileiros”
(Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência)



“Todos nós perdemos hoje uma pessoa muito querida e admirada. José Alencar é um exemplo de dedicação ao trabalho, à família e à democracia. Sua luta pela vida é uma síntese da enorme coragem do povo brasileiro. Deixa, além da saudade, uma grande lição de empenho pela causa pública e pelo desenvolvimento do País”
(Gilberto Kassab, prefeito da cidade de São Paulo)

“Alencar foi decisivo para a eleição de Lula”
(Cristovam Buarque, senador do PDT-DF)

“Registro minha tristeza pela morte do sempre vice-presidente José Alencar. O empresário competente a quem o Rio Grande do Norte deve desenvolvimento e milhares de empregos e o político de raro espírito público, são exemplos que o Brasil não pode esquecer.”
(José Agripino, presidente do Democratas)

“Um vice tão popular, tão consagrado quanto o presidente, é um caso para ficar na história”. “O Alencar talvez tenha sido mais importante na campanha do que no governo. Ele ajudou a quebrar o estigma sobre o Lula e tornou sua imagem mais palatável. Isso foi importantíssimo para ganhar a eleição”.
(Carlos Melo, cientista político)

“Alencar foi um empresário com grande sensibilidade social”, que “nunca escondeu suas convicções, mesmo aquelas contrárias às determinações do governo”. A nota, assinada pelo líder Duarte Nogueira, destaca que Alencar cativou o povo brasileiro com sua disposição e amor à vida, “lutando bravamente e sempre com alegria e bom humor”. “Certamente deixa um legado que fará parte de uma biografia digna dos grandes homens públicos”
(Liderança do PSDB na Câmara)

“O Brasil perde um grande homem, notável estadista. Que Deus dê a todos nós força para suprir a dor de sua ausência”.
(Paulo Maluf, deputado federal)
“Alencar foi importante para o governo corrigir suas rotas. Na eleição de Lula (em 2002) ele mostrou ao Brasil isso. Que um dos maiores empresários fez uma opção política por um projeto de desenvolvimento econômico e social. Foi importante em suas opiniões e postura. Nos momentos mais difíceis do governo, manteve sua posição de solidariedade e credibilidade”
(Edinho Silva, presidente do PT -SP e deputado estadual)

 “Acompanhamos com muita solidariedade a luta de José Alencar pela vida. Tive oportunidade de estar com ele uma centena de vezes, internado ou no seu apartamento, e ele nunca baixou a guarda, ele sempre acreditava num sopro de vida, acreditava na sua recuperação, e essa crença fez com que ele adiasse tantas vezes o seu encontro com o criador. Acho que, chegando ao céu, o criador vai dizer: poxa, você resistiu, hein!”.
(Aécio Neves, senador (PSDB) e ex-governador de Minas Gerais)

“É fácil falar do Dr. José Alencar político, generoso, amigo, patriota e democrata. Difícil é seguir o seu exemplo, de coragem, de persistência, de atitude, de esforço e de dedicação, valores pelos quais deu a própria vida. Sua memória será eternizada nos corações brasileiros, em especial dos advogados, cuja missão social soube reconhecer ao sancionar, na condição de Presidente da República em exercício, legislação que protege a classe dos abusos da violabilidade de seus locais de trabalho. Nossa gratidão, nosso respeito, nossas homenagens.”
(Ophir Cavalcante, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil)

“José Alencar deixa um legado de correção e dignidade. Bem-sucedido na iniciativa privada, construindo quase do nada um grupo com faturamento de dois bilhões de dólares, Alencar também marcou de forma muito positiva sua passagem na vida pública. Foi importantíssimo como vice do presidente Lula. Primeiro, para ajudar a superar as resistências de alguns setores econômicos ao petista. E, depois, ao revelar-se uma voz crítica a apontar os erros do governo do qual ele fazia parte”
(Beto Richa (PSDB), governador do Paraná)

