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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Google Docs é usado em sofisticado golpe de phishing em todo o mundo

E-mail falso usa a plataforma do Google Docs para enganar usuários da nuvem.

Um complexo esquema de phishing está usando o Google Docs como meio de propagação em massa. 

Usuários da nuvem do Google estão recebendo por e-mail falsos convites para edição de documentos que acabam se mostrando iscas para que se tornem vítimas de absusos online. Ao aceitar o convite, normalmente enviado a partir de algum contato previamente infectado, — como uma espécie de corrente

— o usuário dá aos criminosos acesso aos seus contatos de e-mail, além de dados de login e senha de contas nos serviços online. Segundo Google, o app malicioso já foi retirado do ar e deve parar de alastrar pela rede.
Hackers usam Google Docs para veicular ataque phishing bastante elaborado (Foto: Melissa Cruz/TechTudo) Hackers usam Google Docs para veicular ataque phishing bastante elaborado (Foto: Melissa Cruz/TechTudo) 
Hackers usam Google Docs para veicular ataque phishing bastante elaborado (Foto: Melissa Cruz/TechTudo) 
 
O ataque chama atenção porque é muito mais elaborado do que uma campanha de phishing convencional. Quem está por trás do esquema desenvolveu uma página de autorização de acesso que usa a estrutura do Google

Isso significa que mesmo usuários mais atentos terão alguma dificuldade em perceber que estão sendo conduzidos a uma página totalmente falsa com golpe de phishing. 

Ao usar a estrutura do Google, os criadores do ataque driblaram uma das formas mais comuns de se detectar um ataque deste tipo: um site aparentemente legítimo, mas com um endereço URL falso. Para identificar a falsidade do convite, o usuário tinha que deixar o cursor do mouse repousar sobre o título do aplicativo para revelar o nome do desenvolvedor — que, neste caso, não é o Google. 

Segundo Fabio Assolini, especialista da Kaspersky Lab no Brasil, esse tipo de phishing mais elaborado não é inédito. "Chamamos de 'ataque OAuth', em que a mensagem maliciosa enviada a vítima mostra a URL verdadeira do serviço, seja Gmail, Facebook, Twitter e etc. Mas, uma vez clicado, levará a página de autorização, onde será solicitado por um web app o acesso a conta do usuário".

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