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sábado, 18 de março de 2017

Lionel Messi a um passo da Juventus: Descubra como o Barcelona quase perdeu o craque


La Liga

Lionel Messi a um passo da Juventus: Descubra como o Barcelona quase perdeu o craque

Mauro Camoranesi, ídolo da Vecchia Signora, revelou que Fabio Capello sonhava em levar o meia da Espanha para a Itália, mas não conseguiu

Lionel Messi esteve muito perto de se transferir para a Juventus (Getty Images)
Lionel Messi esteve muito perto de se transferir para a Juventus (Getty Images)

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Eleito cinco vezes o melhor jogador de futebol do mundo, Lionel Messi impressiona todos há muitos anos e enche os olhos de quem o assiste com a camisa do Barcelona. Porém, o time catalão esteve próximo de perder o seu atual camisa 10 no passado. Em entrevista ao site Goal, Mauro Camoranesi revelou que por muito pouco Messi não se transferiu para a Juventus em meados de 2005.
Saiba mais
“Na época o Fabio Capello havia visto o Messi jogar e nós não. Ele havia notado que Messi era diferente. De repente, em algumas semanas, ele reuniu alguns jogadores e calhou de falarmos sobre Messi. Ele nos disse que o argentino seria um dos melhores do mundo. Isso era raro, até porque Capello não era muito de apostar em garotos por conta da pouca experiência”, contou o campeão da Copa do Mundo de 2006 com a Itália.
Em 2005, Barcelona e Juventus disputaram o troféu Juan Gamper, e os italianos tinham o sonho de contar com o argentino em seu elenco para os anos futuros. Porém, a diretoria do time catalão agiu rápido e ‘blindou’ o meia para que não despontasse em outra equipe.
‘Se tivéssemos Messi, com certeza teríamos conquistado a Champions League nos anos seguinte’, disse Camoranesi. Na atual competição, Barcelona e Juventus se enfrentarão pelas quartas de final após sorteio da Uefa.

Temer convoca reunião de emergência por escândalo de carne adulterada

Temer convoca reunião de emergência por escândalo de carne adulterada


    