“Mesmo nos momentos de maior sofrimento pessoal, transmitia otimismo permanente e fé inquebrantável. A perda de José Alencar é imensa, devido à grande estatura que ele alcançou na sua vida, seja como empresário, seja como político. Sempre de forma irreparável e exemplar. Lamento profundamente a morte desse mineiro que não conhecia fronteiras e acreditou sempre no Brasil. Transmito em meu nome e em nome da presidente Dilma Rousseff a solidariedade à família e aos amigos nessa hora triste”
(Michel Temer, vice-presidente da República)

“Ele foi um industrial ousado e um líder empresarial que soube, com sabedoria e espírito empreendedor, construir o maior grupo têxtil do país. Político habilidoso, ajudou, com a mesma tenacidade que lutou pela vida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recolocar o Brasil no caminho do crescimento e projetar o país no exterior. Perdemos um grande amigo e um brasileiro exemplar”
(Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

“A vida é o bem maior do ser humano; zelar por ela é uma responsabilidade intransferível. José de Alencar deixa uma lição que não será esquecida, pela coragem com que defendeu a vida, sem nunca perder a alegria.”
(Alencar Burti, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP)

“Ele foi um extraordinário exemplo de ser humano, que nos deu a todos inigualáveis lições de vida, de luta e de fé”
(Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União)

“Ele é um exemplo de fé, coragem e determinação. A característica do vencedor é nunca desistir. E ele nunca desistiu”
(Lincoln Portela (MG), líder do PR na Câmara)

“Sua passagem pela Defesa foi fundamental para tranquilizar um setor que se encontrava imerso numa crise em razão da deterioração, à época, da relação civil-militar. Seu esforço apaziguador e sua habilidade política de mineiro prepararam o terreno sobre o qual se alicerçaram as bases para a modernização da nova Defesa do Brasil”
(Nelson Jobim, ministro da Defesa)

“É com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento de José de Alencar, um grande homem que foi valente na luta para superar a doença, que, infelizmente, o levou. Eleito vice-presidente da República na chapa do presidente Lula, teve um papel de destacado no processo de desenvolvimento do Brasil que beneficiasse  tanto o trabalhador como os empresários, especialmente àqueles ligados ao setor produtivo. Manteve uma luta feroz contra a especulação financeira e contra os juros altos. Alencar foi um exemplo para todos os brasileiros que lutam pela consolidação da democracia e por um país mais justo e solidário”
(Direção Nacional da Força Sindical)

“O passamento dele nos traz muito pesar. Sempre foi um político com espírito democrático, conciliador e tolerante. Ele defendeu suas ideias sem nunca afrontar o presidente de quem era vice, mas nunca deixou de manifestar sua discordância em determinados momentos da política econômica”
(Mendes Thame, presidente do PSDB-SP e deputado federal)

“Perdemos um grande brasileiro, um grande político, um gladiador pela vida, um homem que tinha coragem de discordar, concordar, de ser solidário. Ele deixa o seu exemplo pessoal, a sua correção, a maneira com que ele enfrentou a doença, com que lutou pela vida, com que soube sofrer, isso tudo é sem dúvida uma lembrança que o povo brasileiro jamais vai esquecer”
(José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado)

“Ele era um homem público exemplar e empreendedor apaixonado pelo Brasil e pelo povo brasileiro. Uma figura humana cativante, um homem de fé, de superação, que tinha um enorme amor à vida”
(Geraldo Alckmin, governador de São Paulo)

“Exemplo de um homem cordial, mesmo dentro dos conflitos políticos. Um homem de grande coragem pessoal e um batalhador”
(José Serra, ex-governador de São Paulo)

