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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Rinoceronte negro ocidental está oficialmente extinto, de acordo com Lista Vermelha da IUCN



A atualização da Lista Vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês) mostrou que o rinoceronte negro ocidental (Diceros bicornis longipes) está oficialmente extinto. A espécie tinha como habitat natural a região de Camarões na África ocidental. Especialistas avaliam que um dos motivos para a extinção é o tráfico de chifres, prática que também coloca em risco outras espécies de rinocerontes.

A organização responsável por divulgar a lista afirmou que, apesar dos esforços ambientalistas de preservação das espécies, cerca de 25% dos mamíferos correm risco de extinção. Outras subespécies que está correndo risco são o rinoceronte branco na África Central (Ceratotherium simum cottoni), classificado como possivelmente extinta, o rinoceronte javanês (Rhinoceros sondaicus), já quase desaparecendo, além de outras subespécies dessas mesmas famílias. O rinoceronte javanês só não é considerado extinto por existir uma pequena comunidade da espécie em Java. Porém, essa população está em declínio.

A IUCN criticou a falta de apoio político aos esforços de conservação dos habitats dos animais. A organização explica que o motivo para a sua extinção se dá principalmente pela caça ilegal para obter os chifres dos animais. Existe uma teoria que substâncias dos chifres sejam terapêuticas contra o câncer, mas não há nada que comprove tal suposição.

A lista publicada também mostra uma nova preocupação com Madagascar, pois 40% dos seus répteis apresentam desafios na preservação. Entre estes estão inclusas espécies de camaleões, lagartixas, cobras-de-pernas e serpentes, mas a instituição tem otimismo nesses casos. As espécies que apresentam estado crítico já têm áreas de conservação.

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