Xiaomi Mi 5 contaria com biometria traseira e tecnologia 'Force Touch'

24 de outubro de 2015 0

Mais informações sobre o próximo flagship da Xiaomi foram disponibilizadas na manhã deste sábado, 24 de outubro, citando fontes, alegadamente, próximas aos planos da companhia chinesa ao afirmar que o modelo de elite contará, de fato, com um leitor de impressões digitais e a tecnologia inovadora Force Touch. O informante responsável pelos detalhes frescos sobre o assunto, inclusive, atua por meio do Weibo, uma das maiores redes sociais da Ásia, e também uma origem aceitável de dados acerca de companhias que possuem sede por lá, portanto é válido prestar atenção nas previsões renovadas para o futuro celular de ponta em desenvolvimento pela fabricante oriental. Infelizmente, não há imagens para retratar tais comentários.

Biometria posterior e Force Touch

Imagem: Xiaomi Mi 4, trazendo um frame metálico para a proteção da estrutura. Mi 5, da mesma forma, também traria ligas metálicas em sua construção

 

A possibilidade de haver um sensor biométrico no Xiaomi Mi 5 já foi levantada mais de uma vez pelos infiltrados nos assuntos da companhia chinesa, e tudo indica que a mesma não se apoiará na Qualcomm para implementar o leitor de impressões digitais em seu smartphone elitizado, substituindo a terceirização por um componente próprio. O que é novidade, dito pela fonte no Weibo, é a posição de tal peça, no painel posterior da estrutura do carro-chefe. Desta forma, a empresa asiática estaria fazendo precisamente o que os leitores do TudoCelular menos gostam em um dispositivo com biometria, que é utilizar a parte traseira como local de validação, provavelmente logo abaixo da câmera.

Outro tópico tratado pela origem é o Force Touch. A tecnologia, inicialmente, apresentou-se no Apple Watch e no MacBook, oferecendo mais opções à interface do iOS ao reconhecer, além do toque e longos pressionamentos, a força com que o usuário estava apertando um elemento do ambiente virtual, gerenciando de modo mais intuitivo o que acontece no sistema operacional. Há, da mesma forma, mais nomes do mercado de telefonia móvel que também desfrutam da novidade, como a Huawei e ZTE, por exemplo, então existem, realmente, boas chances da Xiaomi também experimentar o nível tridimensional de toque em seu futuro grande lançamento.

Lançamento

Imagem: Convite da Xiaomi enviado para seu evento, já realizado, no dia 19 de outubro, onde o Mi 5 não foi estrela do palco

 

Com base em outra fonte, agora citando o LeaksFly, perfil que também atua via Weibo e oferece algumas das informações mais consistentes sobre as marcas fundadas na Ásia, Xiaomi estaria planejando a realização de um evento em novembro deste ano para 'tirar o Mi 5 da cartola', subindo ao palco com o novíssimo flagship junto a todos os detalhes que o preenchem. A especulação foi feita depois da produtora asiática marcar uma festividade para 19 de outubro, porém excluir a aparição do aparelho do palco. Antes de tentar entender se é válido, ou não, considerar a data como verdadeira, relembre as possíveis especificações técnicas do modelo:

Tela de 5,2 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), 4 GB de RAM, chipset Qualcomm Snapdragon 820, trazendo processador com quatro núcleos feitos em arquitetura própria da fabricante estadunidense, além da Adreno 530 como placa gráfica, modelos de 16 GB ou 32 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal de 16 megapixels, câmera frontal de 8 megapixels, suporte ao conector universal USB Type-C e o Android 5.1.1 Lollipop como sistema operacional, modificado pela interface própria da gigante da Ásia, MIUI, provavelmente com atualização garantida para o 6.0 Marshmallow.

Note que o chipset Qualcomm Snapdragon 820 tem estreia pública marcada apenas para o começo de 2016, e tudo indica que o Xiaomi Mi 5 deve portar o componente como seu 'cérebro digital', então há duas opções distintas ao saber da suposta cerimônia de anúncio formal: a fabricante de celulares apresentará, verdadeiramente, o gadget, porém as vendas só iniciam no primeiro trimestre do próximo ano, ou a data está incorreta. De qualquer forma, aguardaremos pelos meses a seguir antes de tomar conclusões sobre o assunto