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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Minas já tem 152 casos de suspeita de febre amarela e 47 mortes

Edição do dia 16/01/2017
16/01/2017 21h33 - Atualizado em 16/01/2017 21h33

No Espírito Santo, dois casos suspeitos são investigados. Quem toma vacina tem que ficar um mês sem doar sangue.

A pessoa que se vacinou contra febre amarela deve ficar quatro semanas sem doar sangue. Por isso, é importante doar antes de se imunizar. Alexandre não perdeu tempo.

“Eu tive a intenção de vir aqui para poder fazer essa doação e ajudar, porque um simples gesto desse você pode ajudar as pessoas, pode salvar a vida de uma pessoa que está doente, internada e precisa do seu sangue”, disse o engenheiro ambiental Alexandre Raposo.

“A Fundação Hemominas, como está no estado inteiro, tem um programa que vai abastecer com o sangue coletado em outras unidades a região leste do estado”, explicou Fernando Basques, diretor técnico da Hemominas.

Nesta segunda-feira (16), o governo de Minas divulgou um novo boletim: do fim de semana para cá o número de casos notificados no estado aumentou 14%. Saltou de 133 para 152. E o número de mortes passou de 38 para 47. Pelo menos 26 cidades mineiras estão na lista de municípios com prováveis casos de febre amarela.

No Espírito Santo, a Secretaria de Saúde do estado investiga dois casos suspeitos. Um em São Roque do Canaã e outro em Conceição do Castelo, que fica a cerca de 40 quilômetros da divisa com Minas Gerais.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas, a vacinação é recomendada de forma diferente para pessoas que estão na área do surto e as que estão fora da área.

“Dentro da nossa rotina, é indicado crianças acima de 9 meses de idade até 59 anos, com uma dose de intervalo no adulto entre 10 anos e a criança com reforço com 4 anos de idade. Na área do surto, nós estamos trabalhando com a indicação de seis meses e pacientes acima de 59 anos de idade, discutir com a equipe de saúde”, explica Rodrigo Fabiano do Carmo, subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde.

Fora da área do surto, as pessoas ficam imunizadas com duas doses durante a vida toda. Para as gestantes e mulheres que estão amamentando, a orientação também é diferente.

“As gestantes, lactantes até o oitavo mês é contraindicado a utilização da vacina. Mas, na área do surto, a gente recomenda a discussão com a equipe de saúde e manter a vigilância para qualquer evento relacionado à vacina”, afirma o subsecretário.

Quem é alérgico a ovo não deve tomar a vacina. E se a pessoa for viajar para a região, é importante lembrar: “Após a vacina, são dez dias para a produção dos anticorpos. Então, o indicativo é tomar a vacina dez dias antes da viagem.”
E quem não se lembra se tomou...

“Quem tem a dúvida, é importante levar o cartão de vacinação na unidade de saúde. Na ausência do cartão, na área do surto, a nossa recomendação é uma dose de reforço”, diz o subsecretário.
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