Sergipe e Rio Grande do Norte também registraram tremores. Ferreira assegura que não há relação entre os abalos, considerados comuns no Nordeste do Brasil. A maioria deles não é sentido pela população. “Pode-se considerar um abalo de risco apenas aquele que tiver mais de 6 graus na escala Richter”, diz.
Motivos
Os tremores são comuns na região em razão das fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que conectam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Conforme a Defesa Civil, de 2008 a abril de 2013, foram registrados mais de 3,8 mil abalos na falha Riacho Fundo.
Tremores de terra
Os tremores de terra em Sobral tiveram início em 2008 e não cessaram completamente. Segundo o Laboratório Sismológico da UFRN, há cinco anos a área sísmica está ativa passando por momentos de maior e menor intensidade.
Além do registrado nesta quinta-feira (24), ocorreram tremores de terra nos meses de março e maio em 2013, na Região Norte do Estado. No dia 27 de março, foram dois abalos sísmicos no distrito de Jordão. O segundo foi mais intenso, com magnitude de 2,6 graus.
Em maio, o tremor com maior intensidade foi sentido na localidade de Camilos, na divisa dos municípios de Meruoca e Alcântaras. O evento teve magnitude estimada em 2,1 graus. Nestes casos, ninguém ficou ferido.
O mais forte tremor em Sobral ocorreu em 2008, quando o abalo sísmico registrou 4,2 graus na Escala Ritcher. Por conta disso, algumas casas e comércios sofreram pequenos danos. O tremor daquele ano alcançou um raio de 200 quilômetros.
Escala Ritcher
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