 postado em 18/03/2017 21:55




O presidente Michel Temer convocou para este domingo uma reunião de emergência em Brasília com ministros e representantes de frigoríficos para tratar o escândalo de produtos adulterados que pode afetar a imagem do maior exportador de carne do mundo.
A reunião foi convocada "em função dos últimos acontecimentos" e contará com a presença dos ministros da Agricultura, Blairo Maggi, e da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, disse à AFP uma porta-voz do Palácio do Planalto.
Depois, Temer receberá "representantes de frigoríficos", acrescentou.
Uma investigação de dois anos trouxe à tona na sexta-feira um esquema corrupto no qual inspetores sanitários recebiam subornos para autorizar a produção de alimentos não aptos para o consumo.
Foram emitidas 27 ordens de prisão preventiva e ao menos três frigoríficos foram fechados na sexta-feira, um dedicado ao sacrifício de frangos (do grupo multinacional BRF) e dois da empresa local Peccin que fabricavam mortadelas e salsichas, informou o ministério da Agricultura.
Outros 21 estabelecimentos estão sob investigação e o ministério da Agricultura afastou de seus cargos 33 funcionários envolvidos no esquema.
As autoridades não especificaram em quais instituições foram constatados os produtos irregulares, mas afirmaram que em frigoríficos de pequeno porte foi detectado o uso de produtos "cancerígenos e usados para poder maquiar a característica física", o odor, disse o delegado Moscardi Grillo em uma coletiva de imprensa em Curitiba, de onde a operação foi dirigida.
Empresas se defendem
As multinacionais brasileiras atingidas pelo escândalo de carne adulterada afirmaram neste sábado que a qualidade de seus produtos não está em questão, enquanto cresce o temor entre a população de encontrar alimentos em mau estado nas gôndolas dos supermercados.
Além da gigante BRF (dona das marcas Sadia e Perdigão), entre as empresas investigadas figura a JBS, líder mundial no mercado de carne, dona das marcas Big Frango, Seara Alimentos e Swift, entre outras.
"No despacho da Justiça Federal que deflagrou a operação, não há qualquer menção a irregularidades sanitárias ou à qualidade dos produtos da JBS e de suas marcas", afirmou a JBS em um comunicado que ocupava uma página inteira no jornal O Globo.
A televisão continuava mostrando neste sábado o famoso ator americano Robert de Niro em uma publicidade de presunto "gourmet" da marca Seara, propriedade da JBS. No anúncio, De Niro aparece na província de Parma degustando pedaços de presunto com "autêntico sabor italiano", segundo uma de suas falas no comercial.
Em outro espaço contratado em uma página completa nos jornais, o grupo BRF "assegura a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores".
Em uma nota divulgada neste sábado à tarde, a BRF reafirmou que "nunca comercializou carne estragada e nunca foi acusada disso", insistindo em que a informação se refere a outras empresas.
Para a professora Silvia Farias, que faz suas compras em um supermercado do Rio de Janeiro, as informações de que alguns frigoríficos poderiam ter adulterado o frango com papelão são preocupantes.
"Vamos ao supermercado, compramos carne para que nossa família consuma e o que esperamos? Que esteja em bom estado, nunca ia imaginar que a carne poderia estar misturada com papelão", disse à AFP.
Preocupação com exportações
Michel Temer ligou na tarde deste sábado para seu homólogo americano, Donald Trump, mas eles não conversaram sobre o escândalo da carne, segundo se infere de uma nota divulgada pela presidência brasileira à noite.
O texto só menciona assuntos como reformas econômicas e comércio bilateral, assim como o "interesse" manifestado por Trump de que Temer o visite.
O Brasil começou a exportar carne bovina 'in natura' para os Estados Unidos no ano passado.
O Brasil é o primeiro exportador mundial de carne bovina e avícola, com presença em ao menos 150 países. O impacto deste caso no exterior preocupa as autoridades brasileiras, num momento em que buscam acelerar um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, admitiu que existe receio de que mercados se fechem, mas afirmou que as irregularidades detectadas constituem um "fato isolado" dentro do "robusto" sistema de vigilância sanitária brasileiro.
"Não se pode colocar em xeque o sistema inteiro pela conduta de uma minoria", alegou Novakci, afirmando que todas as exportações brasileiras são fiscalizadas também ao chegar a outros países, razão pela qual descarta que qualquer produto adulterado chegue a ser distribuído no exterior.

Polícia Federal prende 36 pessoas durante a Operação 'Carne Fraca'

18/03/2017 20h54 - Atualizado em 18/03/2017 20h56

Polícia Federal prende 36 pessoas durante a Operação 'Carne Fraca'

Duas pessoas, dono e diretor do frigorífico Frigobeto, estão foragidas.
Justiça Federal determinou bloqueio de até R$ 1 bilhão de contas bancárias.

Do G1 PR











Trinta e seis pessoas foram presas durante a Operação Carne Fraca deflagrada pela Polícia Federal (PF), na sexta-feira (17). De acordo com a PF, até esta noite de sábado (18), duas ainda estão foragidas: o empresário do frigorífico Frigobeto, Nilson Alves Ribeiro - que estaria na Itália - e o filho dele, Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro, diretor da empresa.
Além das prisões, a Justiça Federal determinou o bloqueio de até R$ 1 bilhão das contas bancárias das 46 pessoas investigadas, e o Banco Central informou o bloqueio de pouco mais R$ 2 milhões.
Não significa necessariamente que cada um dos investigados tenha R$ 1 bilhão. Este é um teto estipulado pela Justiça.