“José Alencar demonstrou firmeza de caráter e  força de vontade inquebrantável, que o levaram a tornar-se um dos líderes mais respeitados do Brasil contemporâneo. Firmeza e força de vontade que o transformaram, nos últimos anos, em exemplo vivo de coragem, ao combater com serenidade os males que o afligiram. É este exemplo de coragem pessoal e tranquilidade de espírito que José Alencar lega a todos os brasileiros e, em especial, aos que enfrentam dificuldades ou passam por momentos de aflição. O Supremo Tribunal Federal enluta-se nesta data e presta suas respeitosas reverências à memória de José Alencar, manifestando ainda os mais profundos sentimentos de pesar aos familiares de Sua Excelência.”
(Ministro Cezar Peluso, em nome de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal)

“Alencar foi um exemplo de coragem e otimismo para todos os brasileiros. Ele foi um guerreiro que dedicou sua vida à luta por um Brasil mais justo e pela construção de um país menos desigual. Sua força espiritual, traduzida em paixão pela vida, ficarão para sempre em nossa memória”
(Orlando Silva, ministro do Esporte)

“Tenho em José Alencar um exemplo: representa uma geração de empreendedores que dedicou sua vida para construir um Brasil melhor”
(Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo)

“O povo do Amazonas se une, neste momento, ao sentimento de pesar da família do ex-vice-presidente da República José Alencar e do povo brasileiro pela interrupção da sua presença inspiradora na vida nacional. Alencar conquistou a admiração do Brasil. Empresário e homem de visão que foi, ele será lembrado pelas importantes contribuições que deu ao País.”
(Omar Aziz (PMN), governador do Amazonas)

“A vida pública brasileira perde um ícone da nossa melhor política, aquela com pê maiúsculo. Empresário e político, ele foi um exemplo de determinação, altivez e coragem. É lamentável e triste que o Brasil, sua família e seus amigos tenham de enfrentar tal perda, neste momento, com tanta dor. Ele foi um brasileiro verdadeiramente identificado com a nossa gente, comprometido com a construção de uma sociedade mais justa, apegado aos nossos melhores valores democráticos. Foi uma honra conhecê-lo e servir ao seu lado no governo Lula. José Alencar permanecerá como uma força de inspiração para todos os brasileiros”
(Wagner Rossi, ministro da Agricultura)

“O vice faz parte da vida de todos nós. O País sente a perda como alguém da família. Uma parte do Brasil se foi hoje com José Alencar”.
(Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara dos Deputados)

“É um grande brasileiro que morre, um brasileiro que se dedicou ao País, um grande lutador que deu um grande exemplo a todos os demais brasileiros. Quando já poderia gozar a vida, resolveu ajudar a democracia brasileira, o povo brasileiro, entrando na política e trabalhando no governo Lula. Ele engrandeceu o governo, ajudou o governo nas suas realizações e foi um grande companheiro de todas as horas, que vai ser lembrado por todos nós”
(Guido Mantega, ministro da Fazenda)

“Foi um grande brasileiro, um cidadão íntegro e uma pessoa humana admirável. Alencar ajudou o ex-presidente Lula a realizar as grandes transformações que marcaram a vida do País nesta década e deu seguidos exemplos de correção, lealdade e elevado espírito público. Nos últimos anos, conquistou o coração de todos os brasileiros com a sua luta obstinada pela vida, para que pudesse continuar servindo ao Brasil”.
(Edison Lobão, ministro de Minas e Energia)

“Manifesto meu profundo pesar pela morte do grande amigo José Alencar, ex-presidente da República e brasileiro exemplar. Sua trajetória foi marcada fortemente pelo trabalho e pela confiança no Brasil, sua vida é um verdadeiro modelo para as novas gerações. A constância, o humor e a fé em Deus com que enfrentou a grave doença, comoveram a todos. Meus sentimentos à família e minhas orações nesta hora de profunda tristeza”
(Pedro Simon, senador do PMDB-RS)

“Perdemos, acima de tudo, um grande brasileiro. Ao lado do presidente Lula marcou, com lealdade, bravura e altivez, um período ímpar da nossa história. Descanse em paz, guerreiro José Alencar!”
(Newton Lima, deputado federal do PT-SP)

