Introdução
O Android é, sob
diversos ângulos, uma antítese do iPhone. Enquanto a Apple optou por
manter um controle estrito sob sua plataforma, controlando tanto o
hardware quanto o software, impondo restrições aos desenvolvedores e
controlando a distribuição dos aplicativos, o Google optou por seguir o
caminho oposto, criando um sistema aberto e incentivando a criação de
aplicativos para a plataforma, inclusive com prêmios em dinheiro.
Grande parte da estratégia em torno do
Android é centrada no desenvolvimento de aplicativos por parte de
outras empresas e programadores independentes. O Google entendeu que,
assim como nos desktops, as plataformas de smartphones estão se
consolidando e o mais importante passou a ser os aplicativos e não
apenas o hardware ou as funções básicas do sistema. Tendo isso em
mente, faz sentido que, sendo o último a entrar no mercado, o Google
tenha investido pesado, montando uma grande equipe de desenvolvimento,
investindo em contatos com fabricantes e na divulgação do sistema e
incentivando a participação externa.
Enquanto a Apple tenta restringir os
desenvolvedores, com medo de que aplicativos ruins possam prejudicar a
imagem da plataforma, o Google adotou uma atitude liberal,
disponibilizando as ferramentas e deixando que a coisa flua
naturalmente. Você mesmo pode baixar o SDK no http://developer.android.com e começar a estudar o sistema usando seu próprio PC, sem nem mesmo precisar de um smartphone baseado na plataforma.
Entra em cena, então, o Android Market, que faz o papel de canal de distribuição, assumindo a função que no mundo Apple pertence à AppStore.
Ele serve como um repositório central de softwares para a plataforma,
permitindo que eles sejam instalados rapidamente. Em julho de 2010 o
Android Market já atingiu a marca de 100.000 aplicativos, um número que
deve continuar crescendo rapidamente.
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