Segundo a Polícia Federal, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebiam propina para liberar licenças sem realizar a fiscalização adequada nos frigoríficos. A investigação indica que eram usados produtos químicos para maquiar carne vencida, e água era injetada nos produtos para aumentar o peso.
As carnes irregulares eram vendidas no Brasil e no exterior. Há também casos de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiças.
Ao todo, 22 empresas são investigadas na operação, das gigantes JBS e BRF – que controlam marcas como Seara, Perdigão e Friboi – a frigoríficos menores como Master Carnes, Souza Ramos e Peccin.
As autoridades não detalharam quais irregularidades foram cometidas por cada empresa.
As empresas afirmam que estão colaborando com as investigações e negam adulteração nos produtos. Há ainda a suspeita de que os partidos PP e PMDB eram beneficiados com propina.
Acordo para não fechar fábrica
Em São Paulo, o gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Brasil Foods (BRF), Roney Nogueira, que teve a prisão decretada na sexta-feira, se entregou na manhã deste sábado (18) à Polícia Federal. Os advogados disseram que ele estava na África do Sul e retornou nesta madrugada. Roney será transferido para Curitiba na terça-feira (14).
De acordo com os investigadores, Roney Nogueira teria tratado de propina com Dinis Lourenço, chefe do Departamento de Inspeção do Ministério da Agricultura em Goiás. Conforme a PF, a conversa seria para impedir que o funcionamento da unidade da BRF na cidade de Mineiros fosse suspenso, por contaminação de uma bactéria. No despacho do juiz, a unidade, que processa frango e peru, aparece apenas como "Fábrica da BRF em Mineiros, Goiás."
Segundo a Polícia Federal, uma conversa gravada entre Roney Nogueira e André Baldissera, diretor da BRF, indica que Dinis Lourenço pediu apoio em uma campanha eleitoral para que a unidade continuasse funcionando. Dinis e André Baldissera também estão presos.
Veja a transcrição da conversa
Roney: eu vou contar o que ele pediu. Aí ele pediu o seguinte que hoje, ele tá, o Dinis tá pra assumir como o superintendente. Porque a bancada que cuida aqui do Ministério da Agricultura é do PDT. E para ele ficar como superintendente ou ficar no Sipoa ele tem de dar resultado para a bancada do PDT. Ele pediu apoio da BRF aí nas eleições municipais, tá.
Andréah, vamos fazer.
Roneyagora eu vou cobrar ele. Entendeu. Se ele quer a minha ajuda, ele vai ter que bater no peito e conseguir isso aí pra gente. E se não conseguir, eu não consigo nada. Entendeu?
Andréessa é uma notícia muito boa.
Sipoa é o Departamento do Ministério da Agricultura responsável pela fiscalização de produtos de origem animal.
Não há informação no despacho se o apoio político foi efetivado. Mas, segundo o juiz Marcos Josegrei, a unidade de Mineiros não foi fechada, ao que tudo indica, pela influência de Roney Nogueira e André Baldissera.

A BRF é um dos maiores grupos produtores de alimentos do Brasil e dona de marcas como Sadia e Perdigão.

A Polícia Federal não informou quais marcas da empresa eram produzidas na unidade de Goiás.

Interdições após a operação
A fábrica da BRF em Mineiros foi interditada na sexta-feira pelo Ministério da Agricultura.
Neste sábado, caminhoneiros estavam parados à espera de liberação das notas fiscais para poder transportar as cargas. Na operação também foram interditadas duas unidades da Peccin Agroindústria: em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, e em Curitiba. A Peccin produz derivados de frango, porco e embutidos em geral, com as marcas Peccin e Itali alimentos.
Outro lado
BRF
A BRF declarou que a fábrica interditada de Mineiros está habilitada pra exportar para os mercados mais exigentes do mundo, como Canadá, União Européia, Rússia e Japão e
e que isso significa que segue as diferentes normas estipuladas por esses países.
Segundo a empresa, uma auditoria do Ministério da Agricultura, no fim de fevereiro, considerou a unidade apta a manter suas operações. A companhia também afirmou que a interdição é preventiva e temporária e que vai durar até que apresente as informações que atestem a segurança e a qualidade de seus produtos, o que vai acontecer em breve, uma vez que, segundo a companhia, os processos e os padrões estão entre os mais rigorosos do mundo.
A BRF declarou, ainda, que a empresa e seus técnicos respeitam os princípios éticos e legais do Brasil e dos países para os quais exporta, que não compactua com práticas ilícitas, que está realizando uma apuração independente e que tomará medidas cabíveis, caso seja verificado qualquer ato incompatível com a legislação.

