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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Veja os problemas de saúde causados pelo uso de smartphone


Tensão muscular causada por postura indevida em uso prolongado de celulares ou tablets causa 'pescoço de texto'.

Veja os problemas de saúde causados pelo uso de smartphone
 
O celular é quase um companheiro inseparável, visto por muitos como um bem essencial no dia a dia - mas o que muitas pessoas não sabem é que o uso excessivo deles pode causar danos ao corpo humano.
Se você sente constantes dores de cabeça, um couro cabeludo extremamente sensível ou um incômodo atrás de um olho, a culpa pode estar no uso indevido do smartphone.
Especialistas dizem que são cada vez mais comuns os casos de "text neck" - "pescoço de texto" em tradução livre -, dores na cabeça ligadas a tensões na nuca e no pescoço causadas pelo tempo inclinado em uma posição indevida para visualizar a tela do celular.
Segundo a fisioterapeuta Priya Dasoju, a "pescoço de texto" também pode levar a dores no braço e no ombro.
"O que estamos vendo são cefaleias cervicogênicas", afirmou. Ela diz que o problema vem de tanto inclinar a cabeça para frente da tela do celular, e isso cria uma pressão intensa nas partes frontais e traseiras do pescoço.
Esse problema pode se agravar e, em alguns casos, pode levar a uma condição conhecida como nevralgia occipital.
É uma condição neurológica em que os nervos occipitais – que vão do topo da medula espinhal até o couro cabeludo – ficam inflamados ou lesionados. Ela pode ser confundida com dores de cabeça ou enxaqueca.
"Cerca de 30% dos nossos pacientes que vemos têm nevralgia occipital", disse a osteopata Lola Phillips.
"Você tende a ter esse problema quando usa muito tablets, laptops ou smartphones. Você começa a sentir uma tensão na parte da frente do pescoço e uma fraqueza na parte de trás dele."
A dor pode ser intensa, como se o pescoço estivesse "queimando", e começa na base da cabeça, se estendendo por toda a parte superior, no couro cabeludo.
Geralmente, as dores começam na parte de trás da cabeça, no nervo occipital, mas às vezes elas ficam localizadas mais na parte da frente, acima dos olhos.
'Raios de dores'
Adam Clark Estes começou a sentir dores de cabeça alguns meses atrás. Segundo ele, a dor é intensa. "É como se fosse a dor de uma ressaca forte. Você sente a cabeça latejando."
"Como se alguém tivesse me golpeado na cabeça com um cano de aço quente enviando raios de dores lancinantes no crânio", conta.
Você pode sentir a dor em um dos lados da cabeça ou nos dois, e até atrás dos olhos quando movimenta o pescoço. O conselho para curar o problema é mudar de postura na hora de mexer no celular – e evitar o uso excessivo dele.
"Quem sofre disso deveria pensar em adotar posturas diferentes quando estiver usando o celular. Sentar na vertical, por exemplo, e levantar o celular ou usar um suporte para ele ficar em uma altura mais adequada", explica a osteopata Lola Phillips.
"É preciso ter mais disciplina com o uso do telefone também", reitera.
O tratamento inclui correção de postura, massagem e remédios anti-inflamatórios, mas em alguns casos é preciso tomar medidas mais drásticas.
Adam Clark Estes teve que injetar um coquetel de esteroides e outros relaxantes nos nervos ao redor do seu pescoço.
"Dói bastante. Acho que o médico me deu quase 20 injeções separadas e depois delas eu fiquei tão mole que achei que iria desmaiar."
"Depois de me recuperar, o médico me disse que me sentiria melhor em um dia – e melhorou mesmo", conta.
Médicos também podem receitar relaxantes musculares, antidepressivos.
Especialistas dizem que a prevenção é a melhor opção. Diminuir o uso de smartphones ou então posicioná-los mais próximo da altura dos olhos são boas estratégias para evitar o problema.
"Tente não manter a mesma postura por muito tempo", disse a fisioterapeuta Priya Dasoju.
"Coloque um lembrete no celular ou no computador para se certificar de que você não está na mesma posição por muitos minutos consecutivos."
Os médicos garantem que as condições causadas por uso excessivo de smartphones são apenas dolorosas, não fatais.
Fonte: G1

