Nem bem conhecemos o Project Spartan, novo navegador da Microsoft, e já contamos com mais um disponível na Internet. Trata-se do Vivaldi, navegador desenvolvido pelo co-fundador e ex-CEO do Opera. Entre os recursos disponíveis estão agrupamento de abas, a
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O Vivaldi ainda está em sua versão tech preview mas já oferece recursos bem úteis e interessantes como o agrupamento de abas. Com este recurso, basta agrupar uma série de tabs em um único local e, ao passar o mouse sobre a aba, é possível visualizar a miniatura dos sites ali agrupados, o que economiza muito espaço para quem costuma utilizar muitas abas no navegador.
Outro recurso presente no navegador é o de notas, com ele é possível criar um screenshot da tela e adicionar uma nota para futura consulta, um recurso útil para quem precisa revisar páginas ou adicionar lembretes. Além destes, outros recursos pequenos, mas nem por isso menos importantes, também estão presentes como um botão dedicado para eliminar imagens, fazendo com que o peso da página caia consideravelmente. O Vivaldi também conta com um recurso que muda a cor do navegador utilizando a cor predominante na página e uma barra lateral que conta com alguns recursos como acesso ao histórico de navegação, integração com webmail (ainda não está funcionando), favoritos, histórico de downloads e contatos. Algumas funções são prometidas para as novas atualizações como integração com webmail, sincronização entre diferentes devices, suporte para extensões e uma navegação utilizando apenas o teclado. Jon von Tetzchner ex CEO e co-fundador do Opera iniciou o projeto do Vivaldi em dezembro de 2013 e quando foi perguntado sobre a razão de lançar mais um navegador quando temos tantos navegadores disponíveis declarou: “Nós sentimos que há uma necessidade de um navegador mais poderoso para as pessoas que querem mais de seus navegadores ” e que “a maioria dos navegadores atuais no mercado não oferecem recursos diferenciados e são relativamente simples”, acredita. O Vivaldi está na versão Tech Preview e promete recursos bem interessantes para breve, é gratuito e está disponível para Windows, Mac OS e Linux. Fonte: www.techtudo.com.br |
Um grupo de pesquisadores descobriu uma
réplica em miniatura do nosso sistema solar. Ou quase isso, já que o novo
sistema descoberto é 7 bilhões de anos mais velho.
Foram necessários quatro anos de
interpretação de imagens e dados coletados pela nave espacial Kepler, da Nasa,
para compreender a dimensão deste da descoberta. Com 11 bilhões de anos, ele se
formou próximo à estrela Kepler-444, que possui cerca de 75% do tamanho do nosso
Sol.
Cinco planetas de tamanho pequeno --
comparados a Mercúrio e Vênus -- orbitam a estrela. Para se ter ideia da idade
do novo sistema, saiba que o nosso sistema solar tem 4,6 bilhões de anos e a Via
Láctea, 13,2 bilhões. Isso significa que quando o nosso Sol apareceu, esse
sistema já era relativamente velho.
Sarbuni Basu, professor de astronomia de
Yale e um dos pesquisadores que descobriu o novo sistema, conta que as
temperaturas extremas da Kepler-444 causam o derretimento de certos materiais de
suas camadas, fazendo com que a estrela inteira trema. Essas oscilações alteram
o brilho da estrela por pequenos espaços de tempo, o que permitiu aos
pesquisadores descobrir o tamanho, idade e composição da Kepler-444.
"Pudemos determinar quantas vezes por
segundo a estrela pulsa, e esse número é relacionado à estrutura da estrela,"
conta Basu. "Então podemos trabalhar de trás para a frente e aprender o que é
que tem dentro dela". Esse é o processo usado pela asterosismologia, o estudo do
interior estrelas pulsantes.
Os pesquisadores ficaram surpresos com o
fato de planetas orbitarem a Kepler-444, já que o sistema planetário nasceu
"pouco" tempo depois da Via Láctea. Pesquisadores vêm teorizando sobre quais
metais pesados são necessários para que planetas se formem na órbita de uma
estrela, então essa descoberta pode ser uma pista para esses estudos, além de
abrir a possibilidade de que muitos outros sistemas solares estejam espalhados
por aí.
Com o número crescente de planetas na nossa galáxia, aumenta a chance de que vida extraterrestre esteja mais próxima do que imaginamos. "Estes planetas não estão em áreas habitáveis, mas se encontrarmos planetas tão velhos quanto estes em áreas habitáveis, existem chances de haver vida neles", diz Basu.
Na Terra, pelo menos, levou algum tempo para formas de vida simples evoluírem para seres inteligentes, então não é uma completa loucura imaginar que planetas muito mais antigos que o nosso tenham desenvolvido seres muito mais evoluídos do que os que vivem na Terra.