“Ele foi o melhor vice-presidente que Lula poderia ter tido. Sua franqueza e honestidade de opiniões ajudaram muito a construir esse projeto de desenvolvimento que está mudando o Brasil”
(Claudio Puty, deputado federal do PT-PA)

“José Alencar é uma inspiração para milhões de brasileiros. Deixou a pobreza para trás graças à força de seu trabalho e fez da luta pela vida um gesto de coragem e perseverança”
(Sebastião Almeida (PT), prefeito de Guarulhos-SP)

“O ex-vice-presidente virou símbolo de coragem para o País ao dar exemplo de determinação e serenidade. José Alencar era um guerreiro que, ao longo de sua trajetória, conquistou a admiração de todos os brasileiros. Certamente o Brasil está muito triste ao perder um grande patriota, que deixou seu nome na história brasileira.”
(José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça)

“Alencar foi o grande avalista da candidatura do Lula. Foi ele que deu confiança aos empresários, aos banqueiros e a todos os segmentos que tinham dúvidas de que o Lula daria certo como presidente. Com certeza, com a fé que ele tinha em Deus, vai estar em bom lugar, vai deixar um legado de esperança”
(João Caldas, ex-deputado federal, que diz ter apresentado Alencar a Lula)

“A CUT lamenta a morte de José Alencar e quer transmitir seus sentimentos de solidariedade à família deste empresário e ex-vice-presidente que ao longo dos últimos anos desempenhou papel fundamental na defesa do projeto representado pelo governo Lula, mesmo nos momentos de crise, e que simbolizou uma visão contemporânea de parcela do empresariado que acredita na possibilidade de combinar crescimento e distribuição de renda. Em sua vida pessoal, José Alencar também deixa a marca de um guerreiro destemido”
(Artur Henrique, presidente nacional da CUT)

“José Alencar deixa saudades. Seu trato ameno e sua coragem para enfrentar a doença tornaram-no familiar e querido. Mais ainda para os que, como eu, puderam conhecê-lo mais de perto”
(Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, ex-presidente da República)

“Perdemos hoje um grande brasileiro, José de Alencar. Vice-presidente, senador, empresário, pai de família exemplar, foi para mim um grande parceiro e amigo durante o período em que fui ministro do Trabalho e Emprego e da Previdência Social e tive o privilégio de sua companhia na gestão do governo Lula. Fica, para todos nós que acompanhamos sua luta pela vida, o pesar pela perda, assim como o exemplo de tenacidade e força que sempre demonstrou”
(Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo)

“Assim como todos os brasileiros, lamento profundamente a morte de José Alencar. Lutou com força e determinação contra uma doença tão agressiva. É um exemplo de dignidade e amor à vida. A postura dele sempre me impressionou. Acredito que todos que acompanharam seu drama foram positivamente influenciados pela forma como encarou a doença, com tranqüilidade e transparência. Quando estive à frente do Ministério do Meio Ambiente, José Alencar sempre me deu apoio e teve uma atitude acolhedora nas questões que apresentei. Nos momentos em que assumiu a Presidência da República, fazia questão de falar comigo pessoalmente antes de assinar qualquer medida na área ambiental. E foi a partir desta convivência que aprendi que ele era uma pessoa acessível e disposta a ouvir. Tenho um carinho muito grande por ele e me solidarizo com a sua mulher, dona Mariza, e com seus filhos. Que Deus os sustente neste momento e lhes dê consolo”
(Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente)

“O governo e o povo argentino apresentam ao governo e ao povo da República Federativa do Brasil as expressões de suas mais sinceras condolências pelo falecimento do ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar. Sua trajetória e compromisso com a função pública ficarão na memória do povo brasileiro graças às realizações alcançadas durante sua gestão. O governo e o povo da República Argentina transmitem seus pêsames aos familiares e amigos do ex-vice-presidente neste difícil momento”
(Ministério de Relações Exteriores da Argentina)