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sábado, 4 de outubro de 2014

Rede social sem anúncios e rival do× Facebookvira febre; veja os bastidores do ‘Ello’


A nova rede social do momento já ganhou a simpatia dos usuários ao redor do mundo. Ello, também conhecida como a rede "anti-Facebook", ainda está em fase de testes, mas isso não parece ser um problema para os usuários, uma vez que o número de pedidos de convites já chega a 40 mil por hora.
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Paul Budnitz, cofundador e atual chefe executivo do Ello (Foto: divulgação/paulbudnitz.com/)Paul Budnitz, cofundador e atual chefe executivo do× Ello em loja de toy art (Foto: Divulgação/Budnitz)
Para entrar no site, você precisa ser convidado. Processo que lembra o início do× Orkut em 2004, e vem ganhando status de febre, como ocorreu há dez anos com a rede social do× Google. Em conversa com o TechTudo, Paul Budnitz, cofundador e atual chefe executivo do× Ello, disse acreditar que manter o aspecto comunitário dentro da rede social é muito importante, e devido a prática dos convites, isso tem funcionado bem até o momento.
"A Ello está crescendo, mas o que chama a atenção é o quão bem comportados são os nossos convidados. Apesar de existir sempre algum problema, quase não vemos isso na nossa página, as pessoas realmente respeitam a comunidade", diz× Budnitz. O site recebe raras denúncias sobre posts enviadas por e-mail. 
Sem anúncios
A ideia do site surgiu há um ano e meio, quando× Budnitz, junto com os designers Todd Berger e Lucian Fohr concluíram que as redes sociais atuais estavam cheias de anúncios que, ao se misturarem com mensagens, tornavam a entrega final ao usuário muito confusa.
O cofundador percebeu que algo estava errado quando viu um anúncio no Tumblr. "Parece que a internet virou um grande outdoor. Com o tempo comecei a achar repugnante. Há uma maneira melhor de fazer as coisas", disse à Wired na semana passada, quando o site ganhou a atenção do mundo. 
Foi pensando nisso que ele e os dois amigos decidiram criar o Ello. "Queríamos uma rede social simples, bonita e livre de anúncios, onde as pessoas possam ser quem elas desejarem e se relacionarem com quem quiserem", contou. 
Budnitz não perdeu a oportunidade de cutucar a rede social de× Zuckerberg. "As pessoas me perguntam se estamos tentando competir com o Facebook. E eu realmente acredito que o Facebook não é uma rede social, mas sim uma plataforma de publicidade. Nós somos uma rede social, e isso é tudo que fazemos. Já o Facebook está lá para os anúncios", criticou. 
Tudo tem seu preço
Porém, a rede social pode não estar livre de continuar 100% gratuita. O cofundador contou ao TechTudo que, apesar de ser uma rede contra publicidade e pró-privacidade, o site ainda é um negócio, como outro qualquer.  Manter a principal característica de estar sempre livre de propagandas e continuar gratuita é um dos planos. Entretanto, estipula-se que, no futuro, usuários que desejarem pagar por funções especiais terão esta opção.

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