Por PC World/EUA
Publicada em 20 de maio de 2011 às 13h51
Desenvolvida com universidade americana, PhotoDNA cria assinatura digital para fotos e permite encontrar também crianças desaparecidas.
O Facebook vai usar uma tecnologia de análise de imagens chamada PhotoDNA – cuja invenção teve a participação da Microsoft – para encontrar pornografia infantil na rede social, afirmou a empresa na quinta-feira (19/5) por meio de um vídeo no YouTube.
A maior rede social do mundo vai analisar, com o PhotoDNA, todas as imagens carregadas no site para ajudar a encontrar e bloquear imagens que mostram pornografia infantil. A tecnologia também vai ajudar o Facebook a informar ocorrências ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, na sigla em inglês) e à polícia, para que possam ser tomadas ações imediatas, explicou Chris Sonderby, assistente do conselho geral do Facebook.
A Microsoft trabalhou na criação do PhotoDNA ao lado da Universidade Darthmouth, de New Hampshire (EUA). O software foi então licenciado de forma gratuita ao NCMEC para uso em um programa de combate à distribuição de pornografia infantil online. A própria Microsoft começou a implantar a tecnologia PhotoDNA no Bing e no SkyDrive, incluindo as imagens publicadas no SkyDrive via Hotmail, afirmou a empresa, em blog.
Assinatura digital
O PhotoDNA opera por meio da criação de uma assinatura para cada imagem. Essa assinatura assemelha-se a uma impressão digital e é comparada a imagens conhecidas. A assinatura é criada mediante um processo que primeiro converte a imagem para preto e branco, depois muda seu tamanho e a ajusta para uma grade de células. Em cada célula, analisam-se as mudanças de brilho. Isso faz com que a descoberta de imagens equivalentes seja muito mais fácil e “encontrar a agulha no palheiro” seja possível, de acordo com a Microsoft.
Até agora a Microsoft afirma ter avaliado mais de 2 bilhões de imagens em seus serviços usando as assinaturas PhotoDNA fornecidas pelo NCMEC. O trabalho levou à identificação de mais de mil ocorrências no SkyDrive e 1.500 ocorrências por meio da indexação de busca de imagens do Bing. A Microsoft espera que a adoção, pelo Facebook, do PhotoDNA sirva como incentivo para que outros provedores de serviço online se juntem ao programa de PhotoDNA do NCMEC, de acordo com o blog. Outros serviços já pensam em aderir agora mesmo, afirmou.
Quando mais empresas descobrirem e começarem a usar esse tipo de ferramentas, melhor, afirmou uma porta-voz da Fundação Mundial para a Infância, entidade que trabalha para melhorar as condições de vida de crianças vulneráveis e exploradas. O fato de o Facebook utilizá-la é um bom sinal, já que muitas pessoas visitam o site, completou.
A maior rede social do mundo vai analisar, com o PhotoDNA, todas as imagens carregadas no site para ajudar a encontrar e bloquear imagens que mostram pornografia infantil. A tecnologia também vai ajudar o Facebook a informar ocorrências ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, na sigla em inglês) e à polícia, para que possam ser tomadas ações imediatas, explicou Chris Sonderby, assistente do conselho geral do Facebook.
A Microsoft trabalhou na criação do PhotoDNA ao lado da Universidade Darthmouth, de New Hampshire (EUA). O software foi então licenciado de forma gratuita ao NCMEC para uso em um programa de combate à distribuição de pornografia infantil online. A própria Microsoft começou a implantar a tecnologia PhotoDNA no Bing e no SkyDrive, incluindo as imagens publicadas no SkyDrive via Hotmail, afirmou a empresa, em blog.
Assinatura digital
O PhotoDNA opera por meio da criação de uma assinatura para cada imagem. Essa assinatura assemelha-se a uma impressão digital e é comparada a imagens conhecidas. A assinatura é criada mediante um processo que primeiro converte a imagem para preto e branco, depois muda seu tamanho e a ajusta para uma grade de células. Em cada célula, analisam-se as mudanças de brilho. Isso faz com que a descoberta de imagens equivalentes seja muito mais fácil e “encontrar a agulha no palheiro” seja possível, de acordo com a Microsoft.
Até agora a Microsoft afirma ter avaliado mais de 2 bilhões de imagens em seus serviços usando as assinaturas PhotoDNA fornecidas pelo NCMEC. O trabalho levou à identificação de mais de mil ocorrências no SkyDrive e 1.500 ocorrências por meio da indexação de busca de imagens do Bing. A Microsoft espera que a adoção, pelo Facebook, do PhotoDNA sirva como incentivo para que outros provedores de serviço online se juntem ao programa de PhotoDNA do NCMEC, de acordo com o blog. Outros serviços já pensam em aderir agora mesmo, afirmou.
Quando mais empresas descobrirem e começarem a usar esse tipo de ferramentas, melhor, afirmou uma porta-voz da Fundação Mundial para a Infância, entidade que trabalha para melhorar as condições de vida de crianças vulneráveis e exploradas. O fato de o Facebook utilizá-la é um bom sinal, já que muitas pessoas visitam o site, completou.
(Mikael Ricknäs)
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