Motorista e empresário de Cristiano Araújo deixam UTI, em Goiânia

25/06/2015 17h55 - Atualizado em 25/06/2015 17h55


Eles seguem internados e têm quadro clínico estável, diz hospital. 
Cantos e namorada morreram no acidente que aconteceu na BR-153.

Vitor SantanaDo G1 GO
Vitor Leonardo e Ronaldo Miranda seguem internados com quadros estáveis, em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Vitor Leonardo e Ronaldo Miranda deixaram UTI
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O motorista do cantor Cristiano Araújo, Ronaldo Miranda, e um dos empresários dele, Victor Leonardo, deixaram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto Ortopédico deGoiânia nesta quinta-feira (25). Eles estavam no banco da frente da Range Rover do músico no momento em que ela saiu da estrada, na BR-153. O artista e a namorada, a estudante Allana Moraes, morreram no acidente e foram enterrados nesta manhã, no Cemitério Jardim das Palmeira.
Os dois foram resgatados logo após o acidente, na madrugada de quarta-feira (24), no trecho da rodovia entre Morrinhos e Pontalina e levados para o Hospital Municipal de Morrinhos. Em seguida, foram transferido para o IOG, onde ficaram na UTI. Ambos estavam com quadro estável, mas Ronaldo estava com suspeita de fratura na coluna e traumatismo craniano leve.
A unidade informou que ainda não há previsão de alta dos pacientes. O IOG não informou, no entanto, se eles estão em um quarto ou enfermaria, nem se estão conscientes.
Segundo o Corpo de Bombeiros, os quatro ocupantes do carro voltavam de um show de Cristiano Araújo em Itumbiara, no sul de Goiás. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que as causas do acidente ainda são apuradas. Um inquérito já foi aberto na Polícia Civil.
De acordo com o delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pelo caso, o motorista que conduzia o veículo, Ronaldo Miranda, 40, passou pelo teste do bafômetro, que não apontou consumo de bebidas alcoólicas.
“Já sabemos que o acidente aconteceu depois que ele perdeu o controle da direção. Agora estamos apurando se ele dormiu ao volante ou se houve algum outro fato que o levou a sair da pista e, consequentemente, capotar”, explicou o delegado ao G1.
Empresário de Cristiano Araújo, Antônio Pereira dos Santos disse no dia do acidente que o sertanejo costumava viajar com o motorista particular para que "pudesse dormir após o show e não precisasse dirigir". Ele ressaltou, ainda, que o condutor "é experiente e acostumado a guiar de madrugada".
O acidente que matou Cristiano Araújo e a namorada acontceu na BR-153 Goiás Itumbiara (Foto: Arte/G1)
Cinto de segurança
Jacomelis diz que solicitou um laudo cadavérico das vítimas fatais e uma perícia no local do acidente. As análises devem apontar se elas usavam cinto de segurança no momento do acidente.
“O cantor e a namorada foram arremessados para fora do veículo, sendo assim, os indícios apontam que eles não usavam o cinto de segurança. Mas isso só será comprovado com o resultado dos laudos”, ressaltou. Segundo ele, também há sinais de que o motorista e o passageiro do banco da frente estavam com cinto.
Ainda segundo o delegado, o veículo do cantor, um Range Rover, tem cerca de dois meses de uso. “Ele passou por uma perícia técnica e, se necessário, será analisado novamente. Mas tudo indica que não houve falha mecânica”.
Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos e deve ouvir os sobreviventes para determinar, de fato, o que provocou o acidente. “Assim que os dois homens que ficaram feridos se restabelecerem, vamos intimá-los. Com essas oitivas esperamos conseguir todos os detalhes que precisamos para saber se houve imperícia do motorista ou se algo causou a saída de pista”, concluiu.

