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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dilma Rousseff propõe reajuste do Imposto de Renda abaixo da inflação

Edição do dia 20/02/2015
20/02/2015 21h43 - Atualizado em 20/02/2015 21h44


Presidente confirmou que vai propor novamente ao Congresso reajuste 
da tabela e afirmou que não vai abrir mão da correção em 4,5%.

A presidente Dilma Rousseff confirmou que vai propor novamente ao Congresso o reajuste da tabela do Imposto de Renda abaixo da inflação. O que acontece, na prática, com o reajuste menor, é que mais pessoas passam a pagar imposto.
A presidente Dilma Rousseff avisou: não vai abrir mão de corrigir a tabela do Imposto de Renda em 4,5%. Índice abaixo da inflação de 2014, de quase 6,5%. Com o reajuste proposto pelo governo, ficaria isento do Imposto de Renda quem recebe até R$ 1.868 por mês.
Para o Sindicado Nacional dos Auditores Fiscais, a correção deveria acompanhar a inflação. Dessa forma, ficariam livres os salários de até R$ 1.903. Segundo o Sindifisco, a defasagem da tabela chega a 64% desde 1996. A cada ano mais trabalhadores passam a pagar cada vez mais imposto.
“Aqueles trabalhadores que lá em 1996 recebiam até nove salários mínimos não pagavam imposto de renda, hoje o trabalhador para pagar imposto de renda ele precisa receber somente pouco mais de dois salários mínimos”, afirma o vice-presidente do Sindifisco Mario Pinho.
Há quatro anos o governo vem reajustando a tabela do imposto de renda abaixo da inflação. No ano passado, tentou aprovar os 4,5%, mas o Congresso aprovou um reajuste maior, de 6,5%. A presidente Dilma vetou, mas a oposição pretende derrubar o veto e restabelecer os 6,5%.
Para a oposição, a batalha vai ser grande.
“A mobilização da bancada da oposição de um lado e parte da bancada governista insatisfeita – que é muito significativa no Congresso, somando-se a insatisfação da sociedade vai gerar um ambiente apropriado à derrubada do veto”, afirmou o deputado Mendonça Filho.
A presidente Dilma afirma que o governo não tem caixa para bancar um reajuste maior: “eu sinto muito, nós não estamos vetando porque queremos. Nós estamos vetando porque não cabe no orçamento público. Meu compromisso é 4,5%, se por algum motivo não quiserem os 4,5%, nós vamos ter que abrir um processo de discussão novamente”, disse Dilma Rousseff.

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