Sexta-feira, 24/06/2011, 03h13
Quinze anos se passaram e a morte do ex-tesoureiro do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL), o empresário Paulo César Farias continua impune e cercada de mistérios. PC - como era conhecido o empresário alagoano - foi encontrado morto ao lado da namorada Suzana Marcolino, na manhã do dia 23 de junho de 1996, véspera do São João.
Na época, PC estava em liberdade condicional e figurava com réu em inúmeros processos por crimes financeiros, sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Tinha audiências marcadas e poderia fazer revelações comprometedoras sobre a participação de outras pessoas nas atividades ilícitas que comandava. Por isso, sua morte foi investigada também como queima de arquivo.
No entanto, a primeira versão para o caso - apresentada pelo delegado Cícero Torres e pelo legista Badan Palhares, com o aval de um grupo de legistas locais - foi de crime passional. Para os defensores dessa tese, Suzana teria matado PC e depois se suicidado. Essa versão foi contestada pelo médico George Sanguinetti e depois derrubada por uma equipe de peritos convocados para atuar no caso, fornecendo às autoridades policiais um contra laudo.
A investigação feita em 1998 pela equipe dos peritos Daniel Munhoz, da Universidade de São Paulo (USP) e Genival Veloso de França, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), derrubou a tese de crime passional e concluiu pela tese de duplo homicídio. Com isso, uma nova investigação teve início, tendo à frente os delegados Antônio Carlos Azevedo Lessa e Alcides Andrade, que contaram também com a colaboração do perito Ailton Vila Nova.
Foi com base na segunda perícia, que os delegados Antônio Carlos Lessa e Alcides Andrade indiciaram os seguranças de PC Farias. (Maceió/AE)
Na época, PC estava em liberdade condicional e figurava com réu em inúmeros processos por crimes financeiros, sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Tinha audiências marcadas e poderia fazer revelações comprometedoras sobre a participação de outras pessoas nas atividades ilícitas que comandava. Por isso, sua morte foi investigada também como queima de arquivo.
No entanto, a primeira versão para o caso - apresentada pelo delegado Cícero Torres e pelo legista Badan Palhares, com o aval de um grupo de legistas locais - foi de crime passional. Para os defensores dessa tese, Suzana teria matado PC e depois se suicidado. Essa versão foi contestada pelo médico George Sanguinetti e depois derrubada por uma equipe de peritos convocados para atuar no caso, fornecendo às autoridades policiais um contra laudo.
A investigação feita em 1998 pela equipe dos peritos Daniel Munhoz, da Universidade de São Paulo (USP) e Genival Veloso de França, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), derrubou a tese de crime passional e concluiu pela tese de duplo homicídio. Com isso, uma nova investigação teve início, tendo à frente os delegados Antônio Carlos Azevedo Lessa e Alcides Andrade, que contaram também com a colaboração do perito Ailton Vila Nova.
Foi com base na segunda perícia, que os delegados Antônio Carlos Lessa e Alcides Andrade indiciaram os seguranças de PC Farias. (Maceió/AE)
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