07/01/2013 16h21
- Atualizado em
07/01/2013 18h38
Brennan era conselheiro antiterrorismo e substitui Petraeus após escândalo.
Ex-senador republicano Hagel entra no lugar de Panetta na Defesa.
O presidente dos EUA, Barack Obama, nomeou nesta segunda-feira (7) o conselheiro antiterrorismo da Casa Branca, John Brennan, como diretor da CIA, a principal agência de espionagem do país, em substituição a David Petraeus.
Obama também escolheu o ex-senador Chuck Hagel, de Nebraska, como novo secretário de Defesa, em substituição a Leon Panetta.
Obama destacou Brennan como uma das mais talentosas, experientes e respeitadas pessoas na área de contraterrorismo e um incansável servidor público. "John é lendário até na Casa Branca", disse Obama durante a cerimônia.
Se for confirmado pelo Senado, Brennan sucederá David Petraeus, prestigioso general de quatro estrelas, que renunciou ao seu cargo depois que uma investigação do FBI expôs uma relação extraconjugal que manteve com sua biógrafa Paula Broadwell.
Pentágono
O presidente, reeleito para um segundo mandato, disse que o republicano Hagel "é o líder que nossos soldados merecem".
Hagel "entende que os Estados Unidos se mantêm mais fortes quando permanecemos juntos com aliados e com amigos", disse Obama após as críticas feitas pelos legisladores republicanos em razão de uma suposta distância do novo chefe do Pentágono em relação a Israel.
"Não há a menor evidência de que eu seja anti-israelense", disse o próprio Hagel depois de ser nomeado.
Obama disse que Hagel, um republicano que criticou a política de seu partido na guerra do Iraque, obteve o "respeito das autoridades de segurança nacional e dos líderes militares, republicanos e democratas, incluindo eu".
O mandatário classificou Hagel de "patriota americano" e disse que ele desempenhará um papel fundamental como a primeira pessoa com patente de soldado a assumir o Departamento de Defesa.
Essas candidaturas deverão ser avaliadas pelo Senado, donde os aliados de Obama não possuem a maioria necessária para superar uma eventual obstrução republicana.
O
presidente dos EUA anuncia o novo diretor da CIA, John Brennan (à
direita) e o novo secretário de Defesa, Chuck Hagel, durante evento na
Casa Branca nesta segunda-feira (7) (Foto: Reuters)
Obama também escolheu o ex-senador Chuck Hagel, de Nebraska, como novo secretário de Defesa, em substituição a Leon Panetta.
Obama destacou Brennan como uma das mais talentosas, experientes e respeitadas pessoas na área de contraterrorismo e um incansável servidor público. "John é lendário até na Casa Branca", disse Obama durante a cerimônia.
Se for confirmado pelo Senado, Brennan sucederá David Petraeus, prestigioso general de quatro estrelas, que renunciou ao seu cargo depois que uma investigação do FBI expôs uma relação extraconjugal que manteve com sua biógrafa Paula Broadwell.
Pentágono
O presidente, reeleito para um segundo mandato, disse que o republicano Hagel "é o líder que nossos soldados merecem".
Hagel "entende que os Estados Unidos se mantêm mais fortes quando permanecemos juntos com aliados e com amigos", disse Obama após as críticas feitas pelos legisladores republicanos em razão de uma suposta distância do novo chefe do Pentágono em relação a Israel.
"Não há a menor evidência de que eu seja anti-israelense", disse o próprio Hagel depois de ser nomeado.
Obama disse que Hagel, um republicano que criticou a política de seu partido na guerra do Iraque, obteve o "respeito das autoridades de segurança nacional e dos líderes militares, republicanos e democratas, incluindo eu".
O mandatário classificou Hagel de "patriota americano" e disse que ele desempenhará um papel fundamental como a primeira pessoa com patente de soldado a assumir o Departamento de Defesa.
Essas candidaturas deverão ser avaliadas pelo Senado, donde os aliados de Obama não possuem a maioria necessária para superar uma eventual obstrução republicana.
O
presidente dos EUA anuncia o novo diretor da CIA, John Brennan (à
direita) e o novo secretário de Defesa, Chuck Hagel, durante evento na
Casa Branca nesta segunda-feira (7) (Foto: Reuters)
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