De acordo com os novos dados do Relatório de Transparência, que a empresa publica semestralmente, as autoridades portuguesas fizeram 161 pedidos só no primeiro semestre de 2011, respeitantes a 323 contas de utilizador – o Google acedeu, pelo menos em parte, a metade. Já no segundo semestre, foram feitos 147 pedidos, que abrangiam no total de 196 contas de utilizador – desta feita, a empresa aceitou apenas 29%.
Os números permitem ainda recuar até ao segundo semestre de 2009. Porém, para os anos anteriores a 2011, são apenas listados os pedidos feitos e não o número de contas afectadas (um pedido pode conter solicitações para mais do que uma conta). As autoridades portuguesas fizeram 45 pedidos nos últimos seis meses de 2009, 73 entre Janeiro e Junho de 2010 e ainda 92 entre Julho e Dezembro desse ano.
O PÚBLICO contactou a empresa, que disse não fornecer mais dados para além dos que divulga no relatório.
Em 2011, os EUA (o segundo país do mundo com mais cibernautas, a seguir à China) foram, de longe, o país que mais pediu dados de utilizador: 23.300 contas foram alvo do interesse das autoridades (e 93% dos pedidos foram aceites). Seguiram-se a Índia (5866 contas de utilizador) e a Alemanha (3786). Portugal surge em 12º lugar dos 28 países listados, entre Taiwan (570 contas) e a Argentina (389).
Remoção de conteúdos
O Relatório de Transparência dá ainda conta dos pedidos de remoção de conteúdos. Desde 2009, há registos de pedidos portugueses em três semestres: no 1.º semestre de 2010 e nos dois semestres de 2011. Os números não são detalhados (a empresa só revela pormenores para os casos mais graves), mas, em cada semestre, registaram-se sempre menos de dez casos.
As solicitações foram feitas tanto por tribunais portugueses (nestes casos, o Google acatou todos os pedidos) como por outras entidades (como o Governo ou a polícia, o relatório não especifica) – destes pedidos não judiciais, que foram todos feitos na primeira metade do ano passado, o Google só deu seguimento a metade.
Já em 2008, ainda antes de o Google compilar esta informação, a empresa tinha acatado uma ordem judicial portuguesa para remover um blogue alojado no serviço Blogger. Aquele que ficou conhecido como o caso do blogger da Póvoa foi o primeiro episódio do género em Portugal: um tribunal ordenou então a suspensão de um blogue anónimo, que publicava textos e fotomontagens sobre o presidente e o vice-presidente da câmara da Póvoa de Varzim
Os números permitem ainda recuar até ao segundo semestre de 2009. Porém, para os anos anteriores a 2011, são apenas listados os pedidos feitos e não o número de contas afectadas (um pedido pode conter solicitações para mais do que uma conta). As autoridades portuguesas fizeram 45 pedidos nos últimos seis meses de 2009, 73 entre Janeiro e Junho de 2010 e ainda 92 entre Julho e Dezembro desse ano.
O PÚBLICO contactou a empresa, que disse não fornecer mais dados para além dos que divulga no relatório.
Em 2011, os EUA (o segundo país do mundo com mais cibernautas, a seguir à China) foram, de longe, o país que mais pediu dados de utilizador: 23.300 contas foram alvo do interesse das autoridades (e 93% dos pedidos foram aceites). Seguiram-se a Índia (5866 contas de utilizador) e a Alemanha (3786). Portugal surge em 12º lugar dos 28 países listados, entre Taiwan (570 contas) e a Argentina (389).
Remoção de conteúdos
O Relatório de Transparência dá ainda conta dos pedidos de remoção de conteúdos. Desde 2009, há registos de pedidos portugueses em três semestres: no 1.º semestre de 2010 e nos dois semestres de 2011. Os números não são detalhados (a empresa só revela pormenores para os casos mais graves), mas, em cada semestre, registaram-se sempre menos de dez casos.
As solicitações foram feitas tanto por tribunais portugueses (nestes casos, o Google acatou todos os pedidos) como por outras entidades (como o Governo ou a polícia, o relatório não especifica) – destes pedidos não judiciais, que foram todos feitos na primeira metade do ano passado, o Google só deu seguimento a metade.
Já em 2008, ainda antes de o Google compilar esta informação, a empresa tinha acatado uma ordem judicial portuguesa para remover um blogue alojado no serviço Blogger. Aquele que ficou conhecido como o caso do blogger da Póvoa foi o primeiro episódio do género em Portugal: um tribunal ordenou então a suspensão de um blogue anónimo, que publicava textos e fotomontagens sobre o presidente e o vice-presidente da câmara da Póvoa de Varzim
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