Cristiano Araújo e namorada morrem em acidente de carro na BR-153 em Morrinhos, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Cristiano Araújo e namorada morreram em acidente de carro na BR-153 (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Familiares levam caixão de Crisitano Araújo para cemitério Goiânia Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)Cantor foi enterrado sob forte comoção de familiares e amigos (Foto: Sílvio Túlio/G1)
Cristiano Araújo e namorada morrem em acidente de carro na BR-153 em Morrinhos, Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)Cristiano Araújo e namorada, Allana Moraes, estavam juntos há 1 ano e 2 meses (Foto: Arquivo Pessoal)


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Desemprego sobe e tem maior taxa para maio desde 2010, diz IBGE

25/06/2015 09h00 - Atualizado em 25/06/2015 12h42


Para IBGE, índice ficou 'estatisticamente estável' em relação a abril (6,4%).
População desocupada, de 1,6 milhão, cresceu 38,5% em relação a 2014.

Cristiane Caoli e Marta CavalliniDo G1, no Rio e em São Paulo
Em maio, o mercado de trabalho brasileiro seguiu os mesmos passos do mês anterior. Mais uma vez, a taxa de desemprego subiu, chegando a 6,7%, e a renda média sofreu redução, conforme números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25). Foi a maior taxa de desemprego para o mês de maio desde 2010, quando ficou em 7,5%.
Para o IBGE, a taxa de 6,7% ficou "estatisticamente estável" em relação a abril (6,4%). Já em relação a maio do ano passado, houve aumento de 1,8 ponto percentual na população desocupada – o maior desde 2003.
Desemprego por mês
Em %
4,94,84,954,94,74,84,35,35,96,26,46,7em %Mai/14Jun/14Jul/14Ago/14Set/14Out/14Nov/14Dez/14Jan/15Fev/15Mar/15Abr/15Mai/1544,555,566,57
Fnte: IBGE
A última vez em que a taxa de desemprego ficou em 6,7% foi em agosto de 2010. A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

“Você está tendo dispensa de pessoas que antes estavam ocupadas. Tanto que, em relação ao ano passado, você tem menos 155 mil pessoas ocupadas. Ao passo que você tem mais gente pressionando o mercado [procurando vagas]”, diz Adriana Araújo Beringuy, técnica de Rendimento e Trabalho do IBGE.
Segundo a técnica do IBGE, no ano passado, a pesquisa identificava que boa parte da população não economicamente ativa era formada por pessoas que não trabalhavam e não procuravam emprego porque não queriam.
 "A gente via pessoas jovens, estudantes, e alguns analistas apontavam que essa decisão de interromper a busca poderia estar ligada à decisão de se qualificar, estudar, podia estar ligada ao crescimento da renda do domicílio”, comenta. Mas isso “não ocorre agora”, segundo Adriana.
"O que se mostra agora é a variação do rendimento. Porque tanto no mês quanto no ano, gente já tem uma quarta queda consecutiva na PME [Pesquisa Mensal de Emprego] do rendimento médio real”.
Rendimento médio do trabalhador caiu 5% em maio (Foto: G1)
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.117,10) caiu 1,9% em relação a abril (R$ 2.158,74 ) e recuou 5% contra maio de 2014 (R$ 2.229,28). A técnica do IBGE diz que é a quarta queda seguida no rendimento médio real no mês.

População desocupada
A população desocupada, de 1,6 milhão de pessoas, ficou estável em relação a abril e cresceu 38,5% (mais 454 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
Já a população ocupada (22,8 milhões) e a população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em ambas as comparações.

