domingo, 10 de julho de 2011 7:41
Carlos Tadeu
especial para o Diário
O Brasil está novamente na final da Liga Mundial de Vôlei. Ontem, em Gdansk, na Polônia, os comandados de Bernardinho derrotaram na semifinal a Argentina por 3 sets a 0 (25/22, 42/40 e 25/23) e enfrentam hoje na decisão, às 15h (de Brasília), a Rússia, que bateu a Polônia por 3 sets a 1 (25/22, 25/22, 22/25 e 25/17). A partida decisiva será transmitida ao vivo pelo canal SporTV.
Os hermanos se recuperaram e, com duas falhas na recepção brasileira, fizeram 11 a 9. Os brasileiros não se abateram e viraram (13 a 12) com o oposto Theo, maior pontuador do confronto (23 acertos). No fim da parcial, o time de Bernardinho abriu 22 a 17, permitiu a reação adversária, mas fechou em 25 a 22, com bloqueio duplo de Giba e Lucão.
O segundo set foi histórico e equilibrado desde o início. A maior vantagem foi argentina (19 a 16), mas o Brasil conseguiu a igualdade (19 a 19). Depois, uma interminável troca de pontos fez a parcial parecer que nunca terminaria. Após a maratona, prevaleceu a experiência do Brasil, que fechou em impressionantes 42 a 40, com Theo explorando o bloqueio.
O Brasil também encontrou resistência dos argentinos no terceiro set, mas mostrou superioridade para fechar em 25 a 23 - no bloqueio do levantador Bruninho - e seguir sonhando com o decacampeonato da Liga Mundial.
Bernardinho pede calma diante da regularidade do adversário
Pelo segundo ano seguido e o quinto na história da competição, a Rússia será a adversária do Brasil na decisão da Liga Mundial de Vôlei. A vitória dos russos na semifinal diante da anfitriã Polônia teve como destaque o oposto Mikaylov, que marcou 24 pontos.
Nos quatro confrontos decisivos que já teve com a Rússia na Liga Mundial, o Brasil venceu três, em 1993, 2007 e 2010, e perdeu apenas um, na temporada 2002. No retrospecto geral, são 89 jogos e 43 vitórias do Brasil.
"A Rússia é um time de muita força física, que baseia seu jogo na regularidade e na força do saque e bloqueio. Será um jogo em que precisaremos tirá-los da frieza com que costumam jogar e teremos de ter paciência para forçá-los a cometer erros", declarou Bernardinho.
"O Muserskiy é um central muito alto (2,18m) e merece muita atenção, assim como o oposto Mikaylov, que sempre pontua muito e é extremamente regular", completou.
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