Atualizado em 16 de outubro, 2012 - 05:10 (Brasília) 08:10 GMT
Países latino-americanos lutam para atrair investimento de tecnologia
A escolha do Chile, anunciada em
setembro deste ano, como sede para o primeiro centro de dados do Google
na América Latina acirrou a disputa entre os países da região pelo
título de "Vale do Silício" regional.
Em busca do novo polo de inovação da América Latina, a BBC Mundo, site em espanhol da BBC, fez uma lista dos possíveis candidatos ao posto. Confira.
Google escolheu o Chile como seu primeiro centro de dados na América Latina
As restrições de imigração dos EUA tornam difícil para muitos estrangeiros fundar uma empresa ou trabalhar no país. O Chile, no entanto, abriu suas portas para aqueles que procuram inovar em tecnologia.
O governo do Chile tem um programa, intitulado "Start-up", que dá as boas-vindas a empresários estrangeiros e os ajuda a estabelecer uma empresa com facilidade.
O programa espera conseguir ajudar a fundar 1 mil novas empresas até o fim de 2013. O orçamento da iniciativa é de US$ 40 milhões (R$ 80 milhões).
O Kwelia, um software para ajudar os investidores do ramo imobiliário a tomar melhores decisões, o Chef Surf, serviço de ofertas de emprego para chefs, e o Kedzoh, um aplicativo para treinamento em empresas são alguns dos exemplos de start-ups mencionados pela Economist.
Lorenzo Villegas, consultor de comunicação da Colômbia, destaca a decisão do Google de ter escolhido o país para abrigar um de seus centros de processamento de dados. A companhia americana afirmou que escolheu o Chile por causa de sua infraestrutura confiável e da mão de obra qualificada.
O principal calcanhar de aquiles do Chile neste campo, de acordo com a The Economist, é que as start-ups não nascem nas universidades nem há investidores locais suficientes para apoiá-los.
Além disso, assim como em outros países da América Latina, os oligopólios empresariais e a burocracia extremamente conservadora retardam a inovação, acrescentou a revista.
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