Organização diz que ainda há dúvida sobre dois casos registrados nos EUA.
Médicos querem mapear quais fluidos corporais podem conter o vírus.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) manifestou preocupação nesta quarta-feira com um relato de que o zika vírus foi transmitido sexualmente nos EUA e pediu mais investigações sobre o problema.
O primeiro caso de transmissão do patógeno nos Estados Unidos foi registrado em Dallas, no Texas, na terça-feira (2) por autoridades sanitárias locais. A infecção ocorreu provavelmente por sexo, e não picada de mosquito, afirmou um relatório.
"Certamente, compreendemos a preocupação. Isso precisa ser mais investigado para que se entenda a condição, a frequência e a probabilidade da transmissão sexual, além de averiguar se outros fluidos corporais estão implicados", afirmou o porta-voz da OMS, Gregory Hartl.
"Essa é apenas o segundo caso controverso de transmissão sexual", afirmou, em referência a reportagens sobre o caso de um americano que retornou do Senegal e teria infectado sua mulher.
O vírus, associadao a casos de bebês nascidos com microcefalia no Brasil, está se espalhando rapidamente pelas Americas. A OMS declarou a epidemia uma emergência internacional de saúde pública na segunda-feira (19).
O comitê de emergência da OMS para o zika vai discutir os relatos de transmissão sexual, além de outros assunto, nesta quarta-feira, diz Hartl.
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