Por Joseph Fieber
Publicada em 11 de novembro de 2011 às 08h20
O novo Tegra 3 está na mira da indústria de games, mas será que o mundo corporativo precisa de tanto poder?
O processador dual-core Tegra 2 da Nvidia é o motor de muitos
celulares e tablets no mercado, e é similar àquele encontrado no iPad
2. Isso pode mudar em breve, de acordo com o anúncio da empresa a
respeito do Tegra 3, um processador quad-core, que irá estrear no mercado no Eee Pad Transformer Prime, da Asus. Geralmente, quanto mais, melhor, entretanto surge uma pergunta: a sua empresa realmente precisa desse titã de processamento?
Com o design baseado no processador processador ARM Cortex-A9, o Tegra 3 (codinome Kal-El) aumenta em três vezes a performance gráfica e em cinco vezes a geral, comparado ao antecessor. O resultado gráfico é devido à GPU GeForce de 12 núcleos da Nvidia, que trabalha na renderização dinâmica de texturas e luzes em ambientes 3D de alta resolução, além de permitir execução de vídeos com resolução 1080p a 40 FPS (quadros por seg). Rodando a 1.3 GHz, esse poder adicional vem principalmente da dupla adicional de núcleos, ganha um empurrão ao melhorar a largura de banda de memória em três vezes e ao dobrar a velocidade do processador de sinais de imagem.
Ok, o que isso significa?
A Nvidia é mais conhecida por placas gráficas de alto desempenho para PCs, e o maior uso dessas peças é voltado para games. Títulos populares como Battlefield e Modern Warfare dependem de uma renderização realística em um ambiente 3D altamente dinâmico, que requer muito poder de processamento gráfico. A empresa é especialista em levar esse tipo de equipamento para desktops e laptops, logo não é surpresa que o último chip da fabricante incluísse essas capacidades. O Tegra 3 será o centro de muitos dispositivos multimídia em um futuro próximo, exatamente por essas características.
Logo, por que uma empresa estaria interessada em um aparelho “parrudo” como esse? A performance de um software corporativo nos processadores atuais, geralmente, é bem aceitável. Claro, há ainda muito que pode ser feito para melhorar a funcionalidade do software, e muitas dessas melhorias requerem mais poder. Entretanto, isso ainda deve demorar um pouco. Sendo assim, para o ambiente das empresas atuais, o Tegra 3 é o mesmo que servir mais um copo que já transbordou.
O que depõe a favor do tabletA razão pela qual as companhias devem prestar atenção a dispositivos com Tegra 3 tem a ver menos com o poder de processamento e mais com o baixo consumo de energia. O chip utiliza uma tecnologia chamada Variable Symmetric Multiprocessing (vSMP ou Multiprocessamento Simétrico Variável, em tradução livre), que adiciona um quinto processador ao conjunto, rodando a 500 MHz.
Essa peça de baixo consumo pode ser utilizada para completar tarefas que exigem menos memória, como tocar música em segundo plano, navegar em sites simples, ou atualizar dados em segundo plano. Quando as tarefas não demandam muito, os quatro processadores principais são desligados. Já em atividades mais complexas, como navegação multitarefa, games ou sites com muito conteúdo gráfico, a situação se inverte e o quinto processador é desativado. Isso proporciona uma economia de bateria de até 61%, de acordo com a Nvidia, permitindo uma vida útil estimada de até 12 horas para o Transformer Prime.
Para muitos que estão no mundo corporativo, a utilização frequente de celulares e tablets requer recargas periódicas ao decorrer do dia. Ao mesmo tempo, precisamos de aparelhos finos e leves, e baterias maiores não são uma opção. Apesar do não vermos inicialmente o propósito de um processador quad-core para aparelhos móveis empresariais, o Tegra 3 prova que potência nem sempre tem como consequência uma bateria que dure menos. Ao final, restam poucas dúvidas que ele será muito utilizado nos aparelhos que estão por vir.
Com o design baseado no processador processador ARM Cortex-A9, o Tegra 3 (codinome Kal-El) aumenta em três vezes a performance gráfica e em cinco vezes a geral, comparado ao antecessor. O resultado gráfico é devido à GPU GeForce de 12 núcleos da Nvidia, que trabalha na renderização dinâmica de texturas e luzes em ambientes 3D de alta resolução, além de permitir execução de vídeos com resolução 1080p a 40 FPS (quadros por seg). Rodando a 1.3 GHz, esse poder adicional vem principalmente da dupla adicional de núcleos, ganha um empurrão ao melhorar a largura de banda de memória em três vezes e ao dobrar a velocidade do processador de sinais de imagem.
Ok, o que isso significa?
A Nvidia é mais conhecida por placas gráficas de alto desempenho para PCs, e o maior uso dessas peças é voltado para games. Títulos populares como Battlefield e Modern Warfare dependem de uma renderização realística em um ambiente 3D altamente dinâmico, que requer muito poder de processamento gráfico. A empresa é especialista em levar esse tipo de equipamento para desktops e laptops, logo não é surpresa que o último chip da fabricante incluísse essas capacidades. O Tegra 3 será o centro de muitos dispositivos multimídia em um futuro próximo, exatamente por essas características.
Logo, por que uma empresa estaria interessada em um aparelho “parrudo” como esse? A performance de um software corporativo nos processadores atuais, geralmente, é bem aceitável. Claro, há ainda muito que pode ser feito para melhorar a funcionalidade do software, e muitas dessas melhorias requerem mais poder. Entretanto, isso ainda deve demorar um pouco. Sendo assim, para o ambiente das empresas atuais, o Tegra 3 é o mesmo que servir mais um copo que já transbordou.
O que depõe a favor do tabletA razão pela qual as companhias devem prestar atenção a dispositivos com Tegra 3 tem a ver menos com o poder de processamento e mais com o baixo consumo de energia. O chip utiliza uma tecnologia chamada Variable Symmetric Multiprocessing (vSMP ou Multiprocessamento Simétrico Variável, em tradução livre), que adiciona um quinto processador ao conjunto, rodando a 500 MHz.
Essa peça de baixo consumo pode ser utilizada para completar tarefas que exigem menos memória, como tocar música em segundo plano, navegar em sites simples, ou atualizar dados em segundo plano. Quando as tarefas não demandam muito, os quatro processadores principais são desligados. Já em atividades mais complexas, como navegação multitarefa, games ou sites com muito conteúdo gráfico, a situação se inverte e o quinto processador é desativado. Isso proporciona uma economia de bateria de até 61%, de acordo com a Nvidia, permitindo uma vida útil estimada de até 12 horas para o Transformer Prime.
Para muitos que estão no mundo corporativo, a utilização frequente de celulares e tablets requer recargas periódicas ao decorrer do dia. Ao mesmo tempo, precisamos de aparelhos finos e leves, e baterias maiores não são uma opção. Apesar do não vermos inicialmente o propósito de um processador quad-core para aparelhos móveis empresariais, o Tegra 3 prova que potência nem sempre tem como consequência uma bateria que dure menos. Ao final, restam poucas dúvidas que ele será muito utilizado nos aparelhos que estão por vir.
PC World/EUA
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