Estados Unidos vencem a Espanha e vão à final para defender hegemonia
Na reedição das duas últimas disputas do ouro nos Jogos Olímpicos, americanos garantem vaga na decisão com vitória por 82 a 76 e esperam Austrália ou Sérvia
A Espanha demonstrou mais uma vez ser um rival à altura, com jogadores que não se intimidam diante de astros da NBA. Mas nem isso foi suficiente para segurar os Estados Unidos. No quarto confronto seguido em Jogos Olímpicos, incluindo as finais de Pequim 2008 e Londres 2012, os americanos mais uma vez saíram de quadra com a vitória. Desta vez, na semifinal da Rio 2012, nesta sexta-feira, na Arena Carioca 1. Com 14 títulos em 18 edições, eles venceram por 82 a 76 e entram em quadra no domingo para a decisão do ouro contra Austrália ou Sérvia, que se enfrentam ainda nesta sexta-feira, às 19h (de Brasília).
Klay Thompson comandou o placar para os EUA, com 22 pontos, convertendo quatro em oito bolas de três. Os americanos controlaram o adversário abusando dos rebotes ofensivos, principalmente no começo do jogo, com 21 contra 14. Pau Gasol terminou com 23 pontos e oito rebotes, mas não conseguiu levar a Espanha a mais uma final olímpica e terá que se contentar com a disputa da medalha de bronze, também no domingo.
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Carmelo Anthony e Kevin Durant comemoram mais dois pontos para os EUA contra a Espanha (Foto: Reuters)
Não havia dúvida sobre a necessidade de os americanos apresentarem um jogo mais consistente para manter sua hegemonia e passar a para a final dos Jogos Olímpicos. A Espanha fez o seu papel no primeiro quarto, usando a sua principal arma para ficar próxima no placar. Pau Gasol jogou praticamente sozinho e fez 12 pontos no período. No entanto, mesmo com toda cautela espanhola, os Estados Unidos se aproveitaram de uma bobeada nos últimos segundos e fizeram 26 a 17 em uma cesta de três pontos de Kyle Lowry.
A Espanha começou o segundo quarto com Gasol no banco de reservas e deu a impressão de que poderia dar ao adversário a chance de abrir uma vantagem maior. Ela chegou a 10 pontos (30 a 20). Mas não passou disso. Pelo contrário. Em um confronto que esquentou com um festival de faltas técnicas dos dois lados, conseguiram reduzir a diferença para apenas três (33 a 30) mesmo com seu astro descansando e voltando para a quadra apenas com 3m40 por jogar no período. Os times trocaram cestas, e os americanos, com grande atuação de Klay Thompson, terminaram à frente por 45 a 39, mas com muito basquete pela frente.
A Espanha começou o segundo quarto com Gasol no banco de reservas e deu a impressão de que poderia dar ao adversário a chance de abrir uma vantagem maior. Ela chegou a 10 pontos (30 a 20). Mas não passou disso. Pelo contrário. Em um confronto que esquentou com um festival de faltas técnicas dos dois lados, conseguiram reduzir a diferença para apenas três (33 a 30) mesmo com seu astro descansando e voltando para a quadra apenas com 3m40 por jogar no período. Os times trocaram cestas, e os americanos, com grande atuação de Klay Thompson, terminaram à frente por 45 a 39, mas com muito basquete pela frente.
DeAndre Jordan voa para uma enterrada na vitória dos EUA, que busca no Rio de Janeiro o tri olímpico (Foto: Reuters)
Os americanos voltaram a viver um bom momento no jogo. DeAndre Jordan teve espaço para apresentar suas enterradas, e eles chegaram a abrir 61 a 50, até então a sua maior vantagem no confronto. Mas a Espanha, mesmo precisando preservar Nikola Mirotic com quatro faltas, manteve seu ritmo, sem demonstrar desespero, e contou mais uma vez com um bom desempenho de Gasol. No entanto, em uma ponte aérea de Thompson para Jordan, os Estados Unidos fizeram 66 a 57 no fim do período, perto de garantir sua classificação para a final dos Jogos do Rio.
O último quarto, no entanto, acabou com qualquer esperança espanhola de chegar à final olímpica e quebrar a hegemonia americana. Três minutos sem marcar no começo do período foram suficientes para determinar a vitória dos Estados Unidos. Os americanos abriram vantagem com facilidade, chegando a 15 pontos, e mostraram um bom trabalho defensivo para manter sua invencibilidade desde a derrota para a Grécia na semifinal do Mundial de 2006. Agora, aumentaram a série sob o comando do técnico Mike Krzyzewski para 75 jogos e têm a chance de se despedir do comandante domingo com mais uma medalha de ouro.
Paul Gasol foi bem, mas não o suficiente para ajudar a Espanha a quebrar a hegemonia dos EUA (Foto: Reuters)
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