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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cloud: falta de comunicação é barreira no Brasil




Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing
:: Da redação :: 13/06/2011
Um em cada cinco executivos diz que é impossível gerenciar os diferentes serviços em nuvens dentro de suas organizações, enquanto outros 60% estão preocupados com a expansão das nuvens – a adoção não gerenciada de serviços em nuvens públicas dentro de uma organização, revela estudo divulgado pela Avanade, joint-venture entre a Microsoft e a Accenture.


O levantamento constata ainda que um entre cada cinco participantes diz ter pessoalmente comprado um serviço de nuvem sem o conhecimento do departamento de TI. Ao mesmo tempo em que 60% das empresas relatam ter políticas que proíbam tais ações, os participantes dizem que não existem impedimentos reais para a compra de serviços de nuvem. De fato, 29% relatou não existir quaisquer ramificações enquanto 48% diz que tratar-se apenas de um aviso.

Os executivos de TI e tomadores de decisões brasileiros, por exemplo, preveem que o orçamento deles aumentará no próximo ano. Enquanto 81% dos participantes dizem que esse item deverá aumentar, apenas 13% dizem que ele deve continuar o mesmo e 6% prevê a redução do orçamento. Seguindo a tendência de investimentos nessa área, 88% das empresas pesquisadas estão investindo na preparação e reciclagem de suas equipes para Cloud Computing, além de novas contratações para reforçar a área de TI. A pesquisa também revela um abismo na comunicação. Um quarto dos executivos relatou não possuir um canal aberto de comunicação com os líderes de departamentos e unidades empresariais que podem estar provisionando seus próprios serviços de nuvem.

Em termos de adoção geral da computação em nuvem, a pesquisa descobriu que 74% das empresas estão usando alguma forma de serviço em nuvem atualmente – um crescimento de 23% na adoção desde a pesquisa da Avanade de setembro de 2009. Dessas organizações que ainda não implementaram Cloud Computing, três quartos garante que não tardará a fazer isso.

O estudo mostra ainda que as implementações de nuvens privadas estão crescendo – especialmente onde operações internas críticas e diferenciadoras, bem como serviços aos clientes, são necessárias. Atualmente, 43% das empresas relata utilizar nuvens privadas, enquanto que 34% diz que irá começar a fazê-lo nos próximos 12 meses.

Um total de 78% dos participantes no Brasil sabe o que é um serviço privado para a computação em nuvem e 72% acredita que esse tipo de solução seja parte de suas estratégias de TI. Um total de 59% já usa esse modelo atualmente. Dos participantes do país, 88% acredita que serviços privados sejam mais seguros que os serviços públicos – apenas 3% acredita que não e 9% não sabe a diferença.

Além disso, as empresas estão caminhando para algo mais do que a escolha dos funcionários internos por serviços em nuvem para utilização com clientes externos. Muitas empresas relatam já estar utilizando a computação em nuvem para fornecer novos produtos e serviços a seus clientes, enquanto mais de 20% dos executivos acreditam que a computação em nuvem aumentará suas receitas.

Como resultado do uso das facilidades e serviços tecnológicos na nuvem, 69% dos participantes disse estar criando novos serviços e produtos para seus clientes por meio da Computação em Nuvem no Brasil, o que demonstra a flexibilidade e a facilidade de uso dessa tecnologia.

A pesquisa “A computação de nuvem amadureceu?” foi realizada pela Kelton Research, uma empresa do setor e independente, em março e abril de 2011 e ouviu 573 altos executivos, tomadores de decisões de TI e líderes de unidades empresariais em grandes empresas localizadas em 18 países da América do Norte, Américo da Sul, Europa e Ásia-Pacífico.


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