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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Robson Conceição agradece a torcida

17/08/2016 07h00 - Atualizado em 17/08/2016 07h22

Robson Conceição agradece a torcida por pressão em rival: "Sentiu bastante"

Campeão olímpico no boxe, brasileiro revela inspiração em Muhammad Ali e 
diz como foi a reconstrução da sua carreira, após revés em Pequim e Londres

Por Rio de Janeiro


Um dos temas mais controversos nos Jogos Rio 2016 tem sido a participação do público brasileiro nas arenas. Enquanto alguns atletas estrangeiros têm mostrado bastante incômodo e até alguma irritação com a pressão que vem das arquibancadas, os esportistas do Brasil não têm do que reclamar. Campeão olímpico no boxe, Robson Conceição falou sobre o apoio dos torcedores presentes no Pavilhão 6 do Riocentro e é categórico ao afirmar que o francês Sofiane Oumiha sentiu a pressão na disputa da medalha de ouro (assista ao vídeo).
- Comecei a ouvir os gritos dos torcedores quando estava embaixo da arquibancada, começaram a bater, sobe a adrenalina, o coração bate muito forte e agradeço muito a torcida por esse incentivo. Essa medalha de ouro não é só minha, mas de todos os brasileiros. A torcida estava bastante animada, nota 1000. Não tem como descrever a sensação que é lutar uma olimpíada em casa. Não tinha como não sentir (a pressão). Da mesma forma que eu participei das duas últimas edições (dos Jogos) e estavam todos contra mim, senti um pouco dessa pressão e aqui foi pior ainda. Acho que ele sentiu bastante - afirmou o primeiro campeão olímpico do Brasil no boxe no SporTV.
robson conceição, boxe, brasil (Foto: REUTERS/Peter Cziborra)Robson Conceição comemora vitória e medalha de ouro no boxe (Foto: REUTERS/Peter Cziborra)

Apesar da vitória por decisão unânime dos juízes (30-27, 29-28 e 29-28), Robson Conceição revelou que esperava uma luta ainda mais fácil contra o rival francês. Aluno de Luiz Dórea, treinador de boxe de grandes campeões do MMA, como Junior Cigano, o pugilista brasileiro afirmou ainda que tem inspiração na lenda Muhammad Ali. 
- Hoje, eu tive a minha luta mais difícil, talvez, a mais dura dos Jogos Olímpicos, onde lutei com um atleta da França e que eu achava até que seria um pouco mais fácil. Mas ele demonstrou muita garra, muita vontade e queria me vencer. Só que eu me preparei bastante na Bahia, com o Luiz Dórea, onde aprendi bastante nos últimos tempos. Mas não tem como não ter visto esse grande atleta (Ali) lutando. Serviu de inspiração tanto para mim quanto para muitos outros talentos. Me inspiro muito nele, procuro colher algumas coisas do estilo dele para que eu possa obter minhas vitórias - concluiu. 

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