Segundo Adriana, “esses 38,5% [crescimento da população desempregada no ano] é o maior crescimento anual de uma população desocupada na série histórica da PME [Pesquisa Mensal de Emprego]”. A pesquisa começou em março de 2002.
[A queda de empregados com carteira assinada] está relacionada às demissões na indústria"
Adriana Araújo Beringuy, técnica do IBGE
O IBGE apontou que menos 213 mil pessoas estão empregadas no setor privado com carteira assinada em relação a maio de 2014 – queda de 1,8%. “Está relacionada às demissões na indústria. Desses 213 mil a menos, metade, 116 mil, são pessoas que ficaram sem carteira na indústria. Então, o peso veio da indústria, da construção e dos outros serviços”, afirma.
Já em relação a abril, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, de 11,5 milhões, ficou estável.
Adriana afirmou que de janeiro a maio, não havia redução na média, entre esses meses, do emprego com carteira assinada no setor privado desde 2004 nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Por outro lado, o número de pessoas trabalhando sem carteira cresceu – a média de janeiro a maio é 2,5% maior.
Desocupação entre jovens ficou em 16,4% em maio de 2015 (Foto: G1)
Faixa etária
A especialista do IBGE informou que a desocupação está mais concentrada em pessoas de 18 a 49 anos, apesar de a taxa ter crescido em todos os grupos de idade pesquisados pela PME.
“A desocupação cresceu para todos eles, no entanto, a intensidade desse crescimento foi mais forte aqui entre as pessoas de 18 a 24 anos”. Nesse grupo de idade, a taxa de desocupação passou de 12,3% em maio de 2014 para 16,4% em 2015, segundo ela. “A gente percebe que esse crescimento está sendo muito exercido por essas pessoas mais jovens. Como a gente também já tinha visto no mês de abril”.
A geração de ocupação não está suficientemente grande para absorver o crescimento da população em idade ativa"
Adriana Araújo Beringuy, técnica do IBGE
Adriana Beringuy ressaltou que o ano de 2015 tem registrado ao longo dos seus cinco meses pequenas variações negativas da população ocupada. E analisou que, em maio, no total das seis metropolitanas pesquisadas, 52,2% da população em idade ativa se encontra ocupada. No ano passado, era 53%.
“A geração de ocupação não está suficientemente grande para absorver o crescimento da população em idade ativa. Ainda que essa ocupação esteja estável [variou 0,1% no mês e caiu 0,7% no ano], essa estabilidade da ocupação, frente ao crescimento significativo da população em idade ativa, faz com que o nível da ocupação caia no ano”, explica. A população economicamente ativa variou 0,4% no mês e cresceu 1,2% no ano, segundo o IBGE.
Taxa de desocupação em SP passou para 6,9% em maio de 2015 (Foto: G1)
Por região
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a abril. Já na comparação com maio de 2014, houve variações significativas em todas as regiões.
Em Porto Alegre passou de 3% para 5,6%,  Salvador passou de 9,2% para 11,3%, Belo Horizonte de 3,8% para 5,7%, São Paulo de 5,1% para 6,9%, Rio de Janeiro de 3,4% para 5% e Recife passou de 7,2% para 8,5%.
“O mesmo movimentou foi verificado em todas as RMs [regiões metropolitanas], estabilidade no mês e crescimento no ano. Todas elas reproduziram o comportamento do total”, analisou a técnica.
Já o rendimento caiu em São Paulo (-3,0%), Belo Horizonte (-2,9%), Salvador (-2,1%), Recife (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Houve crescimento apenas em Porto Alegre (1%). Frente a maio de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões, destacando-se o Rio de Janeiro com a maior queda (-6,3%) e Porto Alegre com a menor (-1,6%).
Segundo Adriana Beringuy, o recuo no Rio de Janeiro de 6,3% foi provocado principalmente pela queda do rendimento no comércio e nos serviços prestados às empresas. Já Porto Alegre foi a única cidade que não registrou queda na comparação mensal, “no entanto, no ano, o movimento foi de queda de 1,6%”.
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