A empresa também declarou apoio à fiscalização do setor e ao direito de informação da sociedade, com base em fatos, sem generalizações que podem prejudicar a reputação de companhias idôneas e gerar alarme na população.
JBS
A JBS declarou que a qualidade é a sua maior prioridade e a razão de ter se transformado na maior empresa de proteína do mundo. Acrescentou que exporta para mais de 150 países, como Estados Unidos, Alemanha e Japão e que é auditada por missões sanitárias internacionais e por clientes.
A empresa afirmou que, no Brasil, há dois mil profissionais dedicados exclusivamente a garantir a qualidade dos produtos JBS e das marcas Friboi e Seara  e que 70 mil funcionários têm treinamento obrigatório nessa área todos os anos.
A JBS afirmou, ainda, que no despacho da Justiça não há menção a irregularidades sanitárias da empresa, que nenhuma fábrica dela foi interditada, que nenhum executivo da companhia foi alvo de medidas judiciais e que não compactua com desvios de conduta.
Por fim, a JBS afirmou que reforça o comprometimento com a qualidade de seus produtos e que reitera seu compromisso com o aprimoramento das práticas sanitárias.
Dinis Lourenço
A advogado de Diniz Lourenço disse que a suspeita contra o cliente não tem comprovação e que não vai se sustentar depois do depoimento dele.
Roney Nogueira
A defesa de Roney Nogueira afirmou que o cliente retornou ao Brasil assim que soube do decreto de prisão para prestar os esclarecimentos necessários.
André Luis Baldissera
O advogado de André Luis Baldissera afirmou que não vai se manifestar até ter acesso a todo o conteúdo do processo.
PDT
O PDT de Goiás declarou que não tem envolvimento com nenhum ministério.
Peccin
A Peccin informou que repudia o que chamou de falsas alegações que levaram às prisões de seus diretores, e que tem interesse em contribuir com as investigações.
A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Nilson Alves Ribeiro, Nilson Sachelli Ribeiro, e com o Frigobeto.



Chuck Berry, lenda do rock, morre aos 90 anos

Considerado um dos pioneiros do gênero, guitarrista ídolo de Beatles e Rolling Stones foi encontrado morto pela polícia em sua casa em Missouri, nos EUA.

Morre, aos 90 anos, o cantor e guitarrista Chuck Berry, lenda do rock
O músico Chuck Berry, um dos pioneiros do rock, morreu neste sábado (18) aos 90 anos no Missouri, nos Estados Unidos, informa a polícia local do condado de St. Charles. O guitarrista lendário foi encontrado em sua casa já sem sinais vitais. A causa da morte ainda não foi revelada.
“O departamento de polícia do condado de St. Charles infelizmente tem de confirmar a morte de Charles Edward Anderson Berry Senior, melhor conhecido como o lendário músico Chuck Berry”, afirma a polícia, em nota. De acordo com os oficiais, a família pede “privacidade durante esse momento de perda”.
"A polícia respondeu a um chamado médico de emergência em Buckner Road às aproximadamente 12h40 [horário local, 14h40 no horário de Brasília] de hoje", afirmou a instituição. "Dentro da casa, socorristas observaram um homem que não respondiam e imediatamente administraram técnicas salva vidas. Infelizmente, o homem de 90 anos não pôde ser ressuscitado e foi pronunciado morto às 13h26."
Chuck Berry (Foto: Divulgação)Chuck Berry (Foto: Divulgação)
Chuck Berry (Foto: Divulgação)
Ídolo dos Beatles e dos Rolling Stones, Chuck Berry era conhecido por clássicos como "Johnny B. Goode", "Sweet little sixteen" e "You never can tell". Esta última música ganhou destaque nos anos 90 por causa de uma das cenas mais famosas de "Pulp fiction", do diretor Quentin Tarantino. Também gravou "Maybellene" e "Roll over Beethoven" e "Memphis, Tennessee".
Sua marca no gênero foi tão grande que certa vez John Lennon, dos Beatles, falou: "Se você tiver de dar outro nome ao rock'n'roll, poderia chamá-lo de Chuck Berry".
Ao longo dos anos, Berry realizou algumas apresentações no Brasil. Ele participou do Free Jazz Festival, em 1993, no Rio. O guitarrista voltou em 2002 para show em Jaguariúna (SP), e em 2008, para apresentações em SP, RS e PR.
Em outubro, ao completar seus 90 anos de idade, Berry anunciou através das redes sociais seu primeiro álbum desde 1979. O álbum "Chuck" estava previsto para ser lançado em 2017 com músicas novas escritas e gravadas pelo músico.
Ele dedicou o disco à sua esposa, Themetta "Toddy" Suggs , com quem viveu durante os últimos 68 anos. "Querida, estou ficando velho! Trabalhei durante muito tempo neste disco. Agora posso pendurar as chuteiras", disse o cantor.
Berry deixa sua mulher e seus quatro filhos, Ingrid, Aloha, Charles Jr. e Melody.

