Depois de 1998, o Chile ficou 12 anos sem disputar a Copa do Mundo, perdendo as edições de 2002 e 2006
Por Agência Estado
Rio de Janeiro, RJ, 24 - No que depender do retrospecto, a seleção brasileira pode ficar bem otimista para as oitavas de final da Copa do Mundo diante do Chile, sábado, no Mineirão. O adversário é um velho freguês do Brasil e em partidas de Mundial o histórico é impecável: foram três vitórias em três partidas disputadas, todas elas já na fase de mata-mata da competição.
As outras duas vezes que o Brasil enfrentou os rivais sul-americano foram na mesma fase em que acontecerá o duelo deste ano, nas oitavas de final. Passados 36 anos daquela vitória na semifinal, o time do técnico Zagallo teria pela frente novamente os chilenos. No dia 27 de junho de 1998, a seleção bateu o Chile nas oitavas do Mundial da França por 4 a 1, com show de Cesar Sampaio e Ronaldo, autores de dois gols cada um.
Depois de 1998, o Chile ficou 12 anos sem disputar a Copa do Mundo, perdendo as edições de 2002 e 2006. Quando retornou, em 2010, teve o mesmo destino: derrota para o Brasil nas oitavas de final. Na Alemanha, a irregular seleção comandada por Dunga talvez tenha conseguido sua melhor exibição naquele torneio justamente contra os chilenos. Juan, Luis Fabiano e Robinho marcaram os gols da tranquila vitória por 3 a 0, no dia 28 de junho, que garantiu a vaga nas quartas de final, na qual os brasileiros seriam derrotados pela Holanda.
Em 2014, no entanto, o Chile parece mais forte do que nunca. Com uma seleção ofensiva comandada pelo argentino Jorge Sampaoli, o país venceu a Austrália na estreia e surpreendeu a favorita Espanha na segunda rodada. A única derrota veio na última rodada do Grupo B, para a Holanda, quando a classificação já estava garantida.
Já o time brasileiro chega às oitavas embalado por Neymar. Nas duas vezes em que o atacante do Barcelona esteve inspirado, a seleção conseguiu boas vitórias sobre Croácia (3 a 1, na estreia) e Camarões (4 a 1), com dois gols marcados pelo astro em cada uma das partidas. Quando ele esteve sumido, empate por 0 a 0 diante do México.
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