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domingo, 25 de outubro de 2015

Google Now é menos perigoso para motoristas do que a Siri e a Cortana

Um novo estudo tem mostrado que mesmo quando desenvolvidos para não usar as mãos dos usuários, os sistemas de assistência em automóveis tem demonstrado ser potencialmente perigosos por causar distração. Mesmo as soluções do setor de tecnologia como a Apple, Google e Microsoft, acabaram se mostrando problemáticos. Os melhores sistemas Chevy Equinox, Buick Lacrosse e Toyota 4Runner, também foram classificados como moderadamente perturbadores à concentração dos motoristas.

O objetivo da pesquisa era avaliar os vários sistemas de assistência com mãos-livres por meio da quantificação dos prejuízos cognitivos demonstrados ao emitir comandos de voz para fazer chamadas ou mudar a música durante a condução. Os resultados foram distribuídos em uma ordem ascendente de cinco pontos divididos em diferentes escalas "suaves", "moderados", "alto" e "muito elevados" de acordo com suas capacidades de distração.

A categoria 1 equivale a ouvir música ou um áudio book, a categoria 2 é equivalente a falar ao telefone, enquanto a categoria 3 é semelhante ao envio de textos ativado por voz. Deficiências mais profundas como realizar um esforço mental para atualizar sua timeline do facebook ou fazer um tweet coeso são classificadas como categoria 4, enquanto categoria 5 é composta por distrações que realmente sobrecarregam a atenção de um motorista.

Enquanto todas as três soluções de smartphones foram classificados como altamente distraíveis, o Google Now se mostrou ser a menos prejudicial dos avaliados, com uma pontuação de 3,0. A Siri seguiu o ranking com uma pontuação de 3,4, enquanto que Cortana beirava a categoria de "alta distração" ficando com 3,8. Estes números saltam na hora de enviar textos ativado por voz, com o Google Now classificado comoa 3,3, a Siri como 3.7 e a Cortana com um níveo de 4.1 de distração.

O ranking da distração ao motorista.
"Os efeitos duradouros da distração mental podem representar um perigo oculto e penetrante que, provavelmente, pode aparecer como uma surpresa problemática para a maioria dos motoristas", disse Peter Kissinger, Presidente e CEO da Fundação de AAA para Segurança no Trânsito. "Os resultados indicam que os motoristas poderiam furar sinais, atropelar pedestres e bater em outros veículos, enquanto a mente não está apenas concentrada na tarefa de dirigir."
No geral, o estudo descobriu que um motorista perde quase 27 segundos de tempo distraído enquanto realiza uma tarefa mesmo sem usar as mãos. Traduzido para um cenário do mundo real, se este mesmo motorista estiver á 70 quilômetros por hora ele vai percorrerr o comprimento de quase três campos de futebol antes de recuperar sua plena capacidade cognitiva. Na outra extremidade do espectro, os sistemas de menor distração testados causaram prejuízos de cerca de 15 segundos após o início de uma tarefa.

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