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domingo, 22 de março de 2015

Google criou tablet para ser usado na luta contra o Ébola


O Ébola é uma doença que tem devastado várias áreas do continente Africano. Ainda sem uma cura, tem lentamente saltado para fora deste seu enclave e atingido alguma áreas bem no centro da Europa e dos Estado Unidos.
É urgente combater esta doença com todos os meios que se encontrarem e a Google resolveu agora dar uma pequena ajuda, através da criação de um tablet que pode ser usado nos locais onde a doença está a ser combatida.
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O novo equipamento não tem qualquer avanço tecnológico de relevo e é até um tablet muito simples, mas traz para os cenários de combate à doença uma ferramenta essencial e que ajuda os médicos e outro pessoal de apoio a ter acesso a informação essencial em tempo real.
Este novo dispositivo foi criado após um pedido de ajuda do médico Jay Achar, dos Médicos Sem Fronteiras, à divisão da Google criada para responder a crises humanitárias e outras situações de catástrofe.
Um dos maiores problemas que este médico encontrava no tratamentos dos doentes de Ébola era a necessidade constante de recolher informação sobre os pacientes, que normalmente eram escritas em papel e depois ditadas para fora das instalações.
Para além deste método arcaico, que era necessário pois estes papeis não podiam sair destas instalações por terem estado em contacto com a doença, havia a necessidade constante de aceder a outras informações sobre estes doentes, como os resultados das últimas análises e algum do seu historial clínico.
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A resposta da Google surgiu na forma de um tablet que está protegido por uma capa de policarbonato, que pode ser facilmente mergulhado numa solução de cloro, para assim ser desinfectado e limpo, podendo depois ser transportado para fora dos locais onde os doentes infectados com Ébola estão.
Este tablet, que corre Android, permite aos médicos recolherem informação vital sobre os pacientes e transmiti-la, via wireless, para um servidor central.
Este servidor é também uma das peças fundamentais deste equipamento e foi fornecido pela Google. Inicialmente funcionava alimentado a baterias de mota e com algumas melhorias passou a poder funcionar alimentado por simples baterias de ião lítio.
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Uma tecnologia que consideramos tão simples e até básica no nosso dia-a-dia está agora a revolucionar a forma como os médicos em África conseguem lutar contra o Ébola e assim evitar que a catástrofe alastre.
Por vezes as mais simples ideias podem dar alguma esperança e tornar-se ferramentas essenciais para resolver problemas que se julgavam intransponíveis. A Google volta a estar associada a estas campanhas, de forma espontânea, e a apresentar soluções para ajudar a salvar vidas.

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