Lenda

Nascido em 18 de outubro de 1926, em Saint Louis, também no Missouri, Berry dizia emular "a clareza vocal suave de seu ídolo, Nat King Cole, enquanto tocava músicas de blues de gente como Muddy Waters", descreve a biografia em seu site oficial. Berry foi o quarto dos seis filhos de um empreiteiro e de uma diretora de escola.
Chuck Berry se apresenta durante comemoração dos seus 60 anos, em 1986 (Foto: James A. Finley/AP Photo)Chuck Berry se apresenta durante comemoração dos seus 60 anos, em 1986 (Foto: James A. Finley/AP Photo)
Chuck Berry se apresenta durante comemoração dos seus 60 anos, em 1986 (Foto: James A. Finley/AP Photo)
Ele aprendeu a tocar guitarra durante o ensino médio, quando passava por uma fase rebelde. Tanto que foi preso por tentativa de roubo. Depois, chegou a trabalhar em uma linha de montagem de fábrica da General Motors.
Berry passou a se dedicar exclusivamente à música nos anos 1950, quando formou um trio com um baterista, Ebby Harding, e um tecladista, Johnnie Johnson. Ele atingiu sucesso em 1955 quando conheceu a lenda do blues Muddy Waters e o produtor Leonard Chess em Chicago, e passou a misturar estilos do country e do blues do sul dos EUA com uma pegada pop, mais palatável para as rádios.
"Eu queria tocar blues", afirmou Chuck Berry em entrevista à revista "Rolling Stone". "Mas eu não era 'blue' [triste] o suficiente. Eu sempre tive comida na mesa."
Além das músicas e da influência sobre todo um gênero, o músico também deixou sua marca na famosa "duck walk", na qual tocava sua guitarra enquanto pulava em uma perna agachado pelo palco.
Em 1986, ele fez parte do primeiro grupo de artistas a entrar no Hall da Fama do Rock and Roll. Berry foi apresentado pelo guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards.
Imagem de 15 de abril de 2013 mostra Chuck Berry em show em Montevidéu, no Uruguai (Foto: PABLO PORCIUNCULA/AFP)Imagem de 15 de abril de 2013 mostra Chuck Berry em show em Montevidéu, no Uruguai (Foto: PABLO PORCIUNCULA/AFP)
Imagem de 15 de abril de 2013 mostra Chuck Berry em show em Montevidéu, no Uruguai (Foto: PABLO PORCIUNCULA/AFP)

Lei

Além dos problemas na adolescência, Berry se envolveu em alguns problemas com a lei ao longo do anos. O mais grave em 1959, quando foi detido em Saint Louis acusado de transportar uma garota de 14 anos por divisas estaduais com a intenção de prostituição.
Ele foi condenado dois anos depois e passou 20 meses na prisão, uma experiência que amigos relatam que mudou profundamente sua maneira de ser.
Em 1979, Berry foi preso novamente. O guitarrista passou quatro meses detido por evasão fiscal.
Chuck Berry em show na Espanha em 2007 (Foto: Felix Ordonez/Reuters )Chuck Berry em show na Espanha em 2007 (Foto: Felix Ordonez/Reuters )
Chuck Berry em show na Espanha em 2007 (Foto: Felix Ordonez/Reuters )
Bruce Springsteen e Chuck Berry apresentam  'Johnny B. Good' na abertura do The Concert for the Rock & Roll Hall of Fame, em setembro de 1995 (Foto: REUTERS/Stringer)Bruce Springsteen e Chuck Berry apresentam  'Johnny B. Good' na abertura do The Concert for the Rock & Roll Hall of Fame, em setembro de 1995 (Foto: REUTERS/Stringer)
Bruce Springsteen e Chuck Berry apresentam 'Johnny B. Good' na abertura do The Concert for the Rock & Roll Hall of Fame, em setembro de 1995 (Foto: REUTERS/Stringer)